Presidente de Israel lamenta e mostra preocupação com "politização" argentina
Jerusalém, 6 jun (EFE).- O presidente de Israel, Reuven Rivlin, disse nesta quarta-feira estar muito preocupado com o que considera a "politização" da seleção argentina, que decidiu ontem cancelar o amistoso previsto para o próximo sábado, em Jerusalém.
"É realmente uma manhã triste para os torcedores, incluindo alguns dos meus netos, mas há valores que são ainda maiores que Messi. A politização por parte da Argentina me preocupa muito", disse Rivlin, em comunicado enviado pelo seu gabinete.
"Mesmo nos momentos mais difíceis, fizemos todo o possível para deixar as considerações que não eram puramente esportivas fora do campo, e é uma pena que a equipe da Argentina não tenha conseguido desta vez", completou.
A seleção argentina decidiu ontem suspender o amistoso contra Israel após uma intensa campanha do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) até o fim da ocupação israelense dos territórios palestinos.
O ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, também lamentou a suspensão e afirmou que a Argentina cedeu à pressão dos "inimigos de Israel" e das "vozes antissemitas".
"É uma pena que as estrelas do futebol argentino tenham cedido à pressão dos inimigos de Israel, cujo único objetivo é prejudicar o direito básico de Israel à autodefesa e provocar sua aniquilação. Não cederemos às vozes antissemitas e apoio terrorista", escreveu em sua conta do Twitter.
A decisão de transferir para Jerusalém o amistoso entre Israel e Argentina, que seria disputado inicialmente em Haifa, para coloca-lo dentro das comemorações do 70º aniversário do nascimento do país intensificou a campanha do BDS, já que parte da cidade está ocupada e anexada ao direito internacional.
"É realmente uma manhã triste para os torcedores, incluindo alguns dos meus netos, mas há valores que são ainda maiores que Messi. A politização por parte da Argentina me preocupa muito", disse Rivlin, em comunicado enviado pelo seu gabinete.
"Mesmo nos momentos mais difíceis, fizemos todo o possível para deixar as considerações que não eram puramente esportivas fora do campo, e é uma pena que a equipe da Argentina não tenha conseguido desta vez", completou.
A seleção argentina decidiu ontem suspender o amistoso contra Israel após uma intensa campanha do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) até o fim da ocupação israelense dos territórios palestinos.
O ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, também lamentou a suspensão e afirmou que a Argentina cedeu à pressão dos "inimigos de Israel" e das "vozes antissemitas".
"É uma pena que as estrelas do futebol argentino tenham cedido à pressão dos inimigos de Israel, cujo único objetivo é prejudicar o direito básico de Israel à autodefesa e provocar sua aniquilação. Não cederemos às vozes antissemitas e apoio terrorista", escreveu em sua conta do Twitter.
A decisão de transferir para Jerusalém o amistoso entre Israel e Argentina, que seria disputado inicialmente em Haifa, para coloca-lo dentro das comemorações do 70º aniversário do nascimento do país intensificou a campanha do BDS, já que parte da cidade está ocupada e anexada ao direito internacional.
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