Após depoimento, técnico do Club Brugge é acusado formalmente pela justiça
Bruxelas, 11 out (EFE).- O técnico croata Ivan Leko foi liberado nesta quinta-feira, após prestar depoimento à justiça da Bélgica, em meio a uma investigação que sacode o futebol do país, e acabou acusado formalmente de participar de esquema de lavagem de dinheiro.
O comandante da equipe, que disputa a Liga dos Campeões, passou a noite na prisão e foi interrogado por um juiz de instrução. Representantes do Ministério Público belga concederam entrevista coletiva hoje e afirmaram que 22 pessoas estão sendo ouvidas - depois disso, foi revelado número total de 28 implicados.
O caso investigado é o de suposto esquema de manipulação de resultados, fraude e lavagem de dinheiro, que ainda envolve outros seis países, França, Luxemburgo, Chipre, Montenegro, Sérvia e Macedônia.
De acordo com o advogado do técnico do Club Brugge, Walter Van Steenbrugge, o croata não foi acusado de envolvimento com o arranjo em partidas na Bélgica, mas, admitiu participação no sistema de lavagem de dinheiro.
"Isso diz respeito a um pagamento efetuado há vários anos, por isso, devem rever os impostos que pagou", afirmou a defesa de Leko, em entrevista coletiva.
Segundo o advogado, o treinador estará de volta ao trabalho amanhã, comandando treino do atual campeão belga.
Ao todo, sete pessoas estão sendo formalmente acusados, sendo quatro por participação em organização criminosa e corrupção.
Ao todo, nove clubes estão apontados como envolvidos no esquema investigado pela justiça, o Anderlecht, o Club Brugge, o Standard de Liège, o Genk, o Kortrijk, o Oostende, o Lokeren e o Gent, todas a primeira divisão, além do Mechelen, da segunda.
Ao todo, foram sequestradas pela justiça bens e contas bancárias, que geraram arrecadação de 3,6 milhões de euros (R$ 15,5 milhões).
A acusação aponta que agente de jogadores Dejan Veljkovic, que tinha ligação até o último ano com o Mechelen e seria líder do esquema, que geraria comissões e vantagens fiscais a alguns jogadores, que ocultavam o dinheiro em empresas sediadas em Chipre, Montenegro e Sérvia.
Segundo o jornal belga "Le Soir", outro envolvido seria um dos agentes mais influentes do futebol belga, Mogi Bayat, ex-dirigente do Charleroi, que teria manipulado a transferência de vários jogadores, visando aumentar as próprias comissões, assim como o ex-diretor do Anderlecht Herman Van Holsbeeck.
O comandante da equipe, que disputa a Liga dos Campeões, passou a noite na prisão e foi interrogado por um juiz de instrução. Representantes do Ministério Público belga concederam entrevista coletiva hoje e afirmaram que 22 pessoas estão sendo ouvidas - depois disso, foi revelado número total de 28 implicados.
O caso investigado é o de suposto esquema de manipulação de resultados, fraude e lavagem de dinheiro, que ainda envolve outros seis países, França, Luxemburgo, Chipre, Montenegro, Sérvia e Macedônia.
De acordo com o advogado do técnico do Club Brugge, Walter Van Steenbrugge, o croata não foi acusado de envolvimento com o arranjo em partidas na Bélgica, mas, admitiu participação no sistema de lavagem de dinheiro.
"Isso diz respeito a um pagamento efetuado há vários anos, por isso, devem rever os impostos que pagou", afirmou a defesa de Leko, em entrevista coletiva.
Segundo o advogado, o treinador estará de volta ao trabalho amanhã, comandando treino do atual campeão belga.
Ao todo, sete pessoas estão sendo formalmente acusados, sendo quatro por participação em organização criminosa e corrupção.
Ao todo, nove clubes estão apontados como envolvidos no esquema investigado pela justiça, o Anderlecht, o Club Brugge, o Standard de Liège, o Genk, o Kortrijk, o Oostende, o Lokeren e o Gent, todas a primeira divisão, além do Mechelen, da segunda.
Ao todo, foram sequestradas pela justiça bens e contas bancárias, que geraram arrecadação de 3,6 milhões de euros (R$ 15,5 milhões).
A acusação aponta que agente de jogadores Dejan Veljkovic, que tinha ligação até o último ano com o Mechelen e seria líder do esquema, que geraria comissões e vantagens fiscais a alguns jogadores, que ocultavam o dinheiro em empresas sediadas em Chipre, Montenegro e Sérvia.
Segundo o jornal belga "Le Soir", outro envolvido seria um dos agentes mais influentes do futebol belga, Mogi Bayat, ex-dirigente do Charleroi, que teria manipulado a transferência de vários jogadores, visando aumentar as próprias comissões, assim como o ex-diretor do Anderlecht Herman Van Holsbeeck.
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