Ary Graça se desculpa por comentários polêmicos sobre Renan e Bernardinho
Redação Central, 3 out (EFE).- Após acusar Bernardinho de "estar por trás" de um grupo que queria tirá-lo do comando da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) na época em que dirigia a entidade e afirmar que o atual técnico da seleção masculina, Renan dal Zotto, fez uma "imbecilidade" ao jogar uma bola em quadra em partida contra a Rússia no último Mundial, o presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Ary Graça, se retratou das declarações.
As afirmações polêmicas foram feitas em uma entrevista à Agência Efe em Turim, no último fim de semana, na qual o dirigente fez um balanço do Mundial recém-disputado na Itália e na Bulgária e que terminou com vitória da Polônia em final contra o Brasil.
Nesta quarta-feira, Graça divulgou uma nota oficial na qual se disse arrependido.
"Esta foi uma semana de muito sucesso para a FIVB e estivemos sob forte emoção. No domingo, em entrevista a dois jornalistas, a conversa abordou um tópico que questionava minha integridade. Em minha defesa, fiz algumas observações injustificadas sobre alguns colegas profissionais de vôlei no Brasil. Imediatamente me arrependi do que havia dito em relação aos profissionais brasileiros e contatei os jornalistas para retirar tais comentários", afirmou o dirigente, que está à frente da FIVB desde 2012.
Na nota, Graça voltou a se defender das acusações de corrupção referentes ao período em que presidiu a CBV (1997 a 2014).
"Para não deixar dúvidas, os órgãos competentes nunca me acusaram de qualquer delito no Brasil. Ainda assim, as inverídicas acusações continuam sendo um tema emocional que traz lembranças dolorosas", declarou.
"Nenhuma justificativa, no entanto, justifica o que disse e, sem reservas, retiro os comentários que fiz e gostaria de me desculpar por qualquer ofensa que a eles possa ter causado. Agora, gostaria de focar no vôlei. Acabamos de realizar um Campeonato Mundial Masculino de enorme sucesso. Esperamos uma edição feminina igualmente fascinante no Japão, onde mais uma vez estamos usando as mais recentes tecnologias e inovações esportivas para aproximar nossos fãs globais dos atletas de classe mundial e da ação esportiva", finalizou.
Na entrevista dada à Agência Efe, Graça afirmou que Bernardinho teria tramado para tirá-lo do comando da CBV em meio a denúncias de que o então presidente da entidade teria participado de um esquema de contratos irregulares com empresas de dirigentes, ex-dirigentes e familiares. Na época, o Banco do Brasil chegou a suspender o pagamento de patrocínio da entidade.
"O que houve ali, é bem claro, um grupo resolveu tomar o poder, chefiado por alguém que não aparece nunca, o cara é muito inteligente, o Bernardinho. Quem está por trás de tudo isso é o Bernardinho e o Banco do Brasil, porque fizemos um contrato com o Banco do Brasil de R$ 350 milhões", disse Graça.
Em relação a Renan, o dirigente não poupou palavras para criticar a atitude do técnico da seleção brasileira masculina por jogar uma bola na quadra durante partida em andamento com a Rússia pela terceira fase do Mundial.
"Estamos reestabelecendo a credibilidade do voleibol, aí vem o sujeito vai e faz uma imbecilidade, uma criancice. Como, num Campeonato Mundial, o sujeito joga uma bola no meio do jogo, podendo ferir inclusive um jogador brasileiro, que poderia pisar numa bola daquela e quebrar uma perna?", questionou.
As afirmações polêmicas foram feitas em uma entrevista à Agência Efe em Turim, no último fim de semana, na qual o dirigente fez um balanço do Mundial recém-disputado na Itália e na Bulgária e que terminou com vitória da Polônia em final contra o Brasil.
Nesta quarta-feira, Graça divulgou uma nota oficial na qual se disse arrependido.
"Esta foi uma semana de muito sucesso para a FIVB e estivemos sob forte emoção. No domingo, em entrevista a dois jornalistas, a conversa abordou um tópico que questionava minha integridade. Em minha defesa, fiz algumas observações injustificadas sobre alguns colegas profissionais de vôlei no Brasil. Imediatamente me arrependi do que havia dito em relação aos profissionais brasileiros e contatei os jornalistas para retirar tais comentários", afirmou o dirigente, que está à frente da FIVB desde 2012.
Na nota, Graça voltou a se defender das acusações de corrupção referentes ao período em que presidiu a CBV (1997 a 2014).
"Para não deixar dúvidas, os órgãos competentes nunca me acusaram de qualquer delito no Brasil. Ainda assim, as inverídicas acusações continuam sendo um tema emocional que traz lembranças dolorosas", declarou.
"Nenhuma justificativa, no entanto, justifica o que disse e, sem reservas, retiro os comentários que fiz e gostaria de me desculpar por qualquer ofensa que a eles possa ter causado. Agora, gostaria de focar no vôlei. Acabamos de realizar um Campeonato Mundial Masculino de enorme sucesso. Esperamos uma edição feminina igualmente fascinante no Japão, onde mais uma vez estamos usando as mais recentes tecnologias e inovações esportivas para aproximar nossos fãs globais dos atletas de classe mundial e da ação esportiva", finalizou.
Na entrevista dada à Agência Efe, Graça afirmou que Bernardinho teria tramado para tirá-lo do comando da CBV em meio a denúncias de que o então presidente da entidade teria participado de um esquema de contratos irregulares com empresas de dirigentes, ex-dirigentes e familiares. Na época, o Banco do Brasil chegou a suspender o pagamento de patrocínio da entidade.
"O que houve ali, é bem claro, um grupo resolveu tomar o poder, chefiado por alguém que não aparece nunca, o cara é muito inteligente, o Bernardinho. Quem está por trás de tudo isso é o Bernardinho e o Banco do Brasil, porque fizemos um contrato com o Banco do Brasil de R$ 350 milhões", disse Graça.
Em relação a Renan, o dirigente não poupou palavras para criticar a atitude do técnico da seleção brasileira masculina por jogar uma bola na quadra durante partida em andamento com a Rússia pela terceira fase do Mundial.
"Estamos reestabelecendo a credibilidade do voleibol, aí vem o sujeito vai e faz uma imbecilidade, uma criancice. Como, num Campeonato Mundial, o sujeito joga uma bola no meio do jogo, podendo ferir inclusive um jogador brasileiro, que poderia pisar numa bola daquela e quebrar uma perna?", questionou.
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