COI cria equipe olímpica de refugiados para Tóquio-2020
Buenos Aires, 9 out (EFE).- O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu nesta terça-feira (9) que haverá uma equipe olímpica de refugiados nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, a exemplo do que ocorreu na Rio-2016.
"Na última vez, tivemos que anunciar a equipe de atletas refugiados com pouco tempo, estávamos com uma tremenda pressão. Agora, a anunciamos com dois anos [de antecedência] e já tomamos precauções. Estamos apoiando 51 ou 52 atletas refugiados, e este número pode crescer em relação à Tóquio-2020", detalhou o presidente do COI, Thomas Bach, no fechamento da 133ª Sessão do comitê, que ocorreu nesta terça em Buenos Aires.
A entidade explicou, por meio de um comunicado, que desta forma tenta acolher os imigrantes e transmitir uma mensagem de solidariedade e esperança entre os milhões de atletas refugiados ao redor do mundo.
"Em um mundo ideal, esta equipe não deveria existir. Mas, infelizmente, as razões pelas quais criamos esta equipe antes dos Jogos do Rio ainda persistem", lamentou Bach.
No Rio, o time de refugiados teve dez atletas, nascidos na Etiópia, Sudão do Sul, Síria e República Democrática do Congo.
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