Com casa cheia em Oslo, Brasil vence reedição do "Milagre de Marselha"
Marianna Wachelke.
Oslo, 9 jun (EFE).- A seleção brasileira da Copa do Mundo de 1998, "reforçada" com outros jogadores do país, obteve neste sábado, em Oslo, uma revanche simbólica da derrota na primeira fase do Mundial de 20 anos atrás ao vencer a Noruega por 3 a 0.
Com o Ullevaal Stadium lotado de torcedores nostálgicos pelo chamado "Milagre de Marselha", como é conhecida a vitória sobre a então tetracampeã por 2 a 1, pela fase de grupos, a seleção brasileira teve a chance de reescrever a história com gols de Edmundo, Giovanni e do convidado Gabriel, lateral com passagens por São Paulo, Fluminense e Cruzeiro, entre outros.
O placar foi aberto apenas no segundo tempo, quando Giovanni sofreu um pênalti após belo lançamento de Rivaldo. Edmundo cobrou e fez 1 a 0. Logo em seguida, Giovanni pegou o rebote de chute na trave de Edmundo para fazer o segundo. O terceiro foi um golaço do meio de campo de Gabriel.
Apesar da torcida da casa aplaudir o seu time nas poucas chances de gol, a seleção brasileira teve mais fôlego e dominou os dois tempos. Os destaques do jogo foram os chutes ao gol de Edmundo e Giovanni e a elegância e arrancadas de Rivaldo e Zé Roberto, claramente com o melhor preparo físico em campo. O ex-meia-atacante de 43 anos, que ficou no banco em 1998, se aposentou pelo Palmeiras em 2017.
Apesar de ter sido esperado em campo, Ronaldo não calçou as chuteiras e foi o técnico do Brasil, dada a ausência de Zagallo. O elenco contou ainda com muitos outros nomes de destaque na década de 90, como Bebeto, Roberto Carlos, Aldair, Gonçalves e o ex-zagueiro Junior Baiano, o suposto anti-herói da partida original, quando cometeu um pênalti no ex-atacante da Noruega Tore André Flo, que virou o jogo em 1998.
A vitória conta o Brasil em 98 é o maior feito da história do futebol norueguês. O técnico da Noruega naquele ano, Egil Olsen relembrou sua arma secreta. "Os brasileiros tinham alguns pontos francos e eles tinham melhores jogadores do que nós, então precisávamos compensar estudando tudo sobre eles", explicou o treinador.
"Eu acho que não sabíamos da dimensão da vitória até voltar para a Noruega. Milhares de pessoas foram para as ruas comemorar, não só em Oslo, mas no país inteiro. Nós somos uma pequena nação de futebol e isso nunca acontece", acrescentou.
Tore André Flo também esteve em campo em Oslo, assim como Kjetil Rekdal, autor do outro gol da Noruega naquele 23 de junho no Velódrome. Egil Olsen contou ainda com outros destaques da equipe europeia de 20 anos atrás, como o goleiro Frode Grodas e o meia Jahn Ivar Jakobsen.
Embora esteja bem longe da forma dos tempos de profissional, 'Mini' Jakobsen protagonizou um dos principais lances do amistoso. O meia teve tudo para marcar o de honra do time anfitrião, na primeira etapa, mas a jogada foi anulada, o que o levou a fingir estar revoltado com a arbitragem, arrancando risos dos torcedores presentes.
Oslo, 9 jun (EFE).- A seleção brasileira da Copa do Mundo de 1998, "reforçada" com outros jogadores do país, obteve neste sábado, em Oslo, uma revanche simbólica da derrota na primeira fase do Mundial de 20 anos atrás ao vencer a Noruega por 3 a 0.
Com o Ullevaal Stadium lotado de torcedores nostálgicos pelo chamado "Milagre de Marselha", como é conhecida a vitória sobre a então tetracampeã por 2 a 1, pela fase de grupos, a seleção brasileira teve a chance de reescrever a história com gols de Edmundo, Giovanni e do convidado Gabriel, lateral com passagens por São Paulo, Fluminense e Cruzeiro, entre outros.
O placar foi aberto apenas no segundo tempo, quando Giovanni sofreu um pênalti após belo lançamento de Rivaldo. Edmundo cobrou e fez 1 a 0. Logo em seguida, Giovanni pegou o rebote de chute na trave de Edmundo para fazer o segundo. O terceiro foi um golaço do meio de campo de Gabriel.
Apesar da torcida da casa aplaudir o seu time nas poucas chances de gol, a seleção brasileira teve mais fôlego e dominou os dois tempos. Os destaques do jogo foram os chutes ao gol de Edmundo e Giovanni e a elegância e arrancadas de Rivaldo e Zé Roberto, claramente com o melhor preparo físico em campo. O ex-meia-atacante de 43 anos, que ficou no banco em 1998, se aposentou pelo Palmeiras em 2017.
Apesar de ter sido esperado em campo, Ronaldo não calçou as chuteiras e foi o técnico do Brasil, dada a ausência de Zagallo. O elenco contou ainda com muitos outros nomes de destaque na década de 90, como Bebeto, Roberto Carlos, Aldair, Gonçalves e o ex-zagueiro Junior Baiano, o suposto anti-herói da partida original, quando cometeu um pênalti no ex-atacante da Noruega Tore André Flo, que virou o jogo em 1998.
A vitória conta o Brasil em 98 é o maior feito da história do futebol norueguês. O técnico da Noruega naquele ano, Egil Olsen relembrou sua arma secreta. "Os brasileiros tinham alguns pontos francos e eles tinham melhores jogadores do que nós, então precisávamos compensar estudando tudo sobre eles", explicou o treinador.
"Eu acho que não sabíamos da dimensão da vitória até voltar para a Noruega. Milhares de pessoas foram para as ruas comemorar, não só em Oslo, mas no país inteiro. Nós somos uma pequena nação de futebol e isso nunca acontece", acrescentou.
Tore André Flo também esteve em campo em Oslo, assim como Kjetil Rekdal, autor do outro gol da Noruega naquele 23 de junho no Velódrome. Egil Olsen contou ainda com outros destaques da equipe europeia de 20 anos atrás, como o goleiro Frode Grodas e o meia Jahn Ivar Jakobsen.
Embora esteja bem longe da forma dos tempos de profissional, 'Mini' Jakobsen protagonizou um dos principais lances do amistoso. O meia teve tudo para marcar o de honra do time anfitrião, na primeira etapa, mas a jogada foi anulada, o que o levou a fingir estar revoltado com a arbitragem, arrancando risos dos torcedores presentes.
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