Justiça da Bélgica investiga fraude e manipulação de resultados no futebol
Bruxelas, 10 out (EFE).- O Ministério Público (MP) da Bélgica iniciou uma investigação sobre supostos jogos com resultados arranjados, fraude e lavagem de dinheiro em dez clubes de futebol, entre eles o Anderlecht, o Club Brugge, o Genk e o Standard de Liège, em uma operação coordenada pela Justiça europeia e que afeta outros seis países.
O MP belga informou nesta quarta-feira em comunicado que 44 operações de busca e apreensão foram feitas nesta manhã em todo o país, e, a pedido do juiz de instrução, outras 13 aconteceram em França, Luxemburgo, Chipre, Montenegro, Sérvia e Macedônia, coordenadas pela Eurojust, o órgão de cooperação judicial da União Europeia (UE).
No total, 184 policiais belgas e 36 estrangeiros participam da ação, detalhou o MP na nota, na qual explicou que a investigação começou no final de 2017, a partir de um relatório da Unidade de Fraudes Esportivas da Polícia Federal que apontava transações suspeitas na primeira divisão da Bélgica.
As transações teriam sido realizadas por agentes de jogadores, segundo o MP, que teriam ocultado comissões na transferência e no salário de atletas, treinadores e outros pagamentos.
Segundo o jornal belga "Le Soir", entre os interrogados está um dos agentes mais influentes do futebol no país, Mogi Bayat, ex-dirigente do Charleroi, assim como o ex-diretor do Anderlecht Herman Van Holsbeeck e o atual treinador do Brugge, Ivan Leko.
O MP também cita uma suposta "influência" nos jogos da temporada 2017-2018.
"A investigação judicial se refere a atividades no contexto de uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção privada", acrescentou o MP na nota.
Na operação, a polícia requisitou uma série de documentos e revistou casas de dirigentes de clubes, agentes, árbitros, jornalistas e de um advogado, de um treinador e "eventuais cúmplices", além de realizar buscas em um escritório de contabilidade, segundo a nota.
O MP belga informou nesta quarta-feira em comunicado que 44 operações de busca e apreensão foram feitas nesta manhã em todo o país, e, a pedido do juiz de instrução, outras 13 aconteceram em França, Luxemburgo, Chipre, Montenegro, Sérvia e Macedônia, coordenadas pela Eurojust, o órgão de cooperação judicial da União Europeia (UE).
No total, 184 policiais belgas e 36 estrangeiros participam da ação, detalhou o MP na nota, na qual explicou que a investigação começou no final de 2017, a partir de um relatório da Unidade de Fraudes Esportivas da Polícia Federal que apontava transações suspeitas na primeira divisão da Bélgica.
As transações teriam sido realizadas por agentes de jogadores, segundo o MP, que teriam ocultado comissões na transferência e no salário de atletas, treinadores e outros pagamentos.
Segundo o jornal belga "Le Soir", entre os interrogados está um dos agentes mais influentes do futebol no país, Mogi Bayat, ex-dirigente do Charleroi, assim como o ex-diretor do Anderlecht Herman Van Holsbeeck e o atual treinador do Brugge, Ivan Leko.
O MP também cita uma suposta "influência" nos jogos da temporada 2017-2018.
"A investigação judicial se refere a atividades no contexto de uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção privada", acrescentou o MP na nota.
Na operação, a polícia requisitou uma série de documentos e revistou casas de dirigentes de clubes, agentes, árbitros, jornalistas e de um advogado, de um treinador e "eventuais cúmplices", além de realizar buscas em um escritório de contabilidade, segundo a nota.
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