Infantino quer limitar despesas de clubes com contratações
Paris, 10 jun (EFE).- O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, manifestou neste domingo o desejo de revolucionar o sistema de transferências para dar mais transparência às operações e disse que entre as suas ideias estão um teto de gastos dos clubes e no número dos seus elencos.
"O futebol não pode permitir que haja transações de jogadores que gerem dúvidas e suspeitas no mundo inteiro", disse Infantino em entrevista publicada neste domingo pelo jornal francês "Le Parisien".
Para o dirigente, o problema da credibilidade do futebol não é que os valores envolvidos tanto nas contratações quanto nas remunerações dos jogadores pareçam exagerados, mas "a fragilidade do sistema que controla" essas transferências.
"As consequências são prejudiciais e inclusive nefastas para a imagem do futebol, sobretudo ao aceitar que se associe a sua reputação à assinatura de acordos duvidosos fora de qualquer parâmetro sério", advertiu.
O presidente da Fifa aposta em estabelecer um limite ao número de jogadores que um clube está autorizado a conservar em seu elenco e, mais importante ainda, normas sobre como se gasta o dinheiro em transferências.
Na visão de Infantino, é intolerável que uma equipe tenha dezenas de jogadores com contrato e empreste alguns deles a outros clubes que poderiam ser adversários, já que isso, segundo ele, "mina a credibilidade do jogo e favorece uma especulação sobre o valor dos jogadores que ética e humanamente é inaceitável".
A ideia de Infantino não é necessariamente que se marque um teto salarial individual para os jogadores, nem para o montante de uma transferência, mas sim um limite ao que um clube pode se comprometer a gastar.
Para ele, a única forma de garantir um sistema equitativo é que os clubes que formam um jogador sejam recompensados em consequência e que, no geral, equipes e atletas estão protegidos "para que o dinheiro não estrague tudo".
O estabelecimento de regras mais claras e estritas para tornar as transferências mais transparentes foi alvo de análise na segunda rodada das reuniões executivas da Fifa em março, em Lima, onde Infantino lamentou que estas ainda não existam, embora estejam em debate há algum tempo.
"O futebol não pode permitir que haja transações de jogadores que gerem dúvidas e suspeitas no mundo inteiro", disse Infantino em entrevista publicada neste domingo pelo jornal francês "Le Parisien".
Para o dirigente, o problema da credibilidade do futebol não é que os valores envolvidos tanto nas contratações quanto nas remunerações dos jogadores pareçam exagerados, mas "a fragilidade do sistema que controla" essas transferências.
"As consequências são prejudiciais e inclusive nefastas para a imagem do futebol, sobretudo ao aceitar que se associe a sua reputação à assinatura de acordos duvidosos fora de qualquer parâmetro sério", advertiu.
O presidente da Fifa aposta em estabelecer um limite ao número de jogadores que um clube está autorizado a conservar em seu elenco e, mais importante ainda, normas sobre como se gasta o dinheiro em transferências.
Na visão de Infantino, é intolerável que uma equipe tenha dezenas de jogadores com contrato e empreste alguns deles a outros clubes que poderiam ser adversários, já que isso, segundo ele, "mina a credibilidade do jogo e favorece uma especulação sobre o valor dos jogadores que ética e humanamente é inaceitável".
A ideia de Infantino não é necessariamente que se marque um teto salarial individual para os jogadores, nem para o montante de uma transferência, mas sim um limite ao que um clube pode se comprometer a gastar.
Para ele, a única forma de garantir um sistema equitativo é que os clubes que formam um jogador sejam recompensados em consequência e que, no geral, equipes e atletas estão protegidos "para que o dinheiro não estrague tudo".
O estabelecimento de regras mais claras e estritas para tornar as transferências mais transparentes foi alvo de análise na segunda rodada das reuniões executivas da Fifa em março, em Lima, onde Infantino lamentou que estas ainda não existam, embora estejam em debate há algum tempo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.