Dez curiosidades sobre o clássico entre Boca Juniors e River Plate
Buenos Aires, 8 nov (EFE).- Boca Juniors e River Plate começarão neste sábado a decidir a Taça Libertadores de 2018 com uma inédita final argentina na história da competição. Separamos dez curiosidades sobre o duelo, que envolve uma das maiores rivalidades do futebol mundial.
.1. O PRIMEIRO SUPERCLÁSSICO.
O primeiro encontro aconteceu em 2 de agosto de 1908, em amistoso vencido pelo Boca. O primeiro jogo oficial, no entanto, é considerado o marco inicial da rivalidade por historiadores locais. Em 24 de agosto de 1913, o River venceu por 2 a 1, em jogo disputado no estádio do Racing, em Avellaneda. Cándido García e Antonio Ameal Pereyra marcaram para os 'Millonarios'. Marcos Mayer descontou.
.2. BOCA MANDOU CLÁSSICO NO MONUMENTAL.
Em 1984, o Boca Juniors sofreu com o veto da Bombonera, que passava por reformas que acabaram paralisadas e correu risco de desabamentos. Por isso, alugou diversas vezes o Monumental de Núñez para mandar partidas pelo Campeonato Argentino. Um dos compromissos foi justamente um duelo com o River Plate, no dia 24 de junho, que terminou empatado em 1 a 1.
.3. SUPERCLÁSSICO COM DEZ ESTRANGEIROS.
Em 6 de agosto de 1961, no Monumental, o clássico pela 12ª rodada do Argentino teve a presença de dez estrangeiros entre os 22 titulares, em meio a uma busca pelo "futebol espetáculo", dos presidentes Antonio Vespucio Liberti, do River, e Alberto J. Armando, do Boca. O jogo terminou 2 a 2, com direito a gols de dois brasileiros: Paulinho Valentim, ex-Botafogo, pelos 'Xeneizes', e Moacir, ex-Flamengo e campeão do mundo em 1958 com a seleção brasileira, pelos 'Millonarios'.
.4. VOLANTE FOI QUEM MAIS JOGOU O DUELO.
Reinaldo Merlo é o jogador que mais vezes disputou o Superclássico, 35 vezes, sempre pelo River, único clube que defendeu na carreira. O lateral-esquerdo Silvio Marzolini e o zagueiro Roberto Mouzo participaram de 29 duelos, foram quem mais atuou pelo Boca. O goleiro Hugo Gatti foi quem mais jogou com ambas as camisas, com sete jogos pelo River e 23 pelo Boca.
.5. PÊNALTI DE BRASILEIRO DECIDIU CAMPEONATO.
Boca Juniors e River Plate chegaram empatados à última rodada do Campeonato Argentino de 1962. Em jogo disputado em La Bombonera, Paulinho Valentim colocou os donos da casa na frente. Aos 40 minutos do segundo tempo, um pênalti foi marcado para os visitantes. O atacante Delém, ex-Vasco, cobrou, mas o goleiro Antonio Roma defendeu.
"Naquele dia, saí de campo escondido em um caminhão. Não podia andar pela rua. As pessoas estavam todas enlouquecidas", afirmou Roma, herói 'xeneize', que fez a defesa eterna.
.6. A MAIOR TRAGÉDIA DO SUPERCLÁSSICO.
No 23 de junho de 1968, aconteceu uma das maiores tragédias da história do futebol argentino. Depois de um empate sem gols entre River e Boca, no Monumental, um grupo de torcedores tentou sair por um dos portões, que estava trancado. Houve uma avalanche humana, e 71 pessoas morreram - em sua maioria, torcedores do 'Xeneize' - e mais de 100 ficaram feridas.
.7. MAIOR ARTILHIERO É DO RIVER.
O jogador que mais vezes marcou no Superclássico foi o atacante Ángel Labruna, que fez 22 gols, entre 1939 e 1959, sempre com a camisa do River. O maior artilheiro do Boca é Martín Palermo, que balançou a rede em 17 oportunidades.
.8. A PRIMEIRA VEZ EM PARTIDA INTERNACIONAL.
Em 10 de fevereiro de 1966, River e Boca se cruzaram pela primeira vez em uma competição internacional, justamente a Libertadores. O duelo terminou com placar de 2 a 1 a favor dos donos da casa no Monumental de Nuñez, com gols de Juan Carlos Sarnari e Daniel Carlos Bayo para o vencedor, e Ángel Clemente Rojas para o perdedor. Desde então, o destino fez com que se enfrentassem em 24 ocasiões, com dez triunfos do Boca, sete do River e sete empates.
.9. UMA VERGONHOSA SUSPENSÃO.
Em 7 de maio de 2015, pelas oitavas de final da Libertadores, o River havia vencido por 1 a 0 na partida de ida, no Monumental de Nuñez, e, na volta, os times foram para o intervalo com empate em 0 a 0 na Bombonera.
No retorno das equipes para o segundo tempo, um torcedor do Boca lançou gás de pimenta nos jogadores do River, o que culminou com distúrbios nas arquibancadas.
A suspensão do partida levou a Conmebol a decidir dar o duelo por encerrado, e os 'Millonarios' se classificaram para as quartas de final. Depois, o River avançou até a decisão e conquistou o título.
10. A MAIOR GOLEADA.
Em 23 de dezembro de 1928, depois de oito anos sem confrontos diretos, o Boca obteve a maior goleada da história do clássico ao derrotar o rival por 6 a 0, com gols de Domingo Tarasconi, Roberto Cherro e Esteban Kuko, que marcaram duas vezes cada.
Naquela tarde, a partida terminou antes dos 45 minutos do segundo tempo. O capitão do River pediu ao árbitro para encerrá-la, porque sua equipe, após três lesões, ficou com oito homens em campo.
.1. O PRIMEIRO SUPERCLÁSSICO.
O primeiro encontro aconteceu em 2 de agosto de 1908, em amistoso vencido pelo Boca. O primeiro jogo oficial, no entanto, é considerado o marco inicial da rivalidade por historiadores locais. Em 24 de agosto de 1913, o River venceu por 2 a 1, em jogo disputado no estádio do Racing, em Avellaneda. Cándido García e Antonio Ameal Pereyra marcaram para os 'Millonarios'. Marcos Mayer descontou.
.2. BOCA MANDOU CLÁSSICO NO MONUMENTAL.
Em 1984, o Boca Juniors sofreu com o veto da Bombonera, que passava por reformas que acabaram paralisadas e correu risco de desabamentos. Por isso, alugou diversas vezes o Monumental de Núñez para mandar partidas pelo Campeonato Argentino. Um dos compromissos foi justamente um duelo com o River Plate, no dia 24 de junho, que terminou empatado em 1 a 1.
.3. SUPERCLÁSSICO COM DEZ ESTRANGEIROS.
Em 6 de agosto de 1961, no Monumental, o clássico pela 12ª rodada do Argentino teve a presença de dez estrangeiros entre os 22 titulares, em meio a uma busca pelo "futebol espetáculo", dos presidentes Antonio Vespucio Liberti, do River, e Alberto J. Armando, do Boca. O jogo terminou 2 a 2, com direito a gols de dois brasileiros: Paulinho Valentim, ex-Botafogo, pelos 'Xeneizes', e Moacir, ex-Flamengo e campeão do mundo em 1958 com a seleção brasileira, pelos 'Millonarios'.
.4. VOLANTE FOI QUEM MAIS JOGOU O DUELO.
Reinaldo Merlo é o jogador que mais vezes disputou o Superclássico, 35 vezes, sempre pelo River, único clube que defendeu na carreira. O lateral-esquerdo Silvio Marzolini e o zagueiro Roberto Mouzo participaram de 29 duelos, foram quem mais atuou pelo Boca. O goleiro Hugo Gatti foi quem mais jogou com ambas as camisas, com sete jogos pelo River e 23 pelo Boca.
.5. PÊNALTI DE BRASILEIRO DECIDIU CAMPEONATO.
Boca Juniors e River Plate chegaram empatados à última rodada do Campeonato Argentino de 1962. Em jogo disputado em La Bombonera, Paulinho Valentim colocou os donos da casa na frente. Aos 40 minutos do segundo tempo, um pênalti foi marcado para os visitantes. O atacante Delém, ex-Vasco, cobrou, mas o goleiro Antonio Roma defendeu.
"Naquele dia, saí de campo escondido em um caminhão. Não podia andar pela rua. As pessoas estavam todas enlouquecidas", afirmou Roma, herói 'xeneize', que fez a defesa eterna.
.6. A MAIOR TRAGÉDIA DO SUPERCLÁSSICO.
No 23 de junho de 1968, aconteceu uma das maiores tragédias da história do futebol argentino. Depois de um empate sem gols entre River e Boca, no Monumental, um grupo de torcedores tentou sair por um dos portões, que estava trancado. Houve uma avalanche humana, e 71 pessoas morreram - em sua maioria, torcedores do 'Xeneize' - e mais de 100 ficaram feridas.
.7. MAIOR ARTILHIERO É DO RIVER.
O jogador que mais vezes marcou no Superclássico foi o atacante Ángel Labruna, que fez 22 gols, entre 1939 e 1959, sempre com a camisa do River. O maior artilheiro do Boca é Martín Palermo, que balançou a rede em 17 oportunidades.
.8. A PRIMEIRA VEZ EM PARTIDA INTERNACIONAL.
Em 10 de fevereiro de 1966, River e Boca se cruzaram pela primeira vez em uma competição internacional, justamente a Libertadores. O duelo terminou com placar de 2 a 1 a favor dos donos da casa no Monumental de Nuñez, com gols de Juan Carlos Sarnari e Daniel Carlos Bayo para o vencedor, e Ángel Clemente Rojas para o perdedor. Desde então, o destino fez com que se enfrentassem em 24 ocasiões, com dez triunfos do Boca, sete do River e sete empates.
.9. UMA VERGONHOSA SUSPENSÃO.
Em 7 de maio de 2015, pelas oitavas de final da Libertadores, o River havia vencido por 1 a 0 na partida de ida, no Monumental de Nuñez, e, na volta, os times foram para o intervalo com empate em 0 a 0 na Bombonera.
No retorno das equipes para o segundo tempo, um torcedor do Boca lançou gás de pimenta nos jogadores do River, o que culminou com distúrbios nas arquibancadas.
A suspensão do partida levou a Conmebol a decidir dar o duelo por encerrado, e os 'Millonarios' se classificaram para as quartas de final. Depois, o River avançou até a decisão e conquistou o título.
10. A MAIOR GOLEADA.
Em 23 de dezembro de 1928, depois de oito anos sem confrontos diretos, o Boca obteve a maior goleada da história do clássico ao derrotar o rival por 6 a 0, com gols de Domingo Tarasconi, Roberto Cherro e Esteban Kuko, que marcaram duas vezes cada.
Naquela tarde, a partida terminou antes dos 45 minutos do segundo tempo. O capitão do River pediu ao árbitro para encerrá-la, porque sua equipe, após três lesões, ficou com oito homens em campo.






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