Federação israelense não foi avisada do cancelamento de jogo com a Argentina
Redação Central, 6 jun (EFE).- Associação de Futebol de Israel divulgou nesta quarta-feira que não houve notificação oficial do cancelamento do amistoso da seleção local com a Argentina, que aconteceria sábado, em Jerusalém, e que planeja fazer queixa formal na Fifa.
"Pedimos a AFA (Associação de Futebol da Argentina), que explique esses rumores que ouvimos ontem à noite, mas, não recebemos nenhuma resposta", disse o presidente da entidade israelense, Ofer Eini, em entrevista coletiva.
Até o momento, fontes do Ministério das Relações Exteriores do país sul-americana, o vice-presidente da AFA, Hugo Moyano, e jogadores da 'Albiceleste' fizeram referência ao cancelamento do amistoso.
Eini garantiu que vem mantendo contato com a Fifa, para realizar uma "queixa formal", devido a unateralidade da decisão dos argentinos, após série de protestos de organizações árabes, palestinas, entre outras.
"O objetivo é usar o futebol para fazer dano político ao nosso país. Todas as desculpas sobre o jogo em Jerusalém ou outra cidade, não são mais do que isso", garantiu o dirigente.
Na Palestina, a queixa era que a ministra da Cultura e do Esporte israelense, Miri Reguev, transferiu o jogo de Haifa para Jerusalém, com fins políticos, com objetivo de "normalizar" a situação da cidade.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) divulgou nota hoje, celebrando que a partida não acontecerá, apontando que não "se submeterá ao terrorismo do Estado de Israel".
"Obrigado a Argentina e a seus valentes, assim como ao seu distinto time de futebol, por escolher cumprir com os princípios do direito internacional e por rejeitar se submeter a qualquer forma de intimidação e tática de extorsão", disse o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat.
Hoje, a Embaixada de Israel na Argentina apontou que as causas para o cancelamento do amistoso foram as "ameaças e provocações" contra o atacante Lionel Messi. A situação gerou a "solidariedade dos demais jogadores e o temor de realizar" a partida".
"A amizade entre a República da Argentina e o Estado de Israel, próxima de completar 70 anos, não se desfaz em um jogo de futebol", diz comunicado emitido pela representação.
"Pedimos a AFA (Associação de Futebol da Argentina), que explique esses rumores que ouvimos ontem à noite, mas, não recebemos nenhuma resposta", disse o presidente da entidade israelense, Ofer Eini, em entrevista coletiva.
Até o momento, fontes do Ministério das Relações Exteriores do país sul-americana, o vice-presidente da AFA, Hugo Moyano, e jogadores da 'Albiceleste' fizeram referência ao cancelamento do amistoso.
Eini garantiu que vem mantendo contato com a Fifa, para realizar uma "queixa formal", devido a unateralidade da decisão dos argentinos, após série de protestos de organizações árabes, palestinas, entre outras.
"O objetivo é usar o futebol para fazer dano político ao nosso país. Todas as desculpas sobre o jogo em Jerusalém ou outra cidade, não são mais do que isso", garantiu o dirigente.
Na Palestina, a queixa era que a ministra da Cultura e do Esporte israelense, Miri Reguev, transferiu o jogo de Haifa para Jerusalém, com fins políticos, com objetivo de "normalizar" a situação da cidade.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) divulgou nota hoje, celebrando que a partida não acontecerá, apontando que não "se submeterá ao terrorismo do Estado de Israel".
"Obrigado a Argentina e a seus valentes, assim como ao seu distinto time de futebol, por escolher cumprir com os princípios do direito internacional e por rejeitar se submeter a qualquer forma de intimidação e tática de extorsão", disse o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat.
Hoje, a Embaixada de Israel na Argentina apontou que as causas para o cancelamento do amistoso foram as "ameaças e provocações" contra o atacante Lionel Messi. A situação gerou a "solidariedade dos demais jogadores e o temor de realizar" a partida".
"A amizade entre a República da Argentina e o Estado de Israel, próxima de completar 70 anos, não se desfaz em um jogo de futebol", diz comunicado emitido pela representação.
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