Para presidente do River, Conmebol trata Gallardo como um "criminoso"
Buenos Aires, 7 nov (EFE).- O presidente de River Plate, Rodolfo D'Onofrio, disse nesta quarta-feira que a Conmebol trata o técnico da equipe, Marcelo Gallardo, "quase como um criminoso" ao proibi-lo de ir ao estádio da Bombonera neste sábado, para a partida de ida da final da Taça Libertadores, contra o Boca Juniors.
"Está no regulamento, mas deve ser modificado. Estou incomodado e mal porque chegaram a um extremo. A nossa Constituição estabelece claramente que uma pessoa pode transitar livremente por onde quiser e pode ir a um campo de jogo para ver uma partida de futebol", argumentou D'Onofrio em entrevista à "Radio Rivadavia".
"Quando aparece o direito de admissão? Quando alguém é um criminoso ou quando pode provocar uma situação que não ofereça segurança. Aplicar o direito de admissão a Gallardo, de onde vem isso? É certo que ele descumpriu um regulamento e deve ser punido, mas não chegar a este extremo no qual quase é tratado como um criminoso", acrescentou.
Gallardo foi suspenso por quatro partidas, a primeira delas sem sequer poder entrar no estádio, por ter passado instruções aos jogadores na volta das semifinais contra o Grêmio. O técnico havia sido suspenso por um jogo porque a equipe demorou mais que i habitual para retornar do intervalo.
"O River recorreu à Conmebol pelo tema Gallardo. Junto a (Daniel) Angelici (presidente do Boca), pedimos a Claudio Tapia (presidente da Associação do Futebol Argentino) para que, como representante da AFA, peça uma mudança do regulamento sobre estas questões", afirmou o dirigente.
"O River entrou tarde no segundo tempo do primeiro jogo contra o Grêmio porque (o zagueiro Gonzalo) Montiel caiu na escada rumo ao gramado, por isso sancionam o técnico. Multem o clube. Gallardo sempre teve um comportamento exemplar e não só não poderá estar no campo, com também não poderá estar no vestiário nem nas arquibancadas. Não exageremos", disse.
D'Onofrio confessou "incomodado" com esta determinação porque na Argentina "há liberdade para transitar" e acabaram "os impedimentos há muitos anos".
"Estamos em uma democracia. Há coisas que não cabem. Gallardo não cumpriu um regulamento, que cumpra a sanção, mas daí que não o permitam entrar no estádio? Ele não tratou ninguém mal, não teve problemas com um árbitro. É preciso aceitar a suspensão, mas devo colocar a questão. E não tenho dúvidas que isso vai mudar", declarou.
"Está no regulamento, mas deve ser modificado. Estou incomodado e mal porque chegaram a um extremo. A nossa Constituição estabelece claramente que uma pessoa pode transitar livremente por onde quiser e pode ir a um campo de jogo para ver uma partida de futebol", argumentou D'Onofrio em entrevista à "Radio Rivadavia".
"Quando aparece o direito de admissão? Quando alguém é um criminoso ou quando pode provocar uma situação que não ofereça segurança. Aplicar o direito de admissão a Gallardo, de onde vem isso? É certo que ele descumpriu um regulamento e deve ser punido, mas não chegar a este extremo no qual quase é tratado como um criminoso", acrescentou.
Gallardo foi suspenso por quatro partidas, a primeira delas sem sequer poder entrar no estádio, por ter passado instruções aos jogadores na volta das semifinais contra o Grêmio. O técnico havia sido suspenso por um jogo porque a equipe demorou mais que i habitual para retornar do intervalo.
"O River recorreu à Conmebol pelo tema Gallardo. Junto a (Daniel) Angelici (presidente do Boca), pedimos a Claudio Tapia (presidente da Associação do Futebol Argentino) para que, como representante da AFA, peça uma mudança do regulamento sobre estas questões", afirmou o dirigente.
"O River entrou tarde no segundo tempo do primeiro jogo contra o Grêmio porque (o zagueiro Gonzalo) Montiel caiu na escada rumo ao gramado, por isso sancionam o técnico. Multem o clube. Gallardo sempre teve um comportamento exemplar e não só não poderá estar no campo, com também não poderá estar no vestiário nem nas arquibancadas. Não exageremos", disse.
D'Onofrio confessou "incomodado" com esta determinação porque na Argentina "há liberdade para transitar" e acabaram "os impedimentos há muitos anos".
"Estamos em uma democracia. Há coisas que não cabem. Gallardo não cumpriu um regulamento, que cumpra a sanção, mas daí que não o permitam entrar no estádio? Ele não tratou ninguém mal, não teve problemas com um árbitro. É preciso aceitar a suspensão, mas devo colocar a questão. E não tenho dúvidas que isso vai mudar", declarou.





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