"Há quem acredite que uma negra não deveria dirigir a Fifa", afirma Samoura
Londres, 26 mai (EFE).- A senegalesa Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa, afirmou neste sábado em uma entrevista à emissora britânica "BBC" que muitas pessoas ainda acreditam que uma mulher negra não deveria dirigir a maior organização do futebol mundial.
"Cheguei em uma organização dominada por homens. Agora eles já se acostumaram comigo. Há muita gente que acredita que uma mulher negra não deveria liderar a administração da Fifa. É algo contra o qual estamos lutando todos os dias, e eu não quero nenhum racista perto de mim", disse.
Samoura, de 55 anos, substituiu Jérôme Valcke, em maio de 2016, como secretária-geral da entidade após o dirigente francês ter sido suspenso de todas as atividades relacionadas ao futebol durante 12 anos.
"Ninguém pergunta a um homem se ele é suficientemente competente para fazer bem o trabalho, partem do princípio de que ele pode fazê-lo. Para uma mulher chegar ao topo, ela tem que provar a cada dia que é a melhor candidata para essa posição", acrescentou.
A secretária-geral da Fifa é responsável por assegurar as condições de trabalho dos profissionais imigrantes nas sedes da Copa do Mundo do Catar, em 2022. Samoura comparou sua situação à questão das condições de trabalho no país, para mostrar que acredita em uma possível mudança.
"Não ouvimos nada negativo sobre as condições dos trabalhadores no Catar nos últimos seis meses. É um sinal de que o futebol pode mudar o comportamento cultural, mesmo na sociedade mais conservadora", concluiu.
"Cheguei em uma organização dominada por homens. Agora eles já se acostumaram comigo. Há muita gente que acredita que uma mulher negra não deveria liderar a administração da Fifa. É algo contra o qual estamos lutando todos os dias, e eu não quero nenhum racista perto de mim", disse.
Samoura, de 55 anos, substituiu Jérôme Valcke, em maio de 2016, como secretária-geral da entidade após o dirigente francês ter sido suspenso de todas as atividades relacionadas ao futebol durante 12 anos.
"Ninguém pergunta a um homem se ele é suficientemente competente para fazer bem o trabalho, partem do princípio de que ele pode fazê-lo. Para uma mulher chegar ao topo, ela tem que provar a cada dia que é a melhor candidata para essa posição", acrescentou.
A secretária-geral da Fifa é responsável por assegurar as condições de trabalho dos profissionais imigrantes nas sedes da Copa do Mundo do Catar, em 2022. Samoura comparou sua situação à questão das condições de trabalho no país, para mostrar que acredita em uma possível mudança.
"Não ouvimos nada negativo sobre as condições dos trabalhadores no Catar nos últimos seis meses. É um sinal de que o futebol pode mudar o comportamento cultural, mesmo na sociedade mais conservadora", concluiu.
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