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Uefa escolhe amanhã entre Alemanha e Turquia para sediar a Eurocopa de 2024

26/09/2018 10h40

Redação Central, 26 set (EFE).- O Comitê Executivo da Uefa escolhará nesta quinta-feira a sede da edição de 2024 da Eurocopa, entre as candidaturas de Alemanha, cuja parte Ocidental organizou o torneio em 1988, e Turquia, que busca receber uma grande competição de futebol pela primeira vez na história.

A decisão é o último ponto da ordem do dia do encontro do órgão da entidade. O vencedor será o que receber mais votos, em pleito secreto. As federações dos dois países candidatos não participação da votação. Em caso de empate, caberá ao presidente da confederação europeia, o esloveno Aleksander Ceferin definirá a sede.

Além da Euro de 1988, a Alemanha também recebeu as Copas do Mundo de 1974 e 2006, além do Campeonato Mundial feminino, em 2011. A Turquia, por sua vez, tentou três vezes organizar o torneio continental sozinha, a mais recente, para a edição de 2016, que acabou sendo disputada na França.

A competição, em 2024, será a primeira depois da que será realizada daqui dois anos, em 12 sedes, como forma de comemorar os 60 anos da Uefa. A Allianz Arena, em Munique, receberá três partidas da fase de grupos e mais uma das quartas.

Os turcos se candidataram para o chamado "pacote das finais", ou seja, três jogos da etapa inicial, além das semifinais e final, com o Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, mas, a escolhida acabou sendo Londres, na Inglaterra, com o Estádio de Wembley.

Amanhã, representantes dos dois países terão 15 minutos para apresentar pela última vez as propostas, na última tentativa de convencer o colégio eleitoral do Comitê Executivo.

Na semana passada, a Uefa tornou públicos os relatórios de avaliação, que elogia a visão "criativa e profissional" das duas candidaturas, usa a palavra "risco", ao citar as infraestruturas da Turquia, além da possibilidade a inexistência de um plano de ação de direitos humanos no país.

Por outro lado, a Alemanha é bastante elogiada pelo nível dos dez estádios propostos, todos, atualmente, operativos, e também pela maior capacidade de combater a ação de cambistas.