Alpinistas Messner e Wielicki ganham Prêmio Princesa das Astúrias de Esportes
Oviedo, 16 mai (EFE).- O alpinista italiano Reinhold Messner, o primeiro homem a realizar a ascensão das 14 montanhas mais altas do mundo, com mais de 8 mil metros de altitude, e o polonês Krzysztof Wielicki, o primeiro a subir o Everest no inverno, foram agraciados nesta quarta-feira em Oviedo, na Espanha, com o Prêmio Princesa das Astúrias de Esportes 2018.
Messner (Brixen-Bressanone, 1944) é uma lenda viva do alpinismo que fez o seu primeiro "oito mil" em 1970, o Nanga Parbat (Paquistão), em uma expedição na qual seu irmão Günter morreu. Oito anos mais tarde, o italiano realizou a primeira ascensão sem oxigênio do Everest (Nepal/China), antes de concluir em 1986 a conquista dos 14 cumes mais altos do planeta.
Além de sua atividade como alpinista, Messner se dedica a organizar expedições e à agricultura. Entre 1999 e 2004, o italiano foi deputado no Parlamento Europeu pela bancada dos Verdes e, em 1988, rejeitou a medalha da ordem olímpica do COI por considerar que o alpinismo não é um esporte competitivo.
Wielicki (Szklarka Przygodzica, 1950), por sua vez, foi o quinto homem a ascender os 14 "oito mil" e o primeiro a subir durante o inverno o Everest, o Kangchenjunga (Nepal/Índia) e o Lhotse (Nepal/China).
Além disso, o alpinista polonês mostrou neste ano de 2018 sua faceta mais solidária ao protagonizar uma das façanhas mais marcantes da história do montanhismo, quando organizou a operação que enviou dois membros de sua equipe que se preparava para escalar o K2 (Paquistão) no inverno - Denis Urubko e Adam Bielecki - para resgatar no Nanga Parbat a francesa Elisabeth Revol, que conseguiu ser salva, e o polonês Tomek Mackiewicz, que não pôde ser resgatado.
Messner e Wielicki são os primeiros alpinistas a receberem a distinção desde a sua criação em 1987. A candidatura foi proposta por Pedro Miguel Echenique Landiríbar (Prêmio Príncipe das Astúrias de Pesquisa Científica e Técnica 1998), e 21 candidaturas de 12 nacionalidades concorriam ao prêmio.
O prêmio de Esportes foi o quarto divulgado este ano dos oito que a Fundação Princesa das Astúrias concede, após os outorgados ao cineasta americano Martin Scorsese (Artes), à jornalista mexicana Alma Guillermoprieto (Comunicação e Humanidades) e à ONG Amref Health Africa (Cooperação Internacional).
Cada prêmio está dotado com a reprodução de uma escultura desenhada por Joan Miró, 50 mil euros em dinheiro, um diploma e uma medalha.
Messner (Brixen-Bressanone, 1944) é uma lenda viva do alpinismo que fez o seu primeiro "oito mil" em 1970, o Nanga Parbat (Paquistão), em uma expedição na qual seu irmão Günter morreu. Oito anos mais tarde, o italiano realizou a primeira ascensão sem oxigênio do Everest (Nepal/China), antes de concluir em 1986 a conquista dos 14 cumes mais altos do planeta.
Além de sua atividade como alpinista, Messner se dedica a organizar expedições e à agricultura. Entre 1999 e 2004, o italiano foi deputado no Parlamento Europeu pela bancada dos Verdes e, em 1988, rejeitou a medalha da ordem olímpica do COI por considerar que o alpinismo não é um esporte competitivo.
Wielicki (Szklarka Przygodzica, 1950), por sua vez, foi o quinto homem a ascender os 14 "oito mil" e o primeiro a subir durante o inverno o Everest, o Kangchenjunga (Nepal/Índia) e o Lhotse (Nepal/China).
Além disso, o alpinista polonês mostrou neste ano de 2018 sua faceta mais solidária ao protagonizar uma das façanhas mais marcantes da história do montanhismo, quando organizou a operação que enviou dois membros de sua equipe que se preparava para escalar o K2 (Paquistão) no inverno - Denis Urubko e Adam Bielecki - para resgatar no Nanga Parbat a francesa Elisabeth Revol, que conseguiu ser salva, e o polonês Tomek Mackiewicz, que não pôde ser resgatado.
Messner e Wielicki são os primeiros alpinistas a receberem a distinção desde a sua criação em 1987. A candidatura foi proposta por Pedro Miguel Echenique Landiríbar (Prêmio Príncipe das Astúrias de Pesquisa Científica e Técnica 1998), e 21 candidaturas de 12 nacionalidades concorriam ao prêmio.
O prêmio de Esportes foi o quarto divulgado este ano dos oito que a Fundação Princesa das Astúrias concede, após os outorgados ao cineasta americano Martin Scorsese (Artes), à jornalista mexicana Alma Guillermoprieto (Comunicação e Humanidades) e à ONG Amref Health Africa (Cooperação Internacional).
Cada prêmio está dotado com a reprodução de uma escultura desenhada por Joan Miró, 50 mil euros em dinheiro, um diploma e uma medalha.
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