Jogo entre Argentina e Israel em Jerusalém foi suspenso, diz dirigente da AFA
Buenos Aires, 5 jun (EFE).- Apesar de a Associação de Futebol Argentino (AFA) ainda não confirmar oficialmente, o vice-presidente da entidade, Hugo Moyano, afirmou nesta terça-feira que o amistoso entre a seleção sul-americana e Israel, que aconteceria no sábado em Jerusalém, foi suspenso.
A decisão aconteceu após pressão da comunidade palestina pelo conflito com os israelenses, que se intensificou nos últimos dias após a mudança da embaixada dos Estados Unidos para a cidade histórica.
"Me parece correto ter suspendido a partida. Não valia a pena. O que acontece nesses lugares, onde matam tanta gente, é algo que não pode ser aceito. As famílias dos jogadores estavam sofrendo ameaças", disse Moyano a "Rádio 10" sobre os rumores de cancelamento do confronto.
Horas antes da notícia da suspensão, a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, havia descartado esta possibilidade, alegando que o esporte não podia se misturar com a política.
"A seleção argentina pode jogar em qualquer parte do mundo, não se pode impedir uma partida esportiva. Os palestinos não têm motivos para se ofender. Como Estado, reconhecemos a Palestina, isto não tem nada a ver com onde joga a seleção", comentou Bullrich.
Em entrevista à Agência Efe, Susan Shalabi, diretora do Departamento Internacional da Federação Palestina de Futebol, se mostrou satisfeita com a informação veiculada sobre a decisão da AFA.
"Ainda não temos nenhuma confirmação oficial. Em se confirmando, temos que admitir que existe muito mérito em não transformar a equipe argentina em uma ferramenta política. É uma decisão pela qual temos que agradecer. Vir a Jerusalém neste momento, no qual todo mundo está bravo com o que fez (Donald) Trump, era muito grave", afirmou Shalabi.
A federação palestina também chegou a ameaçar fazer campanha entre os países árabes e muçulmanos para impedir que a Argentina receba a Copa do Mundo 2030, em uma possível candidatura conjunta com Uruguai e Paraguai, caso o jogo acontecesse.
A decisão aconteceu após pressão da comunidade palestina pelo conflito com os israelenses, que se intensificou nos últimos dias após a mudança da embaixada dos Estados Unidos para a cidade histórica.
"Me parece correto ter suspendido a partida. Não valia a pena. O que acontece nesses lugares, onde matam tanta gente, é algo que não pode ser aceito. As famílias dos jogadores estavam sofrendo ameaças", disse Moyano a "Rádio 10" sobre os rumores de cancelamento do confronto.
Horas antes da notícia da suspensão, a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, havia descartado esta possibilidade, alegando que o esporte não podia se misturar com a política.
"A seleção argentina pode jogar em qualquer parte do mundo, não se pode impedir uma partida esportiva. Os palestinos não têm motivos para se ofender. Como Estado, reconhecemos a Palestina, isto não tem nada a ver com onde joga a seleção", comentou Bullrich.
Em entrevista à Agência Efe, Susan Shalabi, diretora do Departamento Internacional da Federação Palestina de Futebol, se mostrou satisfeita com a informação veiculada sobre a decisão da AFA.
"Ainda não temos nenhuma confirmação oficial. Em se confirmando, temos que admitir que existe muito mérito em não transformar a equipe argentina em uma ferramenta política. É uma decisão pela qual temos que agradecer. Vir a Jerusalém neste momento, no qual todo mundo está bravo com o que fez (Donald) Trump, era muito grave", afirmou Shalabi.
A federação palestina também chegou a ameaçar fazer campanha entre os países árabes e muçulmanos para impedir que a Argentina receba a Copa do Mundo 2030, em uma possível candidatura conjunta com Uruguai e Paraguai, caso o jogo acontecesse.
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