Trump concede perdão póstumo a 1º campeão afro-americano dos pesos-pesados
Washington, 24 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu nesta quinta-feira perdão póstumo a Jack Johnson, o primeiro campeão afro-americano dos pesos-pesados do boxe na história, condenado em 1913 por ter uma relação com uma mulher branca, o que fez perder a conquista.
"Como presidente, concedo perdão póstumo a Jack Johnson, o primeiro campeão afro-americano dos pesos-pesados no boxe, que teve uma vida muito dura e interessante", disse Trump ao assinar o perdão em cerimônia na Casa Branca, acompanhado pelo ator Sylvester Stallone e familiares do boxeador.
Stallone ligou em abril para Trump para explicar a história de Johnson, um dos melhores pugilistas da história e que morreu em 1946, e pediu ao presidente de concedesse o perdão póstumo ao boxeador. O republicano disse ao ator que já considerava a medida.
O aclamado boxeador nasceu no dia 31 de março de 1878 em Galveston, no Texas. Seus pais tinham sido escravos. Depois de libertados, trabalhavam como faxineiros.
Johnson conseguiu romper a barreira da cor no boxe em 1908, quando ganhou seu primeiro título mundial, posto que defendeu até 1915. Na época, o "Gigante de Galveston" derrotou o ex-campeão mundial James Jeffries, em um confronto chamado de luta do século.
A luta provocou uma grande tensão social entre negros e brancos, que se sentiam humilhados após a derrota de Jeffries, e acabou gerando protestos nos quais morreram cerca de 20 pessoas.
Mais tarde, Johnson foi condenado em 1913 por um júri composto exclusivamente por homens brancos em Chicago por violar a Lei do Tráfego de Escravos Brancos, que tinha como objetivo prevenir e punir o tráfico de pessoas no país.
A lei federal, popularmente conhecida como Mann Act, proibia o transporte de mulheres brancas de um estado a outro com "propósitos imorais". Johnson foi acusado com base em sua relação com a suposta prostituta branca Lucille Cameron, o que violaria a lei.
O pugilista fugiu do país e foi para a Europa, seguindo na sequência para Argentina, mas retornou aos EUA em 1921 para cumprir a pena e ficou nove meses na prisão. Depois, voltou a lutar.
Ativistas e familiares defendiam há muito tempo o perdão póstumo para Johnson. Outro que pedia a concessão o senador republicano John McCain, ex-candidato do partido à presidência em 2008.
"Como presidente, concedo perdão póstumo a Jack Johnson, o primeiro campeão afro-americano dos pesos-pesados no boxe, que teve uma vida muito dura e interessante", disse Trump ao assinar o perdão em cerimônia na Casa Branca, acompanhado pelo ator Sylvester Stallone e familiares do boxeador.
Stallone ligou em abril para Trump para explicar a história de Johnson, um dos melhores pugilistas da história e que morreu em 1946, e pediu ao presidente de concedesse o perdão póstumo ao boxeador. O republicano disse ao ator que já considerava a medida.
O aclamado boxeador nasceu no dia 31 de março de 1878 em Galveston, no Texas. Seus pais tinham sido escravos. Depois de libertados, trabalhavam como faxineiros.
Johnson conseguiu romper a barreira da cor no boxe em 1908, quando ganhou seu primeiro título mundial, posto que defendeu até 1915. Na época, o "Gigante de Galveston" derrotou o ex-campeão mundial James Jeffries, em um confronto chamado de luta do século.
A luta provocou uma grande tensão social entre negros e brancos, que se sentiam humilhados após a derrota de Jeffries, e acabou gerando protestos nos quais morreram cerca de 20 pessoas.
Mais tarde, Johnson foi condenado em 1913 por um júri composto exclusivamente por homens brancos em Chicago por violar a Lei do Tráfego de Escravos Brancos, que tinha como objetivo prevenir e punir o tráfico de pessoas no país.
A lei federal, popularmente conhecida como Mann Act, proibia o transporte de mulheres brancas de um estado a outro com "propósitos imorais". Johnson foi acusado com base em sua relação com a suposta prostituta branca Lucille Cameron, o que violaria a lei.
O pugilista fugiu do país e foi para a Europa, seguindo na sequência para Argentina, mas retornou aos EUA em 1921 para cumprir a pena e ficou nove meses na prisão. Depois, voltou a lutar.
Ativistas e familiares defendiam há muito tempo o perdão póstumo para Johnson. Outro que pedia a concessão o senador republicano John McCain, ex-candidato do partido à presidência em 2008.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.