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Coutinho revela ansiedade para estrear na Champions com camisa do Barcelona

17/09/2018 16h00

Barcelona (Espanha), 17 set (EFE).- O meia Philippe Coutinho, que nesta terça-feira poderá disputar contra o PSV Eindhoven sua primeira partida da Liga dos Campeões como jogador do Barcelona, se disse ansioso para entrar em campo e negou comparações com Andrés Iniesta, ídolo do clube que se transferiu para o futebol japonês.

"Estou ansioso. A vontade de ganhar esta competição sempre é muito grande, tanto por causa das equipes que participam quanto pela grandeza do torneio. Faz tempo que o Barça não a conquista, e neste ano queremos ganhá-la", comentou o brasileiro em entrevista coletiva.

Coutinho chegou ao Barcelona no início do ano, mas não pôde disputar a Champions pelo clube catalão porque já havia entrado em campo no torneio pelo Liverpool em 2017.

Sobre o papel desempenhado na equipe após o adeus de Iniesta, hoje jogador do Vissel Kobe, o brasileiro afirmou que é "um grande elogio ser comparado com um gênio", mas que se concentra em desenvolver o próprio estilo de jogo.

"Prefiro ser eu mesmo. Não me importa muito a minha posição no campo. Tento trabalhar para aprender e ajudar, embora me sinta mais confortável quando estou na esquerda, mas me tento me adaptar em todas as posições que o treinador tem em mente. Para chegar perto de Iniesta, tenho que melhorar em todos os aspectos", analisou.

Questionado se considera o Barcelona favorito ao título desta edição da Champions, Coutinho optou por ressaltar a dificuldade do grupo B, que também conta com PSV, Inter de Milão e Tottenham.

"O favoritismo fica para a imprensa. Sabemos que somos 11 contra 11 e temos um grupo muito difícil, que será decidido por detalhes. Teremos que estar atentos para não sermos surpreendidos, por isso deixamos o favoritismo fora do campo e pensamos em ganhar", respondeu.

A última vez que o Barça levantou a taça da Liga dos Campeões foi em 2015. Desde então, o clube catalão não conseguiu passar das quartas de final. Na opinião de Coutinho, é difícil explicar por que o atacante Lionel Messi, companheiro de equipe, só conquistou o torneio uma vez nas últimas cinco edições.

"Messi é o melhor jogador do mundo e da história. É difícil explicar isto. Temos vontade de ganhar grandes coisas, e a Champions é uma delas", encerrou.