Auxiliar técnico da Costa Rica quer ver seleção voltar a surpreender na Copa

San José, 17 mai (EFE).- O assistente técnico da Costa Rica, o uruguaio Alejandro Larrea, afirmou nesta quinta-feira que a seleção centro-americana quer surpreender positivamente mais uma vez na Copa do Mundo, repetindo o feito da edição de 2014, no Brasil, quando conquistou vaga nas quartas de final pela primeira vez.

"A expectativa é enorme. Trabalharemos para que a seleção esteja bem preparada, com identidade e para que consigamos surpreender positivamente", afirmou Larrea em entrevista coletiva antes de um dos primeiros treinamentos da equipe para o torneio.

Em 2014, a Costa Rica foi a surpresa do chamado "grupo da morte", que tinha Itália, Uruguai e Inglaterra. Os costa-riquenhos venceram os uruguaios na estreia (3 a 1), os italianos na segunda rodada (1 a 0), e terminaram a fase de grupos invictos após empatarem, já classificados, por 0 a 0 com a Inglaterra.

Na oitavas, a equipe comandada pelo colombiano Jorge Luis Pinto levou a melhor sobre a Grécia, nos pênaltis (depois do empate por 1 a 1 no tempo normal), e só foi eliminada nas quartas de final, quando foi derrotada pela Holanda, também nos pênaltis, após um empate por 0 a 0.

Segundo Larrea, a chave para o sucesso da equipe nesta Copa será "não subestimar, nem superestimar seus rivais do grupo E: Sérvia, Brasil e Suíça.

"Vamos trabalhar para que os jogadores absorvam os sistemas que queremos nos jogos, vamos corrigir individualmente e coletivamente e, à medida que os atletas forem chegando, solidificar o trabalho ofensivo e defensivo", explicou.

O técnico Óscar Ramírez começou o trabalho de preparação para o Mundial no início desta semana e, até o momento, tem oito dos 23 convocados na concentração, pois muitos deles ainda estão disputando jogos nos respectivos campeonatos. Entre os que já se apresentaram, estão: o goleiro Patrick Pemberton, os zagueiros Oscar Duarte e Johnny Acosta, o lateral esquerdo Bryan Oviedo, o lateral direito Cristian Gamboa, e os meias Christian Bolaños, Celso Borges e Yeltsin Tejeda.