Dirigente da Roma questiona Uefa por não utilizar o VAR na Liga dos Campeões

Roma, 2 mai (EFE).- O espanhol Monchi, diretor-esportivo da Roma, lamentou nesta quarta-feira, que a Liga dos Campeões não utilize o sistema de árbitro por vídeo (VAR), após a vitória sobre o Liverpool por 4 a 2, que não evitou a eliminação da equipe da capital italiana.

"Em Anfield, sofremos um gol em que havia impedimento. Aqui, em Roma, houve dois pênaltis clamorosos não marcados, e um deles teria resultado em cartão vermelho para Alexander-Arnold. O VAR teria mudado alguma coisa", garantiu o dirigente.

Na ida, os 'Reds' superaram a Roma por 5 a 2, por isso, carimbaram passaporte para a decisão da Liga dos Campeões, em que enfrentarão o Real Madrid, no dia 26 de maio, no Estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia.

Durante o duelo na capital da Itália, a Roma contestou a atuação do árbitro esloveno Damir Skomina, por causa de dois lances, em que reclamam de pênalti do goleiro alemão Loris Karius, no atacante bósnio Edin Dzeko, e do lateral-direito inglês Trent Alexander-Arnold, que botou a mão na bola, após chute do atacante italiano Stephan El Shaarawy.

"É o momento de levantar a voz. Não só a Roma está nesta situação. A Juventus também sofreu contra o Real Madrid, nas quartas de final. O que aconteceu hoje é clamoroso", lamentou Monchi.

"Não entendo porque não introduzem o VAR na competição mais importante de clubes. Sempre estive a favor do VAR na Itália. Também pode-se falhar com a tecnologia, mas muito menos. Ontem, em Madrid versus Bayern, e hoje, houve momentos que afetam não só o aspecto financeiro, mas também o sentimento dos torcedores", completou.