CEO de grupo de investimento nega que Piqué tenha ido à China "salvar" Davis
Xangai (China), 14 out (EFE).- De folga durante as datas Fifa, já que se aposentou da seleção espanhola, Gerard Piqué foi à China para acompanhar a parte final do Masters 1000 de Xangai em meio a polêmicas relacionadas à nova Copa Davis de tênis, torneio que passará por uma revolução a partir do ano que vem com aporte financeiro do grupo Kosmos, que tem o zagueiro do Barcelona como um presidente e fundador.
Entretanto, em entrevista concedida à Agência Efe neste domingo, o CEO do grupo de investimentos, Javier Alonso negou categoricamente que Piqué tenha ido a Xangai para salvar o torneio entre países.
"Gerard Piqué não viajou para a China para salvar a Copa Davis, criticada nesta semana por alguns dos tenistas top do mundo, porque não há nada a ser salvo, já que a histórica competição continuará existindo, com ou sem as estrelas mundiais do tênis", declarou Alonso à Efe.
Piqué presenciou neste sábado a vitória de Novak Djokovic sobre Alexander Zverev em uma das semifinais de Xangai. Em quadra, estavam dois dos jogadores que falaram negativamente sobre a nova Davis durante a semana. O sérvio deixou em aberto a possibilidade de disputá-la, mas disse que deve priorizar a Copa do Mundo da ATP, prevista para 2020, e o alemão já descartou jogá-la por estar prevista para novembro, mês em que o jovem atleta quer estar de férias.
Contudo, Alonso esclareceu que o jogador espanhol foi à cidade fechar um acordo com a empresa chinesa CMC/Sequoia, investidora do Kosmos, rechaçando, assim, qualquer relação com as críticas recentes.
"É uma visita de negócios programada há muito tempo. Coincidiu de Gerard ter tido folga, já que não está na seleção, e o Masters 1000 ser nesta semana. Conversamos com Novak, mas como conversamos um milhão de vezes", disse.
Sobre as datas, que seriam um empecilho para atrair os principais tenistas do circuito, Alonso reconheceu ser difícil agradar a todos, jogadores e organizadores de torneios, mas ressaltou que estão sendo realizadas várias reuniões em busca de um acerto.
"Para o ano que vem, é muito difícil mudar o calendário porque todos os torneios já estão fechados, mas para o próximo estamos conversando, estamos tentando buscar uma solução que mais ou menos agrade a todo mundo", destacou.
"Haverá um acordo, um sistema, que é o que todos estamos tentando para podermos chegar a um sistema no qual tudo funcione mais ou menos bem para todos", completou.
No dia 16 de agosto, em assembleia realizada em Orlando (EUA), a Federação Internacional de Tênis (ITF) decidiu que a partir do ano que vem, a Davis se transformará em um evento de duas semanas de duração. A fase final terá 18 países, que se enfrentarão em um evento de uma semana de duração em sede neutra, em confrontos de apenas três jogos, em vez dos cinco atuais, e todos em melhor de três sets, e não mais cinco.
Alonso destacou que, da mesma forma que há tenistas críticos ao torneio, há outros jogadores que mostraram o seu apoio, entre eles o número 1 do mundo, o espanhol Rafael Nadal.
"Há muitos jogadores que estão muito contentes com a mudança de formato e que, sentindo as cores do seu país, vão tentar vir. Rafa gosta de defender as cores do seu país e se ainda por cima facilitarmos a sua participação, ele estará presente e contente", afirmou o CEO do Kosmos, que revelou ter conversado com Nadal. "Ele disse que, se estiver bem fisicamente, jogará a Davis", relatou.
Entretanto, em entrevista concedida à Agência Efe neste domingo, o CEO do grupo de investimentos, Javier Alonso negou categoricamente que Piqué tenha ido a Xangai para salvar o torneio entre países.
"Gerard Piqué não viajou para a China para salvar a Copa Davis, criticada nesta semana por alguns dos tenistas top do mundo, porque não há nada a ser salvo, já que a histórica competição continuará existindo, com ou sem as estrelas mundiais do tênis", declarou Alonso à Efe.
Piqué presenciou neste sábado a vitória de Novak Djokovic sobre Alexander Zverev em uma das semifinais de Xangai. Em quadra, estavam dois dos jogadores que falaram negativamente sobre a nova Davis durante a semana. O sérvio deixou em aberto a possibilidade de disputá-la, mas disse que deve priorizar a Copa do Mundo da ATP, prevista para 2020, e o alemão já descartou jogá-la por estar prevista para novembro, mês em que o jovem atleta quer estar de férias.
Contudo, Alonso esclareceu que o jogador espanhol foi à cidade fechar um acordo com a empresa chinesa CMC/Sequoia, investidora do Kosmos, rechaçando, assim, qualquer relação com as críticas recentes.
"É uma visita de negócios programada há muito tempo. Coincidiu de Gerard ter tido folga, já que não está na seleção, e o Masters 1000 ser nesta semana. Conversamos com Novak, mas como conversamos um milhão de vezes", disse.
Sobre as datas, que seriam um empecilho para atrair os principais tenistas do circuito, Alonso reconheceu ser difícil agradar a todos, jogadores e organizadores de torneios, mas ressaltou que estão sendo realizadas várias reuniões em busca de um acerto.
"Para o ano que vem, é muito difícil mudar o calendário porque todos os torneios já estão fechados, mas para o próximo estamos conversando, estamos tentando buscar uma solução que mais ou menos agrade a todo mundo", destacou.
"Haverá um acordo, um sistema, que é o que todos estamos tentando para podermos chegar a um sistema no qual tudo funcione mais ou menos bem para todos", completou.
No dia 16 de agosto, em assembleia realizada em Orlando (EUA), a Federação Internacional de Tênis (ITF) decidiu que a partir do ano que vem, a Davis se transformará em um evento de duas semanas de duração. A fase final terá 18 países, que se enfrentarão em um evento de uma semana de duração em sede neutra, em confrontos de apenas três jogos, em vez dos cinco atuais, e todos em melhor de três sets, e não mais cinco.
Alonso destacou que, da mesma forma que há tenistas críticos ao torneio, há outros jogadores que mostraram o seu apoio, entre eles o número 1 do mundo, o espanhol Rafael Nadal.
"Há muitos jogadores que estão muito contentes com a mudança de formato e que, sentindo as cores do seu país, vão tentar vir. Rafa gosta de defender as cores do seu país e se ainda por cima facilitarmos a sua participação, ele estará presente e contente", afirmou o CEO do Kosmos, que revelou ter conversado com Nadal. "Ele disse que, se estiver bem fisicamente, jogará a Davis", relatou.
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