Sampaoli quer Argentina "sem mochila" na Copa
Moscou, 12 jun (EFE).- Nos quatro últimos anos, durante o ciclo que une as Copas do Mundo de 2014 a 2018, o ânimo da seleção argentina foi fatalmente abalado pelas três derrotas sofridas em finais, o que fez com que o jejum de títulos da equipe principal chegasse a 25 anos.
Desde a conquista da Copa América de 1993, a 'Albiceleste' obteve troféus apenas nos Jogos Olímpicos, com time sub-23, e nas categorias de base, e acumulou nada menos que seis vice-campeonatos, três deles de 2014 para cá.
Com Alejandro Sabella e Gerardo Martino como técnicos, bicampeã mundial deixou escapar a chance de obter um título que coloque a geração de Lionel Messi na história e dê argumentos a favor do craque nas discussões sobre o melhor de todos os tempos. Perdeu para a Alemanha na final do último Mundial e para o Chile nas decisões das duas últimas edições da Copa América, em 2015 e 2016, ambas nos pênaltis.
Um gol de Mario Götze na prorrogação levou os alemães de volta ao trono no Maracanã em 2014. Nos anos seguintes, as derrotas foram ainda mais duras, nas penalidades, após empates em 0 a 0 em 120 minutos.
A sequência ruim e os problemas de gestão na Associação do Futebol Argentino levou Messi a dizer que não defenderia mais a seleção após o vice da Copa América Centenário, nos Estados Unidos, há dois anos. "Não é para mim. Infelizmente eu tentei, era o que mais desejava e não foi possível", disse ao comunicar a sua rendição.
Semanas depois, com a chegada do técnico Edgardo Bauza para substituir 'Tata' Martino, o astro do Barcelona voltou atrás. "Passaram muitas coisas pela minha cabeça no dia da última final e pensei seriamente em deixar a seleção, mas amo demais o meu país e esta camisa", justificou.
Desde junho de 2017, quando foi apresentado como novo técnico da Argentina, a pretensão de Jorge Sampaoli é "empurrar Leo a uma sintonia que lhe emocione, que o seduza e que não o faça estritamente responsável pelo que aconteça com esta equipe".
O desejo do ex-técnico de Chile e Sevilla é o de que Messi seja não aquele que carrega um time inteiro nas costas, mas um diferencial em uma equipe bem montada. "Temos que encontrar identidade. A Argentina não pode ficar dependente de apenas um jogador", destacou Sampaoli no caminho para a Rússia.
Dessa forma, embora o discurso esteja repleto de elogios ao camisa 10, na concentração prévia à Copa as palavras do treinador é a de enaltecer o coletivo. "Sinto que a Argentina hoje busca um potencial muito grande com garotos que jogam muito bem", enalteceu em entrevista coletiva no centro de treinamentos da 'Albiceleste', em Ezeiza.
O seu método de preparação parte da premissa de que os 23 convocados tenham a chance de fazer uma Copa sem preconceitos, nem preocupações com o passado, "com muito futebol e muita alegria".
"Se tivermos uma mochila, isso que estou dizendo não vai se tornar realidade. Se tivermos algum peso nas costas, ser a equipe que queremos ser será impossível", comentou.
São sete remanescentes do vice de 2014 os presentes na Rússia pela Argentina: o zagueiro Marcos Rojo, os volantes Javier Mascherano e Lucas Biglia, o meia Ángel Di María e os atacantes Messi, Sergio Agüero e Gonzalo Higuaín. O goleiro Sergio Romero seria o oitavo integrante da lista, mas foi cortado por lesão.
"Somos obrigados a comover a todo um país e tomara que possamos conseguir. Não precisamos ter nenhum tipo de medo, e acredito que vamos ser extremamente competitivos. Se jogarmos como pretendemos, vamos levar dificuldade a qualquer adversário", considerou Sampaoli.
Desde a conquista da Copa América de 1993, a 'Albiceleste' obteve troféus apenas nos Jogos Olímpicos, com time sub-23, e nas categorias de base, e acumulou nada menos que seis vice-campeonatos, três deles de 2014 para cá.
Com Alejandro Sabella e Gerardo Martino como técnicos, bicampeã mundial deixou escapar a chance de obter um título que coloque a geração de Lionel Messi na história e dê argumentos a favor do craque nas discussões sobre o melhor de todos os tempos. Perdeu para a Alemanha na final do último Mundial e para o Chile nas decisões das duas últimas edições da Copa América, em 2015 e 2016, ambas nos pênaltis.
Um gol de Mario Götze na prorrogação levou os alemães de volta ao trono no Maracanã em 2014. Nos anos seguintes, as derrotas foram ainda mais duras, nas penalidades, após empates em 0 a 0 em 120 minutos.
A sequência ruim e os problemas de gestão na Associação do Futebol Argentino levou Messi a dizer que não defenderia mais a seleção após o vice da Copa América Centenário, nos Estados Unidos, há dois anos. "Não é para mim. Infelizmente eu tentei, era o que mais desejava e não foi possível", disse ao comunicar a sua rendição.
Semanas depois, com a chegada do técnico Edgardo Bauza para substituir 'Tata' Martino, o astro do Barcelona voltou atrás. "Passaram muitas coisas pela minha cabeça no dia da última final e pensei seriamente em deixar a seleção, mas amo demais o meu país e esta camisa", justificou.
Desde junho de 2017, quando foi apresentado como novo técnico da Argentina, a pretensão de Jorge Sampaoli é "empurrar Leo a uma sintonia que lhe emocione, que o seduza e que não o faça estritamente responsável pelo que aconteça com esta equipe".
O desejo do ex-técnico de Chile e Sevilla é o de que Messi seja não aquele que carrega um time inteiro nas costas, mas um diferencial em uma equipe bem montada. "Temos que encontrar identidade. A Argentina não pode ficar dependente de apenas um jogador", destacou Sampaoli no caminho para a Rússia.
Dessa forma, embora o discurso esteja repleto de elogios ao camisa 10, na concentração prévia à Copa as palavras do treinador é a de enaltecer o coletivo. "Sinto que a Argentina hoje busca um potencial muito grande com garotos que jogam muito bem", enalteceu em entrevista coletiva no centro de treinamentos da 'Albiceleste', em Ezeiza.
O seu método de preparação parte da premissa de que os 23 convocados tenham a chance de fazer uma Copa sem preconceitos, nem preocupações com o passado, "com muito futebol e muita alegria".
"Se tivermos uma mochila, isso que estou dizendo não vai se tornar realidade. Se tivermos algum peso nas costas, ser a equipe que queremos ser será impossível", comentou.
São sete remanescentes do vice de 2014 os presentes na Rússia pela Argentina: o zagueiro Marcos Rojo, os volantes Javier Mascherano e Lucas Biglia, o meia Ángel Di María e os atacantes Messi, Sergio Agüero e Gonzalo Higuaín. O goleiro Sergio Romero seria o oitavo integrante da lista, mas foi cortado por lesão.
"Somos obrigados a comover a todo um país e tomara que possamos conseguir. Não precisamos ter nenhum tipo de medo, e acredito que vamos ser extremamente competitivos. Se jogarmos como pretendemos, vamos levar dificuldade a qualquer adversário", considerou Sampaoli.
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