Repórter alemão que revelou escândalo de doping russo recebe visto para Copa
Berlim, 14 mai (EFE).- O jornalista alemão Hajo Seppelt, que revelou diversos relatórios que apontam para um programa de doping patrocinado pelo governo da Rússia, recebeu autorização para viajar para a Copa do Mundo 2018, após a visita ter sido inicialmente negada.
O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, informou através da sua conta no Twitter que o governo da nação que sediará o Mundial de futebol comunicou que Seppelt poderá, pelo menos, entrar no país.
"Seguimos comprometidos com o livre exercício da profissão jornalística", acrescentou Mass em sua mensagem.
O caso de Seppelt mobilizou tanto a Federação Alemã de Futebol (DFB) quanto o governo local, que pressionaram as autoridades russas para conceder o visto de entrada ao jornalista durante a Copa.
"Falei por telefone com (Gianni) Infantino para interceder pessoalmente e exigir garantias. Estamos certos de que Seppelt voltará a atuar ativamente. Estou otimista", revelou o presidente da DFB, Reinhard Grindel, a respeito dos contatos mantidos com o mandatário da Fifa sobre o caso.
O canal de televisão "ARD", onde Seppelt trabalha, informou na sexta-feira que o visto do jornalista tinha sido negado por ele ser considerado "persona non grata" na Federação Russa.
O repórter foi o autor das matérias que levaram a Agência Mundial Antidoping (WADA) a investigar o escândalo russo de doping e a publicar depois o Relatório McLaren, que resultou na suspensão do país em diversos eventos olímpicos.
O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, informou através da sua conta no Twitter que o governo da nação que sediará o Mundial de futebol comunicou que Seppelt poderá, pelo menos, entrar no país.
"Seguimos comprometidos com o livre exercício da profissão jornalística", acrescentou Mass em sua mensagem.
O caso de Seppelt mobilizou tanto a Federação Alemã de Futebol (DFB) quanto o governo local, que pressionaram as autoridades russas para conceder o visto de entrada ao jornalista durante a Copa.
"Falei por telefone com (Gianni) Infantino para interceder pessoalmente e exigir garantias. Estamos certos de que Seppelt voltará a atuar ativamente. Estou otimista", revelou o presidente da DFB, Reinhard Grindel, a respeito dos contatos mantidos com o mandatário da Fifa sobre o caso.
O canal de televisão "ARD", onde Seppelt trabalha, informou na sexta-feira que o visto do jornalista tinha sido negado por ele ser considerado "persona non grata" na Federação Russa.
O repórter foi o autor das matérias que levaram a Agência Mundial Antidoping (WADA) a investigar o escândalo russo de doping e a publicar depois o Relatório McLaren, que resultou na suspensão do país em diversos eventos olímpicos.
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