Ary Graça nega rumores, garante seguir na FIVB e elogia Mundial masculino
Viruca Atanes e Bruno Guedes.
Turim (Itália), 1 out (EFE).- O brasileiro Ary Graça, presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), negou que deixará o cargo, desmentindo rumores publicados pela imprensa italiana, e ainda exaltou a organização do Campeonato Mundial masculino, encerrado neste domingo, com o título da Polônia.
"Agora que dobramos o orçamento, conseguimos muito dinheiro, todo mundo quer o meu lugar. Para a minha surpresa, querem me matar. O jornalista coloca aquilo que quiser. Alguém colocou que eu iria sair e o (sérvio Aleksandar) Boricic (segundo vice-presidente) assumiria meu lugar. Isso não pode, porque, pelo regulamento, o primeiro vice-presidente é o (dominicano) Cristóbal Marte Hoffiz", explicou o dirigente, em entrevista concedida em Turim, na Itália.
Além de assegurar que não existe "manobra", como classificou o jornal italiano "Gazzetta dello Sport", Graça disse não haver qualquer motivo para renunciar antes do término do mandato, que será em 2024, após garantir reeleição em outubro de 2016, em durante o Congresso da FIVB, realizado em Buenos Aires, na Argentina.
"É aquela história do Garrincha: faltou combinar comigo. Estão achando que eu vou morrer. Confirmo que fico até o fim do mandato, meus exames estão ótimos, faço exercícios", afirmou o brasileiro.
Sobre a realização do Mundial masculino, que teve Bulgária e Itália como sedes conjuntas, o presidente da federação destacou o envolvimento da entidade, que até a edição de 2010 só vendia os direitos de organização ao país sede e, há quatro anos, passou a ser co-organizadora.
"Na Bulgária e Itália, nós nos envolvemos completamente. Tecnicamente, foi uma maravilha. Estou acostumado a ser acordado de madrugada, com problemas, e não teve problema nenhum. Mesmo com a Itália fora, jogos na Itália estavam lotados. Esse torneio foi maravilhoso", admitiu.
Graça também avaliou positivamente o nível dos participantes da competição que terminou com a Polônia vencendo o Brasil na decisão, ontem, em Turim. No entanto, ele admitiu a existência de um sinal de alerta com as oscilações de rendimento e a diferença de nível das equipes do torneio feminino, que está sendo disputado no Japão.
"Aacho que vamos ter problemas. Quênia e Camarões ganharam. Eu não estava lá para ver o que houve, mas, para Camarões ganhar do México é porque o nível do México deve ter caído assustadoramente. Aqui (no masculino), o padrão é muito forte", avaliou.
Questionado sobre a Copa do Mundo masculina, que está agendada para acontecer no próximo ano, no Japão, Graça admitiu a possibilidade de não serem distribuídas vagas nos Jogos Olímpicos, como aconteceu para a edição do Rio de Janeiro, em 2016, por causa da participação do país-sede.
"O Japão já está dentro. Teoricamente, ele não pode disputar a competição, porque pode colocar time reserva, pode perder o jogo que quiser, fica injusto. Se quiser jogar, que a televisão quer que jogue, aí o torneio não classifica para a Olimpíada", afirmou o presidente da federação.
Turim (Itália), 1 out (EFE).- O brasileiro Ary Graça, presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), negou que deixará o cargo, desmentindo rumores publicados pela imprensa italiana, e ainda exaltou a organização do Campeonato Mundial masculino, encerrado neste domingo, com o título da Polônia.
"Agora que dobramos o orçamento, conseguimos muito dinheiro, todo mundo quer o meu lugar. Para a minha surpresa, querem me matar. O jornalista coloca aquilo que quiser. Alguém colocou que eu iria sair e o (sérvio Aleksandar) Boricic (segundo vice-presidente) assumiria meu lugar. Isso não pode, porque, pelo regulamento, o primeiro vice-presidente é o (dominicano) Cristóbal Marte Hoffiz", explicou o dirigente, em entrevista concedida em Turim, na Itália.
Além de assegurar que não existe "manobra", como classificou o jornal italiano "Gazzetta dello Sport", Graça disse não haver qualquer motivo para renunciar antes do término do mandato, que será em 2024, após garantir reeleição em outubro de 2016, em durante o Congresso da FIVB, realizado em Buenos Aires, na Argentina.
"É aquela história do Garrincha: faltou combinar comigo. Estão achando que eu vou morrer. Confirmo que fico até o fim do mandato, meus exames estão ótimos, faço exercícios", afirmou o brasileiro.
Sobre a realização do Mundial masculino, que teve Bulgária e Itália como sedes conjuntas, o presidente da federação destacou o envolvimento da entidade, que até a edição de 2010 só vendia os direitos de organização ao país sede e, há quatro anos, passou a ser co-organizadora.
"Na Bulgária e Itália, nós nos envolvemos completamente. Tecnicamente, foi uma maravilha. Estou acostumado a ser acordado de madrugada, com problemas, e não teve problema nenhum. Mesmo com a Itália fora, jogos na Itália estavam lotados. Esse torneio foi maravilhoso", admitiu.
Graça também avaliou positivamente o nível dos participantes da competição que terminou com a Polônia vencendo o Brasil na decisão, ontem, em Turim. No entanto, ele admitiu a existência de um sinal de alerta com as oscilações de rendimento e a diferença de nível das equipes do torneio feminino, que está sendo disputado no Japão.
"Aacho que vamos ter problemas. Quênia e Camarões ganharam. Eu não estava lá para ver o que houve, mas, para Camarões ganhar do México é porque o nível do México deve ter caído assustadoramente. Aqui (no masculino), o padrão é muito forte", avaliou.
Questionado sobre a Copa do Mundo masculina, que está agendada para acontecer no próximo ano, no Japão, Graça admitiu a possibilidade de não serem distribuídas vagas nos Jogos Olímpicos, como aconteceu para a edição do Rio de Janeiro, em 2016, por causa da participação do país-sede.
"O Japão já está dentro. Teoricamente, ele não pode disputar a competição, porque pode colocar time reserva, pode perder o jogo que quiser, fica injusto. Se quiser jogar, que a televisão quer que jogue, aí o torneio não classifica para a Olimpíada", afirmou o presidente da federação.
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