Goleiro do Sporting rescinde contrato, e presidente ataca empresário
(Atualiza com resposta da Gestifute).
Lisboa, 1 jun (EFE).- O goleiro português Rui Patrício rescindiu uniteralmente o contrato com o Sporting, o que gerou reação do polêmico presidente do clube, Bruno de Carvalho, nesta sexta-feira, contra o empresário de jogadores Jorge Mendes, que, entre outros, representa o astro Cristiano Ronaldo e o técnico José Mourinho.
A saída do camisa 1 vinha sendo antecipada pela imprensa desde as primeiras horas do dia e seria motivada pelo fim das negociações de transferência para o Wolverhampton, que acaba de ascender à primeira divisão do Campeonato Inglês.
Bruno de Carvalho acusou Jorge Mendes de fazer chantagem, através da empresa que o agente mantém, a Gestifute, que teria cobrado 3 milhões de euros (R$ 13 milhões), dos 18 milhões de euros (R$ 78,4 milhões), que seriam pagos pelo jogador.
Segundo o presidente do Sporting, a pedida foi, justamente, o que frustrou a transferência de Rui Patrício para o Wolverhampton.
Carvalho revelou que Mendes já havia pedido 4 milhões de euros (R$ 17,4 milhões, em valores atuais), há um ano, do valor que o Leicester pagaria pelo meia português Adrien Silva, negócio que também não se concretizou.
Segundo o dirigente, o contrato de nenhum dos jogadores agenciados pelo badalado empresário, com o Sporting, tem qualquer cláusula de pagamento de porcentagem para representantes.
"Houve um claro aproveitamento por parte da Gestifute, que nos dizem: 'para fazer esse negócio, ou nos dão dinheiro ou não há negócio'. E não há negócio. O Sporting não pode ser ameaçado", garantiu Carvalho.
O presidente do Sporting, além disso, disse que não foi procurado por Rui Patrício e que, por isso, ficou impossibilitado de dizer ao goleiro que ele foi "manipulado".
A Gestifute respondeu as acusações, garantindo que a própria direção do clube lisboeta decidiu pela transferência do camisa 1, e que a saída do jogador para o Wolverhampton não aconteceu porque Carvalho decidiu aumentar a pedida para 20 milhões de euros (R$ 87,3 milhões), depois que o negócio estava quase fechado.
A empresa de Jorge Mendes ainda explicou que o Sporting tinha uma dívida procedente da renovação do contrato de Adrien Silva, em 2012, e que a própria diretoria propôs que o débito fosse quitado com parte do valor da negociação de Rui Patrício.
Lisboa, 1 jun (EFE).- O goleiro português Rui Patrício rescindiu uniteralmente o contrato com o Sporting, o que gerou reação do polêmico presidente do clube, Bruno de Carvalho, nesta sexta-feira, contra o empresário de jogadores Jorge Mendes, que, entre outros, representa o astro Cristiano Ronaldo e o técnico José Mourinho.
A saída do camisa 1 vinha sendo antecipada pela imprensa desde as primeiras horas do dia e seria motivada pelo fim das negociações de transferência para o Wolverhampton, que acaba de ascender à primeira divisão do Campeonato Inglês.
Bruno de Carvalho acusou Jorge Mendes de fazer chantagem, através da empresa que o agente mantém, a Gestifute, que teria cobrado 3 milhões de euros (R$ 13 milhões), dos 18 milhões de euros (R$ 78,4 milhões), que seriam pagos pelo jogador.
Segundo o presidente do Sporting, a pedida foi, justamente, o que frustrou a transferência de Rui Patrício para o Wolverhampton.
Carvalho revelou que Mendes já havia pedido 4 milhões de euros (R$ 17,4 milhões, em valores atuais), há um ano, do valor que o Leicester pagaria pelo meia português Adrien Silva, negócio que também não se concretizou.
Segundo o dirigente, o contrato de nenhum dos jogadores agenciados pelo badalado empresário, com o Sporting, tem qualquer cláusula de pagamento de porcentagem para representantes.
"Houve um claro aproveitamento por parte da Gestifute, que nos dizem: 'para fazer esse negócio, ou nos dão dinheiro ou não há negócio'. E não há negócio. O Sporting não pode ser ameaçado", garantiu Carvalho.
O presidente do Sporting, além disso, disse que não foi procurado por Rui Patrício e que, por isso, ficou impossibilitado de dizer ao goleiro que ele foi "manipulado".
A Gestifute respondeu as acusações, garantindo que a própria direção do clube lisboeta decidiu pela transferência do camisa 1, e que a saída do jogador para o Wolverhampton não aconteceu porque Carvalho decidiu aumentar a pedida para 20 milhões de euros (R$ 87,3 milhões), depois que o negócio estava quase fechado.
A empresa de Jorge Mendes ainda explicou que o Sporting tinha uma dívida procedente da renovação do contrato de Adrien Silva, em 2012, e que a própria diretoria propôs que o débito fosse quitado com parte do valor da negociação de Rui Patrício.
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