Peixe perde no Uruguai, mas já está classificado e depende de si para ser 1º
Montevidéu, 1 mai (EFE).- Em um jogo truncado e de pouca inspiração do setor ofensivo do time dirigido por Jair Ventura, o Santos perdeu para o Nacional do Uruguai por 1 a 0 nesta terça-feira no estádio Gran Parque Central, mas garantiu classificação para as oitavas de final da Taça Libertadores antes mesmo de a bola rolar.
O Peixe deu apenas três chutes a gol durante toda a partida em Montevidéu, e, embora não tenha mostrado um futebol vistoso, o 'Tricolor' foi mais eficiente e obteve a vitória graças ao gol marcado por Leonardo Barcia.
Apesar do revés, o segundo nesta edição do torneio, o Alvinegro Praiano já confirmou presença entre os 16 melhores. A vaga veio com o empate sem gols entre Real Garcilaso e Estudiantes, ocorrido mais cedo na cidade peruana de Cuzco, o que deixou os dois times com cinco pontos, contra nove do Santos, líder do grupo 6. O Nacional é segundo colocado, com oito.
Para avançar com a primeira posição da chave, o campeão da América em 1962, 1963 e 2011 precisará de uma vitória sobre o Garcilaso no dia 24 de maio, como mandante, provavelmente no Pacaembu. Em caso de tropeço, será necessário que o representante do Uruguai obtenha resultado igual enfrentando a equipe de La Plata na Argentina no mesmo dia.
O Santos entrou em campo em Montevidéu com dois desfalques, o zagueiro Lucas Veríssimo, suspenso, e o atacante Eduardo Sasha, que se recupera de uma lesão no tornozelo direito. Luiz Felipe levou a melhor na disputa com Gustavo Henrique e formou dupla com David Braz na defesa, e Copete mais uma vez começou jogando na linha de frente.
Já o treinador Alexander Medina teve como principal ausência o lateral-direito Peruzzi, que machucou a coxa direita. O substituto foi Fucile, que teve passagem apagada pelo Alvinegro em 2012.
A partida foi amarrada desde o começo, e as chances de gol foram escassas. Aos oito minutos do primeiro tempo, na primeira investida dos visitantes, Gabigol foi lançado por Dodô, invadiu a área e chutou por cima do travessão.
No Nacional, quem mais aparecia era Viudez, que chamava o jogo tanto no meio quanto nas pontas. Aos 15 minutos, o camisa 10 tabelou pela direita e encontrou espaço para cruzar, mas acabou dando um presente a Vanderlei.
Aos 26, o Tricolor se beneficiou de um cochilo de Daniel Guedes e quase abriu o placar. O lateral pensou que o árbitro tinha marcado falta e largou a bola, que ficou limpa para De Pena chutar forte e mandar rente à trave.
O Santos não conseguia atacar, e os donos da casa esboçaram uma pressão. Aos 35, Romero acionou De Pena e apareceu para pegar o rebote da bomba soltada pelo atacante, mas, com Vanderlei já batido no lance, acertou a trave. De Pena ainda tentou outras duas vezes logo depois, aos 38 e aos 39, mas tanto a bicicleta quanto o chute de fora da área saíram em tiro de meta.
O domínio exercido pelo Nacional na parte final do primeiro tempo ficou ainda maior depois do intervalo. Logo aos cinco minutos, Espino levantou, Fucile ficou com a sobra e arriscou. A bola desviou em David Braz e saiu em escanteio.
Até que aos 12 a defesa santista ficou apenas olhando no cruzamento rasteiro da esquerda, Barcia, que havia substituído Viudez, foi mais rápido que Dodô dentro da área e escorou para a rede, fazendo 1 a 0 para os donos da casa.
Depois de se colocar em vantagem, o time uruguaio passou a esfriar a partida, seja com trocas de passes mais lentas ou com algumas faltas. Nos visitantes, a afobação atrapalhava na criação, como aconteceu aos 28. Arthur Gomes, que entrara em lugar de Copete, encarou a marcação, mas se atrapalhou com o combate de Espino e deixou a bola sair.
Se algum torcedor do Peixe esperou uma pressão na parte final do jogo, acabou se frustrando. A equipe pouco produziu e a que seria uma de suas melhores chances foi interrompida por marcação de impedimento. Aos 41, Vitor Bueno ia saindo na cara do goleiro Conde, mas foi flagrado em posição irregular.
Nos últimos minutos, o Nacional parou o jogo com faltas, e a equipe paulista foi para o abafa com chuveirinhos. Nos acréscimos, aos 47, Dodô bateu infração pela direita, David Braz tentou, mas Conde afastou.
Ficha técnica:.
Nacional-URU: Conde; Fucile, Polenta, Corujo e Espino; Oliva e Romero; Zunino (Rodríguez), Viudez (Barcia) e De Pena (Bueno); Bergessio. Técnico: Alexander Medina.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, Luiz Felipe, David Braz e Dodô; Alison, Léo Cittadini e Jean Mota (Vecchio); Copete (Arthur Gomes), Rodrygo (Vitor Bueno) e Gabigol. Técnico: Jair Ventura.
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia), auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzmán e Cristian de La Cruz.
Cartões amarelos: Romero e Barcia (Nacional); Léo Cittadini, Alison e Daniel Guedes (Santos).
Gol: Barcia (Nacional).
Estádio: Gran Parque Central, em Montevidéu.
O Peixe deu apenas três chutes a gol durante toda a partida em Montevidéu, e, embora não tenha mostrado um futebol vistoso, o 'Tricolor' foi mais eficiente e obteve a vitória graças ao gol marcado por Leonardo Barcia.
Apesar do revés, o segundo nesta edição do torneio, o Alvinegro Praiano já confirmou presença entre os 16 melhores. A vaga veio com o empate sem gols entre Real Garcilaso e Estudiantes, ocorrido mais cedo na cidade peruana de Cuzco, o que deixou os dois times com cinco pontos, contra nove do Santos, líder do grupo 6. O Nacional é segundo colocado, com oito.
Para avançar com a primeira posição da chave, o campeão da América em 1962, 1963 e 2011 precisará de uma vitória sobre o Garcilaso no dia 24 de maio, como mandante, provavelmente no Pacaembu. Em caso de tropeço, será necessário que o representante do Uruguai obtenha resultado igual enfrentando a equipe de La Plata na Argentina no mesmo dia.
O Santos entrou em campo em Montevidéu com dois desfalques, o zagueiro Lucas Veríssimo, suspenso, e o atacante Eduardo Sasha, que se recupera de uma lesão no tornozelo direito. Luiz Felipe levou a melhor na disputa com Gustavo Henrique e formou dupla com David Braz na defesa, e Copete mais uma vez começou jogando na linha de frente.
Já o treinador Alexander Medina teve como principal ausência o lateral-direito Peruzzi, que machucou a coxa direita. O substituto foi Fucile, que teve passagem apagada pelo Alvinegro em 2012.
A partida foi amarrada desde o começo, e as chances de gol foram escassas. Aos oito minutos do primeiro tempo, na primeira investida dos visitantes, Gabigol foi lançado por Dodô, invadiu a área e chutou por cima do travessão.
No Nacional, quem mais aparecia era Viudez, que chamava o jogo tanto no meio quanto nas pontas. Aos 15 minutos, o camisa 10 tabelou pela direita e encontrou espaço para cruzar, mas acabou dando um presente a Vanderlei.
Aos 26, o Tricolor se beneficiou de um cochilo de Daniel Guedes e quase abriu o placar. O lateral pensou que o árbitro tinha marcado falta e largou a bola, que ficou limpa para De Pena chutar forte e mandar rente à trave.
O Santos não conseguia atacar, e os donos da casa esboçaram uma pressão. Aos 35, Romero acionou De Pena e apareceu para pegar o rebote da bomba soltada pelo atacante, mas, com Vanderlei já batido no lance, acertou a trave. De Pena ainda tentou outras duas vezes logo depois, aos 38 e aos 39, mas tanto a bicicleta quanto o chute de fora da área saíram em tiro de meta.
O domínio exercido pelo Nacional na parte final do primeiro tempo ficou ainda maior depois do intervalo. Logo aos cinco minutos, Espino levantou, Fucile ficou com a sobra e arriscou. A bola desviou em David Braz e saiu em escanteio.
Até que aos 12 a defesa santista ficou apenas olhando no cruzamento rasteiro da esquerda, Barcia, que havia substituído Viudez, foi mais rápido que Dodô dentro da área e escorou para a rede, fazendo 1 a 0 para os donos da casa.
Depois de se colocar em vantagem, o time uruguaio passou a esfriar a partida, seja com trocas de passes mais lentas ou com algumas faltas. Nos visitantes, a afobação atrapalhava na criação, como aconteceu aos 28. Arthur Gomes, que entrara em lugar de Copete, encarou a marcação, mas se atrapalhou com o combate de Espino e deixou a bola sair.
Se algum torcedor do Peixe esperou uma pressão na parte final do jogo, acabou se frustrando. A equipe pouco produziu e a que seria uma de suas melhores chances foi interrompida por marcação de impedimento. Aos 41, Vitor Bueno ia saindo na cara do goleiro Conde, mas foi flagrado em posição irregular.
Nos últimos minutos, o Nacional parou o jogo com faltas, e a equipe paulista foi para o abafa com chuveirinhos. Nos acréscimos, aos 47, Dodô bateu infração pela direita, David Braz tentou, mas Conde afastou.
Ficha técnica:.
Nacional-URU: Conde; Fucile, Polenta, Corujo e Espino; Oliva e Romero; Zunino (Rodríguez), Viudez (Barcia) e De Pena (Bueno); Bergessio. Técnico: Alexander Medina.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, Luiz Felipe, David Braz e Dodô; Alison, Léo Cittadini e Jean Mota (Vecchio); Copete (Arthur Gomes), Rodrygo (Vitor Bueno) e Gabigol. Técnico: Jair Ventura.
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia), auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzmán e Cristian de La Cruz.
Cartões amarelos: Romero e Barcia (Nacional); Léo Cittadini, Alison e Daniel Guedes (Santos).
Gol: Barcia (Nacional).
Estádio: Gran Parque Central, em Montevidéu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.