Rússia tenta mostrar imagem positiva com a realização da Copa do Mundo
Bernardo Suárez Indart.
Moscou, 6 jun (EFE).- A Rússia, um país distante e enigmático, de uma perspectiva ocidental, receberá a partir do dia 14 de junho a Copa do Mundo, a festa que o futebol proporciona a cada quatro anos e que, graças às emissoras de televisão, se tornou o espetáculo mais visto pela população do planeta.
Para as autoridades russas, a realização perfeita do torneio é um desafio para o qual se empenharam muitos recursos financeiros e humanos, em um esforço gigante para oferecer ao mundo a melhor versão deste país de 144 milhões de habitantes em um momento de muitas tensões internacionais.
São 11 cidades e 12 estádios, distribuídos em uma ampla geografia - de Kalinigrado, no oeste, a Ecaterimburgo, na fronteira entre a Europa e a Ásia - serão os palcos do torneio que chamará a atenção mundial durante um mês.
Para se ter uma ideia da magnitude das distâncias entre as sedes, basta dizer que Kaliningrado e Ecaterimburgo têm uma diferença de três horas no fuso horário.
Até alguns anos atrás, a Rússia tinha fama de ser um país muito caro para o estrangeiro, mas a crise econômica acabou desvalorizando sua moeda, o rublo, o que barateou consideravelmente a estadia dos visitantes.
A cotação da moeda russa oscila atualmente entre 60 e 62 rublos por dólar e 72 e 75 por euro. Para os brasileiros: R$ 1 vale cerca de 16 rublos. A moeda pode ser negociada em qualquer banco no país, que anuncia com letreiros luminosos a variação cambial do dia. Desde que a operação não supere o valor de 40 mil rublos, pode ser realizada sem a necessidade de documentação.
Um menu simples de dois pratos no almoço pode custar entre 250 e 400 rublos (aproximadamente de R$ 15 a 24).
O transporte é bem mais barato que a média europeia, principalmente o táxi, se for solicitado através de aplicativos de internet, que tem a vantagem de evitar mal-entendidos ou abusos na hora de pagar a tarifa.
Uma viagem ao aeroporto partindo do centro da cidade usando aplicativos, por exemplo, pode sair por R$ 44 a 65, dependendo do terminal.
As condições climáticas são uma das grandes preocupações dos viajantes, mas a meteorologia prevê um clima favorável para quem for aproveitar a Copa no país.
Durante a competição, as temperaturas máximas nas sedes oscilarão entre 16ºC e 30ºC, sendo a mais quente em Rostov, no sul da Rússia, em que a seleção brasileira estreará, encarando a Suíça, no dia 17 de junho.
No entanto, um guarda-chuva entre os pertencentes nunca será demais: o verão russo pode surpreender com algum temporal típico dos trópicos.
Se o clima no verão não é um problema na Rússia, o idioma, sim, pode ser. Não são muitos os russos que falam inglês e, menos ainda, francês. Mas, a tecnologia pode ser a grande aliada dos estrangeiros: os aplicativos de tradução nos celulares podem ser de grande utilidade durante a competição.
Levando em consideração essa dificuldade, o Comitê Organizador da Copa recrutou 15 mil voluntários, em sua maioria estudantes universitários com conhecimentos de idiomas, que serão distribuídos em lugares estratégicos: aeroportos, estações ferroviárias, estações de metrô, estádios e "fan zone".
Moscou, 6 jun (EFE).- A Rússia, um país distante e enigmático, de uma perspectiva ocidental, receberá a partir do dia 14 de junho a Copa do Mundo, a festa que o futebol proporciona a cada quatro anos e que, graças às emissoras de televisão, se tornou o espetáculo mais visto pela população do planeta.
Para as autoridades russas, a realização perfeita do torneio é um desafio para o qual se empenharam muitos recursos financeiros e humanos, em um esforço gigante para oferecer ao mundo a melhor versão deste país de 144 milhões de habitantes em um momento de muitas tensões internacionais.
São 11 cidades e 12 estádios, distribuídos em uma ampla geografia - de Kalinigrado, no oeste, a Ecaterimburgo, na fronteira entre a Europa e a Ásia - serão os palcos do torneio que chamará a atenção mundial durante um mês.
Para se ter uma ideia da magnitude das distâncias entre as sedes, basta dizer que Kaliningrado e Ecaterimburgo têm uma diferença de três horas no fuso horário.
Até alguns anos atrás, a Rússia tinha fama de ser um país muito caro para o estrangeiro, mas a crise econômica acabou desvalorizando sua moeda, o rublo, o que barateou consideravelmente a estadia dos visitantes.
A cotação da moeda russa oscila atualmente entre 60 e 62 rublos por dólar e 72 e 75 por euro. Para os brasileiros: R$ 1 vale cerca de 16 rublos. A moeda pode ser negociada em qualquer banco no país, que anuncia com letreiros luminosos a variação cambial do dia. Desde que a operação não supere o valor de 40 mil rublos, pode ser realizada sem a necessidade de documentação.
Um menu simples de dois pratos no almoço pode custar entre 250 e 400 rublos (aproximadamente de R$ 15 a 24).
O transporte é bem mais barato que a média europeia, principalmente o táxi, se for solicitado através de aplicativos de internet, que tem a vantagem de evitar mal-entendidos ou abusos na hora de pagar a tarifa.
Uma viagem ao aeroporto partindo do centro da cidade usando aplicativos, por exemplo, pode sair por R$ 44 a 65, dependendo do terminal.
As condições climáticas são uma das grandes preocupações dos viajantes, mas a meteorologia prevê um clima favorável para quem for aproveitar a Copa no país.
Durante a competição, as temperaturas máximas nas sedes oscilarão entre 16ºC e 30ºC, sendo a mais quente em Rostov, no sul da Rússia, em que a seleção brasileira estreará, encarando a Suíça, no dia 17 de junho.
No entanto, um guarda-chuva entre os pertencentes nunca será demais: o verão russo pode surpreender com algum temporal típico dos trópicos.
Se o clima no verão não é um problema na Rússia, o idioma, sim, pode ser. Não são muitos os russos que falam inglês e, menos ainda, francês. Mas, a tecnologia pode ser a grande aliada dos estrangeiros: os aplicativos de tradução nos celulares podem ser de grande utilidade durante a competição.
Levando em consideração essa dificuldade, o Comitê Organizador da Copa recrutou 15 mil voluntários, em sua maioria estudantes universitários com conhecimentos de idiomas, que serão distribuídos em lugares estratégicos: aeroportos, estações ferroviárias, estações de metrô, estádios e "fan zone".
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