Uefa encobriu doping financeiro de PSG e Manchester City, acusa site
Paris, 2 nov (EFE).- O Paris Saint-Germain e o Manchester City, através de fundos de investimento do Catar e Emirados Árabes, respectivamente, receberam montantes bilionários que foram encobertos pela Uefa, segundo acusou nesta sexta-feira o site "Mediapart", baseados em documentos do "Football Leaks".
Os papéis, obtidos pelo jornal alemão "Der Spiegel" e publicados pelo parceiro francês da rede de veículos de comunicação investigativos da Europa, aponta que o PSG teve injeção de 2,7 bilhões de euros (R$ 11,3 bilhões), e os 'Citiens' receberam 1,8 bilhões de euros (R$ 7,5 bilhões).
Ainda segundo o 'Mediapart', os montantes entraram nos caixas dos clubes "de maneira fraudulenta", como forma de aumentar os respectivos orçamentos e poder pagar pelos melhores jogadores possíveis.
Para isso, conforme revelam os documentos, foram utilizados contratos fictícios de patrocínio, como o Escritório de Turismo do Catar, o que é proibido pelo Fair Play Financeiro da Uefa. De acordo com o material vazado, no entanto, o ex-presidente da entidade Michel Platini e o atual, Gianni Infantino, encobriram a manobra.
A confederação continental informou aos dois clubes que o assunto "se resolveria sem problemas", devido razões políticas, que não são detalhadas na publicação do "Mediapart".
As duas auditorias que a Uefa enviou para avaliar os contratos assinados por PSG e City apontaram valores até 1.750 vezes menor que os montantes reais.
De acordo com o site, o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy chegou a ser consultado sobre o assunto durante o período em que esteve no cargo, e interveio não apenas a favor do PSG, mas também do Manchester City.
O clube francês desmentiu, através de comunicado, as informações publicadas pelo "Mediapart", apontando sempre ter agido de acordo com as regulamentações impostas.
"Os números do contrato são conhecidas pela Uefa e pelo grande público desde 2014. Em 2014, a Uefa confirmou que nosso contrato com o Escritório de Turismo do Catar garantia a promoção e a influência do país", aponta o texto.
A direção ainda garante que se trata de um dos clubes "mais vigiados e controlados da história", desde que passou a ser propriedade da Qatar Sports Investments. Há quatro anos, o PSG pagou multa de 60 milhões de euros (R$ 252,7 milhões), por descumprir regras do Fair Play Financeiro da Uefa.
Atualmente, o clube voltou a ser investigado, pela contratação, em meados de 2017, dos atacantes Neymar e Kylian Mbappé, que custaram mais de 400 milhões de euros (R$ 1,68 bilhão).
Os papéis, obtidos pelo jornal alemão "Der Spiegel" e publicados pelo parceiro francês da rede de veículos de comunicação investigativos da Europa, aponta que o PSG teve injeção de 2,7 bilhões de euros (R$ 11,3 bilhões), e os 'Citiens' receberam 1,8 bilhões de euros (R$ 7,5 bilhões).
Ainda segundo o 'Mediapart', os montantes entraram nos caixas dos clubes "de maneira fraudulenta", como forma de aumentar os respectivos orçamentos e poder pagar pelos melhores jogadores possíveis.
Para isso, conforme revelam os documentos, foram utilizados contratos fictícios de patrocínio, como o Escritório de Turismo do Catar, o que é proibido pelo Fair Play Financeiro da Uefa. De acordo com o material vazado, no entanto, o ex-presidente da entidade Michel Platini e o atual, Gianni Infantino, encobriram a manobra.
A confederação continental informou aos dois clubes que o assunto "se resolveria sem problemas", devido razões políticas, que não são detalhadas na publicação do "Mediapart".
As duas auditorias que a Uefa enviou para avaliar os contratos assinados por PSG e City apontaram valores até 1.750 vezes menor que os montantes reais.
De acordo com o site, o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy chegou a ser consultado sobre o assunto durante o período em que esteve no cargo, e interveio não apenas a favor do PSG, mas também do Manchester City.
O clube francês desmentiu, através de comunicado, as informações publicadas pelo "Mediapart", apontando sempre ter agido de acordo com as regulamentações impostas.
"Os números do contrato são conhecidas pela Uefa e pelo grande público desde 2014. Em 2014, a Uefa confirmou que nosso contrato com o Escritório de Turismo do Catar garantia a promoção e a influência do país", aponta o texto.
A direção ainda garante que se trata de um dos clubes "mais vigiados e controlados da história", desde que passou a ser propriedade da Qatar Sports Investments. Há quatro anos, o PSG pagou multa de 60 milhões de euros (R$ 252,7 milhões), por descumprir regras do Fair Play Financeiro da Uefa.
Atualmente, o clube voltou a ser investigado, pela contratação, em meados de 2017, dos atacantes Neymar e Kylian Mbappé, que custaram mais de 400 milhões de euros (R$ 1,68 bilhão).







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