Marrocos e Irã buscam vitória fundamental em grupo com rivais superiores
Javier Martín/Miguel Ángel Moreno.
São Petersburgo (Rússia), 14 jun (EFE).- À espera de muitas dificuldades contra as poderosas seleções de Espanha e Portugal no grupo B, Marrocos e Irã se enfrentarão em busca de uma vitória fundamental para começarem com esperança a Copa da Rússia ao meio-dia (horário de Brasília) desta sexta-feira, no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo.
Tudo indica que a equipe que levar os três pontos será a candidata a surpresa do grupo, mas ainda com a complicada tarefa de arrancar pontos das favoritas nas rodadas seguintes.
Marrocos e Irã nunca iniciaram uma Copa com vitória: os marroquinos, que retornam ao torneio após duas décadas, estrearam com derrota em 1970, empataram em 1986, perderam em 1994 e empataram em 1998, já os iranianos foram derrotados na primeira rodada em 1978, 1998 e 2006, e ficaram no empate em 2014.
As duas seleções, que disputarão uma partida inédita no torneio, têm equipes semelhantes, com um sistema de jogo similar e uma caraterística comum: o principal jogador no banco de reservas.
Desde que chegou ao comando do Irã, o técnico português Carlos Queiroz classificou o país a duas edições seguidas do torneio e elevou o nível da seleção marroquina no futebol asiático, onde se tornou uma das grandes potências.
O francês Hervé Renard passou a treinar o Marrocos em 2016, quase um ano depois de ter sido eleito "técnico do ano na África" e de conquistar com a Costa do Marfim o seu segundo título da Copa Africana de Nações (o primeira foi com a Zâmbia, em 2012), o único não africano a alcançar esse feito. Desde então, a seleção do Marrocos vem em uma sequência de 18 partidas sem derrotas.
Ambas compartilham também uma filosofia de jogo com foco no meio de campo. Rochosas na defesa e muito disciplinadas no posicionamento, as equipes confiam nas transições rápidas para conseguirem gols nos contra-ataques.
A defesa marroquina, liderada pelo zagueiro Mehdi Benatia, da Juventus, não sofreu um gol sequer na última fase das Eliminatórias Africanas. Já o goleiro iraniano Alireza Beiranvand, passou intransponível em nove das dez partidas de classificação, levando apenas dois gols na última partida, quando o Irã já tinha carimbado o passaporte para a Rússia.
Além da solidez defensiva, ambas as seleções têm ataques que marcam poucos gols, mas que tentam aproveitar ao máximo as raras chances de gol criadas ao longo das partidas.
Por Marrocos, Renard tem apostado em Khaled Boutaib como referência no ataque e preferiu deixar Nordin Amrabat e Karim Ziyach mais abertos.
No meio, o cérebro da equipe é Younes Belhanda, enquanto a habilidade e o drible rápido ficam por conta de Sofiane Boufal, jogador do Southampton que marcou o gol mais bonito do Campeonato Inglês na temporada recente.
Na seleção iraniana, Queiroz não terá para a estreia o meia Saeid Ezatolahi, jovem promessa que está suspensa por ter recebido um cartão vermelho na partida contra a Coreia do Sul durante as Eliminatórias Asiáticas.
O ataque titular deverá contar com o jovem Sardar Azmoun, de 23 anos, aliado ao ambidiestro Alireza Jahanbakhsh, artilheiro do Campeonato Holandês com 21 gols.
Prováveis escalações:.
Marrocos: Munir; Dirar, Saiss, Benatia e Mendyl; Boufal, El Ahmadi, Belhanda, Ziyech e Amrabat; Boutaib. Técnico: Hervé Renard.
Irã: Beiranvand; Mohammadi, Pouraliganji, Cheshmi, Montazeri; Shojaei, Hajsafi e Ebrahimi; Amiri, Azmoun, Jahanbakhsh. Técnico: Carlos Queiroz.
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia), auxiliado pelos compatriotas Bahattin Duran e Tarik Ongun.
Estádio: Krestovsky, em São Petersburgo.
São Petersburgo (Rússia), 14 jun (EFE).- À espera de muitas dificuldades contra as poderosas seleções de Espanha e Portugal no grupo B, Marrocos e Irã se enfrentarão em busca de uma vitória fundamental para começarem com esperança a Copa da Rússia ao meio-dia (horário de Brasília) desta sexta-feira, no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo.
Tudo indica que a equipe que levar os três pontos será a candidata a surpresa do grupo, mas ainda com a complicada tarefa de arrancar pontos das favoritas nas rodadas seguintes.
Marrocos e Irã nunca iniciaram uma Copa com vitória: os marroquinos, que retornam ao torneio após duas décadas, estrearam com derrota em 1970, empataram em 1986, perderam em 1994 e empataram em 1998, já os iranianos foram derrotados na primeira rodada em 1978, 1998 e 2006, e ficaram no empate em 2014.
As duas seleções, que disputarão uma partida inédita no torneio, têm equipes semelhantes, com um sistema de jogo similar e uma caraterística comum: o principal jogador no banco de reservas.
Desde que chegou ao comando do Irã, o técnico português Carlos Queiroz classificou o país a duas edições seguidas do torneio e elevou o nível da seleção marroquina no futebol asiático, onde se tornou uma das grandes potências.
O francês Hervé Renard passou a treinar o Marrocos em 2016, quase um ano depois de ter sido eleito "técnico do ano na África" e de conquistar com a Costa do Marfim o seu segundo título da Copa Africana de Nações (o primeira foi com a Zâmbia, em 2012), o único não africano a alcançar esse feito. Desde então, a seleção do Marrocos vem em uma sequência de 18 partidas sem derrotas.
Ambas compartilham também uma filosofia de jogo com foco no meio de campo. Rochosas na defesa e muito disciplinadas no posicionamento, as equipes confiam nas transições rápidas para conseguirem gols nos contra-ataques.
A defesa marroquina, liderada pelo zagueiro Mehdi Benatia, da Juventus, não sofreu um gol sequer na última fase das Eliminatórias Africanas. Já o goleiro iraniano Alireza Beiranvand, passou intransponível em nove das dez partidas de classificação, levando apenas dois gols na última partida, quando o Irã já tinha carimbado o passaporte para a Rússia.
Além da solidez defensiva, ambas as seleções têm ataques que marcam poucos gols, mas que tentam aproveitar ao máximo as raras chances de gol criadas ao longo das partidas.
Por Marrocos, Renard tem apostado em Khaled Boutaib como referência no ataque e preferiu deixar Nordin Amrabat e Karim Ziyach mais abertos.
No meio, o cérebro da equipe é Younes Belhanda, enquanto a habilidade e o drible rápido ficam por conta de Sofiane Boufal, jogador do Southampton que marcou o gol mais bonito do Campeonato Inglês na temporada recente.
Na seleção iraniana, Queiroz não terá para a estreia o meia Saeid Ezatolahi, jovem promessa que está suspensa por ter recebido um cartão vermelho na partida contra a Coreia do Sul durante as Eliminatórias Asiáticas.
O ataque titular deverá contar com o jovem Sardar Azmoun, de 23 anos, aliado ao ambidiestro Alireza Jahanbakhsh, artilheiro do Campeonato Holandês com 21 gols.
Prováveis escalações:.
Marrocos: Munir; Dirar, Saiss, Benatia e Mendyl; Boufal, El Ahmadi, Belhanda, Ziyech e Amrabat; Boutaib. Técnico: Hervé Renard.
Irã: Beiranvand; Mohammadi, Pouraliganji, Cheshmi, Montazeri; Shojaei, Hajsafi e Ebrahimi; Amiri, Azmoun, Jahanbakhsh. Técnico: Carlos Queiroz.
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia), auxiliado pelos compatriotas Bahattin Duran e Tarik Ongun.
Estádio: Krestovsky, em São Petersburgo.
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