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Sarri afirma não ter visto Guardiola e evita falar sobre possível demissão

Para Maurizio Sarri, Manchester City jogou um "futebol fantástico" na goleada por 6 a 0 sobre o Chelsea - Carl Recine/Reuters
Para Maurizio Sarri, Manchester City jogou um "futebol fantástico" na goleada por 6 a 0 sobre o Chelsea Imagem: Carl Recine/Reuters

10/02/2019 20h15

O técnico do Chelsea, Mauricio Sarri, negou ter se recusado a cumprimentar Josep Guardiola, comandante do Manchester City, depois da histórica derrota por 6 a 0, no Etihad Stadium, pela 26ª rodada do Campeonato Inglês, neste domingo (10). 

"Sequer o vi. Fui embora, sem mais. Vocês sabem que eu tenho uma boa relação com ele", afirmou Sarri, na entrevista coletiva.

O técnico italiano esclareceu assim o incidente ocorrido no término da partida, quando Guardiola se dirigiu ao banco de reservas do adversário e estendeu a mão para Sarri, que foi embora sem cumprimentá-lo. O ex-jogador Gianfranco Zola, assistente do compatriota no Chelsea, foi quem conversou com o adversário.

Na sua coletiva, momentos antes, o próprio Guardiola já havia minimizado o episódio, afirmando não ter problemas com Sarri e que Zola havia dito para ele que o técnico do Chelsea não o viu.

Perguntado sobre seu futuro no Chelsea, Sarri também desconversou. "Não sei, não sei se vão me demitir. É uma pergunta para o clube", afirmou. "Estou preocupado com o meu time. Estou preocupado com o desempenho, mas meu trabalho está sempre em risco, então não estou preocupado. Você tem que perguntar ao clube." 

Ao contrário da derrota por 4 a 0 para o Bournemouth, quando teve uma longa conversa com o elenco antes de atender os jornalistas, Sarri foi rápido desta vez. Perguntado se seu estilo de jogo não está dando certo, o italiano negou e disse que não viu seu estilo característico na partida de hoje. "No começo da temporada, funcionou. Agora, nós precisamos apenas entender as razões pelas quais não está funcionando agora. Nós precisamos entender essas razões." 

"Não é fácil. No começo, nós jogávamos melhor fora do que em casa. Agora, jogamos melhor como mandantes do que como visitantes. Alguma coisa está mudando. Não sou capaz de ver a razão, mas precisamos trabalhar para isso. Meu objetivo é jogar meu futebol, não mudar outro futebol porque no momento estamos jogando outro", completou. 

O treinador também não citou dificuldade de motivação como um dos problemas da equipe durante a goleada. "Durante a semana, minha sensação era muito boa. Ontem, durante a reunião, foi muito bom, durante o aquecimento, estava tudo bem, então acho que a motivação estava no nível certo", analisou.

"Nós começamos bem, mas cedemos o gol após quatro minutos de uma maneira estúpida. Naquele momento, nós precisávamos nos manter no jogo, e não fizemos isso porque cometemos muitos erros contra os adversários errados. Eles jogaram um futebol fantástico, hoje", completou. 

Com uma vitória para cada lado no Campeonato Inglês, os dois clubes se enfrentarão no próximo dia 24 de fevereiro, na final da Copa da Liga Inglesa, em Wembely.