A cada 4 franceses, 1 profere insultos homofóbicos ao assistir futebol
Paris, 17 mai (EFE).- As declarações homofóbicas estão "enraizadas e banalizadas" no mundo do futebol na França, um país em que uma a cada quatro pessoas reconhece que profere insultos deste tipo quando assiste a partidas, segundo uma pesquisa divulgada pelo instituto Ipsos nesta quinta-feira, data em que é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.
Entre os entrevistados, 34% admitiram usar termos como "bicha" ao assistirem a um jogo de futebol, tanto pela televisão quanto nos estádios.
Essa porcentagem aumenta para 58% se o espectador for também jogador de futebol, uma categoria em que os entrevistados consideraram que é "mais difícil" ser abertamente homossexual do que no resto da sociedade.
As associações francesas "Rouge Direct" e "Stop Homophobie" denunciaram nesta quinta-feira a falta de ações da Liga de Futebol Profissional (LFP) francesa contra atos e expressões homofóbicas nos estádios e ameaçaram entrar com um processo judicial caso não haja alguma mudança nesse sentido.
A LFP assinou em 2011 um estatuto contra a homofobia, mas, segundo as organizações internacionais, "nada mudou nos estádios" desde então.
Segundo o instituto Ipsos, estas declarações - percebidas como insultos pela maioria - são, no entanto, "suavizadas por uma parte dos torcedores", que consideram que essas expressões "fazem parte do folclore do futebol e não têm uma conotação homofóbica".
Ainda de acordo com a pesquisa, 80% das pessoas que se interessam pelo esporte acham "aceitável" o homossexualismo no futebol, e 86% consideram que "é essencial lutar contra a homofobia" neste ambiente.
Entre os entrevistados, 34% admitiram usar termos como "bicha" ao assistirem a um jogo de futebol, tanto pela televisão quanto nos estádios.
Essa porcentagem aumenta para 58% se o espectador for também jogador de futebol, uma categoria em que os entrevistados consideraram que é "mais difícil" ser abertamente homossexual do que no resto da sociedade.
As associações francesas "Rouge Direct" e "Stop Homophobie" denunciaram nesta quinta-feira a falta de ações da Liga de Futebol Profissional (LFP) francesa contra atos e expressões homofóbicas nos estádios e ameaçaram entrar com um processo judicial caso não haja alguma mudança nesse sentido.
A LFP assinou em 2011 um estatuto contra a homofobia, mas, segundo as organizações internacionais, "nada mudou nos estádios" desde então.
Segundo o instituto Ipsos, estas declarações - percebidas como insultos pela maioria - são, no entanto, "suavizadas por uma parte dos torcedores", que consideram que essas expressões "fazem parte do folclore do futebol e não têm uma conotação homofóbica".
Ainda de acordo com a pesquisa, 80% das pessoas que se interessam pelo esporte acham "aceitável" o homossexualismo no futebol, e 86% consideram que "é essencial lutar contra a homofobia" neste ambiente.
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