Intermedário acusa Sporting de pagar juízes por título de handebol em 2017
Lisboa, 15 mai (EFE).- O Ministério Público de Portugal confirmou nesta terça-feira que está investigando o Sporting por suborno de arbitragem para voltar a ser campeão nacional de handebol, após declarações de um suposto intermediário destas transações.
Paulo Silva, que tem estreitas relações com o clube de Lisboa, revelou ao jornal "Correio da Manhã" que chegou a falar diretamente com árbitros, prometendo pagar quantias de até 1.500 euros (R$ 6.500). O objetivo não era apenas favorecer o Sporting, que vivia um jejum de 16 anos, mas também prejudicar o Porto, principal rival na disputa pelo troféu.
"Já me encarreguei disso. Disse (aos árbitros) que, se ganharmos, dou um 'presentinho'. Falei do valor, claro, 1,5. E disse: 'olha, queremos muito ser campeões. Se as coisas estiverem complicadas, é...será preciso nos dar uma ajuda'", está escrito na mensagem revelada pelo intermediário ao jornal.
Apesar de contar que recebia 350 euros (R$ 1.500) de comissão pela sua tarefa, Silva afirmou que não atuou por interesse econômico, mas para "combater o fraude que já existia na modalidade". Ele também informou que tudo começou com um juiz que se ofereceu para "colaborar" ao dizer que era torcedor do clube de Lisboa.
As declarações do intermediário já estão sendo investigadas pela Promotoria lusa e a Polícia Judicial de Porto, mas os detalhes do processo estão sendo mantidos em segredo.
Paulo Silva, que tem estreitas relações com o clube de Lisboa, revelou ao jornal "Correio da Manhã" que chegou a falar diretamente com árbitros, prometendo pagar quantias de até 1.500 euros (R$ 6.500). O objetivo não era apenas favorecer o Sporting, que vivia um jejum de 16 anos, mas também prejudicar o Porto, principal rival na disputa pelo troféu.
"Já me encarreguei disso. Disse (aos árbitros) que, se ganharmos, dou um 'presentinho'. Falei do valor, claro, 1,5. E disse: 'olha, queremos muito ser campeões. Se as coisas estiverem complicadas, é...será preciso nos dar uma ajuda'", está escrito na mensagem revelada pelo intermediário ao jornal.
Apesar de contar que recebia 350 euros (R$ 1.500) de comissão pela sua tarefa, Silva afirmou que não atuou por interesse econômico, mas para "combater o fraude que já existia na modalidade". Ele também informou que tudo começou com um juiz que se ofereceu para "colaborar" ao dizer que era torcedor do clube de Lisboa.
As declarações do intermediário já estão sendo investigadas pela Promotoria lusa e a Polícia Judicial de Porto, mas os detalhes do processo estão sendo mantidos em segredo.
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