Gareca diz que suspensão de Guerrero é injusta e pede reversão da punição
Lima, 16 mai (EFE).- O técnico do Peru, Ricardo Gareca, afirmou nesta quarta-feira que a suspensão imposta pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) ao atacante Paolo Guerrero foi "totalmente injusta" e pediu que a Federação Internacional de Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) intervenha na situação.
"Acreditamos que a punição é totalmente injusta e que necessariamente a FIFPro deve se manifestar. Isto tem que ter um engajamento mundial, porque também pode afetar a qualquer outro jogador", disse durante entrevista coletiva.
O técnico acrescentou que a suspensão de 14 meses impostos a Guerrero, que impede o jogador de ir à Copa do Mundo da Rússia, não tem sentido e que deveria ser revertida.
"Prejudica-se uma carreira inquestionável, demonstrada através dos anos. O futebol mundial não deveria permitir", disse.
A FIFPro pediu nesta semana uma reunião urgente com a Fifa após considerar "desproporcional e injusta" a punição imposta a Guerrero.
"O Código Mundial Antidoping muitas vezes conduz a punições inapropriadas, principalmente em casos em que se entende que não houve intenção de doping", argumentou a federação em um comunicado.
Segundo a resolução da CAS, ficou demonstrado que o jogador descumpriu a legislação antidoping e apesar de "não pretender melhorar seu rendimento com a ingestão de uma substância proibida, teria atuado de maneira negligente, já que poderia ter adotado medidas para prevenir a comissão de uma infração".
Guerrero atestou positivo para a substância benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína, em um exame antidoping realizado no fim do ano passado, antes de uma partida do Peru contra a Argentina. O jogador alegou que teria ingerido um chá de coca contaminado no hotel em que a seleção peruana ficou concentrada.
Inicialmente, a Fifa puniu o jogador com um ano de suspensão, mas depois o comitê de apelações diminuiu a punição para seis meses. Guerrero recorreu à CAS para conseguir a absolvição total. Foi quando a Agência Mundial Antidoping (Wada) resolveu também recorrer, pedindo uma punição maior, de um a dois anos.
Após reiterar que acredita na inocência do jogador, o técnico justificou a permanência da seleção peruana no hotel onde Guerrero alega ter bebido o chá contaminado, dizendo que foi uma questão de logística e planejamento da Federação Peruana de Futebol (FPF).
Gareca afirmou ainda que o capitão do Peru deveria estar treinando com a sua seleção, que voltará a disputar uma Copa do Mundo 36 anos depois.
"Todos estamos comovidos, o Guerrero é um jogador importantíssimo. Temos uma enorme dor. As pessoas são privadas de ver o grande ídolo da seleção peruana. Seus companheiros e nós estamos prejudicados por esta situação. Mas a história continua e temos que representar o país da melhor maneira. Estaremos preparados para a exigência máxima", concluiu.
"Acreditamos que a punição é totalmente injusta e que necessariamente a FIFPro deve se manifestar. Isto tem que ter um engajamento mundial, porque também pode afetar a qualquer outro jogador", disse durante entrevista coletiva.
O técnico acrescentou que a suspensão de 14 meses impostos a Guerrero, que impede o jogador de ir à Copa do Mundo da Rússia, não tem sentido e que deveria ser revertida.
"Prejudica-se uma carreira inquestionável, demonstrada através dos anos. O futebol mundial não deveria permitir", disse.
A FIFPro pediu nesta semana uma reunião urgente com a Fifa após considerar "desproporcional e injusta" a punição imposta a Guerrero.
"O Código Mundial Antidoping muitas vezes conduz a punições inapropriadas, principalmente em casos em que se entende que não houve intenção de doping", argumentou a federação em um comunicado.
Segundo a resolução da CAS, ficou demonstrado que o jogador descumpriu a legislação antidoping e apesar de "não pretender melhorar seu rendimento com a ingestão de uma substância proibida, teria atuado de maneira negligente, já que poderia ter adotado medidas para prevenir a comissão de uma infração".
Guerrero atestou positivo para a substância benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína, em um exame antidoping realizado no fim do ano passado, antes de uma partida do Peru contra a Argentina. O jogador alegou que teria ingerido um chá de coca contaminado no hotel em que a seleção peruana ficou concentrada.
Inicialmente, a Fifa puniu o jogador com um ano de suspensão, mas depois o comitê de apelações diminuiu a punição para seis meses. Guerrero recorreu à CAS para conseguir a absolvição total. Foi quando a Agência Mundial Antidoping (Wada) resolveu também recorrer, pedindo uma punição maior, de um a dois anos.
Após reiterar que acredita na inocência do jogador, o técnico justificou a permanência da seleção peruana no hotel onde Guerrero alega ter bebido o chá contaminado, dizendo que foi uma questão de logística e planejamento da Federação Peruana de Futebol (FPF).
Gareca afirmou ainda que o capitão do Peru deveria estar treinando com a sua seleção, que voltará a disputar uma Copa do Mundo 36 anos depois.
"Todos estamos comovidos, o Guerrero é um jogador importantíssimo. Temos uma enorme dor. As pessoas são privadas de ver o grande ídolo da seleção peruana. Seus companheiros e nós estamos prejudicados por esta situação. Mas a história continua e temos que representar o país da melhor maneira. Estaremos preparados para a exigência máxima", concluiu.
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