Alonso crê que volta à F-1 é improvável, mas diz: "Porta não está fechada"
Abu Dhabi, 22 nov (EFE).- O espanhol Fernando Alonso (McLaren), que no próximo domingo fará sua despedida da Fórmula 1 no Grande Prêmio de Abu Dhabi, disse que voltar à categoria, como fizeram outros pilotos, é improvável, mas deixou no ar a possibilidade de aceitar uma proposta.
"Atualmente é difícil pensar em um retorno (à Fórmula 1), mas a porta não está fechada. Acho que o primeiro motivo é não saber como vou me sentir no ano que vem", explicou Alonso, campeão mundial em 2005 e 2006.
O piloto de 37 anos, que conquistou 32 vitórias na principal categoria do automobilismo, admitiu que há o risco de sentir falta da rotina na F-1, categoria na qual estreou em 2001 a bordo de uma Minardi.
"Fiz isso toda a vida, então talvez no próximo ano em abril eu me pegue desesperado no sofá e encontre alguma maneira para voltar. Mas a ideia inicial não é essa. Na metade do ano que vem, verei como me sinto. Não sei o que o futuro trará", garantiu.
O espanhol se disse focado em conquistar a chamada 'Tríplice Coroa' do automobilismo. Depois de ter vencido o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans, ele mira as 500 Milhas de Indianápolis. "Atualmente, me concentro nos desafios que tenho, a 'Tríplice Coroa' e outras corridas que acrescentarei ao meu calendário", destacou.
Em tom de nostalgia, Alonso recordou alguns momentos especiais da carreira e apontou o GP da Europa de 2012, em Valência (Espanha), como o mais especial de sua trajetória. Na ocasião, ainda pela Ferrari, ele largou em 11º lugar e foi o vencedor.
"Em um mundo normal, nunca poderíamos voltar a vencer essa corrida. Se a repetíssemos 100 vezes, em 99 ocasiões não acabaríamos em primeiro. Foi uma execução perfeita da estratégia, fizemos boas ultrapassagens, corri muitos riscos. O carro não estava especialmente rápido, nem sequer fomos ao Q3. Acho que ultrapassei o Felipe (Massa, então seu companheiro de equipe) a dez voltas do final. Não fomos dominantes nesse dia, mas ainda assim vencemos", relatou.
Alonso enalteceu a própria importância para o automobilismo espanhol, já que é o único piloto do país a ter conquistado vitórias na Fórmula 1.
"Quando comecei, não passavam Fórmula 1 na TV na Espanha, e isso agora seria algo impensável. É algo que me orgulha muito, assim como o Príncipe das Astúrias. Esse prêmio foi uma das coisas que são tão bem avaliadas quantos as vitórias", destacou o bicampeão, que encerrou dizendo o que leva de mais especial da F-1.
"Agora, em outras categorias, você se dá conta que a Fórmula 1 é um passo muito alto. Você tenta encontrar a perfeição a cada fim de semana, a cada duas semanas, ao longo de todo o ano. Isso são as melhores lembranças", afirmou.
"Atualmente é difícil pensar em um retorno (à Fórmula 1), mas a porta não está fechada. Acho que o primeiro motivo é não saber como vou me sentir no ano que vem", explicou Alonso, campeão mundial em 2005 e 2006.
O piloto de 37 anos, que conquistou 32 vitórias na principal categoria do automobilismo, admitiu que há o risco de sentir falta da rotina na F-1, categoria na qual estreou em 2001 a bordo de uma Minardi.
"Fiz isso toda a vida, então talvez no próximo ano em abril eu me pegue desesperado no sofá e encontre alguma maneira para voltar. Mas a ideia inicial não é essa. Na metade do ano que vem, verei como me sinto. Não sei o que o futuro trará", garantiu.
O espanhol se disse focado em conquistar a chamada 'Tríplice Coroa' do automobilismo. Depois de ter vencido o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans, ele mira as 500 Milhas de Indianápolis. "Atualmente, me concentro nos desafios que tenho, a 'Tríplice Coroa' e outras corridas que acrescentarei ao meu calendário", destacou.
Em tom de nostalgia, Alonso recordou alguns momentos especiais da carreira e apontou o GP da Europa de 2012, em Valência (Espanha), como o mais especial de sua trajetória. Na ocasião, ainda pela Ferrari, ele largou em 11º lugar e foi o vencedor.
"Em um mundo normal, nunca poderíamos voltar a vencer essa corrida. Se a repetíssemos 100 vezes, em 99 ocasiões não acabaríamos em primeiro. Foi uma execução perfeita da estratégia, fizemos boas ultrapassagens, corri muitos riscos. O carro não estava especialmente rápido, nem sequer fomos ao Q3. Acho que ultrapassei o Felipe (Massa, então seu companheiro de equipe) a dez voltas do final. Não fomos dominantes nesse dia, mas ainda assim vencemos", relatou.
Alonso enalteceu a própria importância para o automobilismo espanhol, já que é o único piloto do país a ter conquistado vitórias na Fórmula 1.
"Quando comecei, não passavam Fórmula 1 na TV na Espanha, e isso agora seria algo impensável. É algo que me orgulha muito, assim como o Príncipe das Astúrias. Esse prêmio foi uma das coisas que são tão bem avaliadas quantos as vitórias", destacou o bicampeão, que encerrou dizendo o que leva de mais especial da F-1.
"Agora, em outras categorias, você se dá conta que a Fórmula 1 é um passo muito alto. Você tenta encontrar a perfeição a cada fim de semana, a cada duas semanas, ao longo de todo o ano. Isso são as melhores lembranças", afirmou.
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