Chapecoense perde em casa e fica mais longe da fase de grupos da Libertadores
Chapecó (SC), 31 jan (EFE).- A Chapecoense viu a busca por uma vaga na fase de grupos da Taça Libertadores ficar mais difícil nesta quarta-feira ao perder para o Nacional do Uruguai por 1 a 0 em casa, na Arena Condá, em jogo de ida pela segunda fase preliminar da competição continental.
O duelo foi bastante truncado durante os 90 minutos e até violento na parte final, com três expulsões, duas delas de jogadores da equipe catarinense. Fechado na defesa, o tricampeão continental aproveitou uma das poucas chances que teve e obteve o triunfo graças a um gol de Romero, marcado na etapa final.
Na tentativa de não ser o segundo brasileiro eliminado antes da fase de grupos, sete anos depois que o Corinthians de Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos e Tite caiu diante do Tolima, da Colômbia, a campeã da Copa Sul-Americana de 2016 precisará vencer em Montevidéu daqui a uma semana. Quase todos os placares servirão, com exceção do 1 a 0, que levaria a decisão para os pênaltis.
Quem se classificar terá pela frente na próxima eliminatória Banfield ou Independiente del Valle, que nesta terça, no primeiro jogo, empataram em 1 a 1 na Argentina.
A Chape manteve a base do ano passado, mas entrou em campo com três novidades: o lateral-esquerdo Bruno Pacheco, que na última temporada defendeu o Atlético-GO, o volante Márcio Araújo, ex-Flamengo, e o atacante Guilherme, que em 2017 esteve emprestado ao Botafogo pelo Grêmio.
No Nacional, os nomes mais conhecidos foram o do goleiro Conde, do lateral Fucile, ex-jogador do Santos, do volante Arismendi e do meia Álvaro González, todos com passagem pela seleção uruguaia. Este último foi repatriado no ano passado após sete temporadas na Lazio.
Em 2017, as duas equipes estiveram no mesmo grupo da Libertadores. O Verdão do Oeste perdeu por 3 a 0 no Uruguai e obteve um empate em 1 a 1 em Santa Catarina, sendo eliminado com a terceira colocação da chave. O 'Tricolor' avançou na liderança, mas já nas oitavas foi eliminado pelo Botafogo.
O jogo desta noite começou com um susto na torcida local. Logo com um minuto de bola rolando, Fernández foi acionado na grande área e cabeceou muito perto da meta defendida por Jandrei.
A oportunidade clara de gol deu a impressão de que a partida seria agitada, mas o que se viu depois disso foi cautela e erros das duas partes. Um novo lance de perigo aconteceu apenas aos 11, quando Nadson deixou dois marcadores na saudade e chutou rasteiro para defesa tranquila de Conde.
Com maior posse de bola, a Chapecoense trocava passes em busca de espaços na defesa adversária, mas foi o time visitante que assustou aos 28 minutos. Espino ganhou na força de Márcio Araújo e passou para Zenino, que arriscou de fora e encobriu o alvo. Cinco minutos depois, De Pena escorou de carrinho e errou por centímetros.
Após um bom tempo sem criar, a equipe anfitriã voltou a incomodar aos 40 minutos, também em tentativa de longe. Guilherme acionou Márcio Araújo, que fez o corte para o pé esquerdo e mandou rente ao travessão.
A segunda etapa começou ainda mais amarrada que a primeira, com as ações acontecendo de intermediária a intermediária. O jeito era arriscar, mas as equipes esbarravam nos próprios erros. Aos 13 minutos, Nadson lançou nas costas da zaga para Apodi, mas, mesmo bastante veloz, o lateral não chegou.
A Chape tentava pressionar, mas se mostrava pouco organizada. Aos 25, Nadson levantou e Conde tirou de soco. A sobra ficou com Fabrício Bruno, que recolocou na área buscando Douglas Silva, mas o zagueiro cabeceou sem perigo.
Três minutos depois, o Nacional abriu o placar. Bergessio desceu nas costas de Apodi, percebeu a saída de Jandrei e cruzou. Atento, Romero escorou para a rede e fez 1 a 0.
Em seguida, aos 31, a campeã da Sul-Americana de 2016 ficou com um homem a mais devido à expulsão de Espino, mas não soube explorar a vantagem. Uma das únicas duas chances no dez contra 11 veio aos 33, em chute de fora da área do jovem Bruno Silva, de apenas 17 anos. Conde deu rebote e, livre na área, Apodi concluiu para longe.
O abafa da Chape aumentou, e aos 40 minutos Apodi retribuiu o presente para Bruno Silva, que pegou de primeira. Conde desviou, a bola bateu na trave e não entrou.
Nos instantes finais, porém, o time catarinense se desesperou, teve dois jogadores expulsos, ambos que haviam entrado no decorrer do jogo, e não teve forças para reagir. Perotti entrou de sola em um adversário, enquanto Eduardo deixou o braço propositalmente em dividida na lateral.
Ficha técnica:.
Chapecoense: Jandrei; Apodi, Douglas Silva, Fabrício Bruno e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Lucas Mineiro (Bruno Silva) e Nadson (Perotti); Guilherme (Eduardo) e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.
Nacional-URU: Conde; Fucile, Corujo, Arismendi e Espino; Oliva Santiago Romero e Zunino (Barcia); Viúdez (Bergessio), Fernández (González) e De Pena. Técnico: Alexander Medina.
Árbitro: Patricio Loustau (Argentina), auxiliado pelos compatrioras Hernán Maidana e Juan Belatti.
Cartões amarelos: Fabrício Bruno, Guilherme e Amaral (Chapecoense); Espino, Fernández e Fucile (Nacional).
Cartões vermelhos: Perotti e Eduardo (Chapecoense); Espino (Nacional).
Gol: Romero (Nacional).
Estádio: Arena Condá, em Chapecó (SC).
O duelo foi bastante truncado durante os 90 minutos e até violento na parte final, com três expulsões, duas delas de jogadores da equipe catarinense. Fechado na defesa, o tricampeão continental aproveitou uma das poucas chances que teve e obteve o triunfo graças a um gol de Romero, marcado na etapa final.
Na tentativa de não ser o segundo brasileiro eliminado antes da fase de grupos, sete anos depois que o Corinthians de Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos e Tite caiu diante do Tolima, da Colômbia, a campeã da Copa Sul-Americana de 2016 precisará vencer em Montevidéu daqui a uma semana. Quase todos os placares servirão, com exceção do 1 a 0, que levaria a decisão para os pênaltis.
Quem se classificar terá pela frente na próxima eliminatória Banfield ou Independiente del Valle, que nesta terça, no primeiro jogo, empataram em 1 a 1 na Argentina.
A Chape manteve a base do ano passado, mas entrou em campo com três novidades: o lateral-esquerdo Bruno Pacheco, que na última temporada defendeu o Atlético-GO, o volante Márcio Araújo, ex-Flamengo, e o atacante Guilherme, que em 2017 esteve emprestado ao Botafogo pelo Grêmio.
No Nacional, os nomes mais conhecidos foram o do goleiro Conde, do lateral Fucile, ex-jogador do Santos, do volante Arismendi e do meia Álvaro González, todos com passagem pela seleção uruguaia. Este último foi repatriado no ano passado após sete temporadas na Lazio.
Em 2017, as duas equipes estiveram no mesmo grupo da Libertadores. O Verdão do Oeste perdeu por 3 a 0 no Uruguai e obteve um empate em 1 a 1 em Santa Catarina, sendo eliminado com a terceira colocação da chave. O 'Tricolor' avançou na liderança, mas já nas oitavas foi eliminado pelo Botafogo.
O jogo desta noite começou com um susto na torcida local. Logo com um minuto de bola rolando, Fernández foi acionado na grande área e cabeceou muito perto da meta defendida por Jandrei.
A oportunidade clara de gol deu a impressão de que a partida seria agitada, mas o que se viu depois disso foi cautela e erros das duas partes. Um novo lance de perigo aconteceu apenas aos 11, quando Nadson deixou dois marcadores na saudade e chutou rasteiro para defesa tranquila de Conde.
Com maior posse de bola, a Chapecoense trocava passes em busca de espaços na defesa adversária, mas foi o time visitante que assustou aos 28 minutos. Espino ganhou na força de Márcio Araújo e passou para Zenino, que arriscou de fora e encobriu o alvo. Cinco minutos depois, De Pena escorou de carrinho e errou por centímetros.
Após um bom tempo sem criar, a equipe anfitriã voltou a incomodar aos 40 minutos, também em tentativa de longe. Guilherme acionou Márcio Araújo, que fez o corte para o pé esquerdo e mandou rente ao travessão.
A segunda etapa começou ainda mais amarrada que a primeira, com as ações acontecendo de intermediária a intermediária. O jeito era arriscar, mas as equipes esbarravam nos próprios erros. Aos 13 minutos, Nadson lançou nas costas da zaga para Apodi, mas, mesmo bastante veloz, o lateral não chegou.
A Chape tentava pressionar, mas se mostrava pouco organizada. Aos 25, Nadson levantou e Conde tirou de soco. A sobra ficou com Fabrício Bruno, que recolocou na área buscando Douglas Silva, mas o zagueiro cabeceou sem perigo.
Três minutos depois, o Nacional abriu o placar. Bergessio desceu nas costas de Apodi, percebeu a saída de Jandrei e cruzou. Atento, Romero escorou para a rede e fez 1 a 0.
Em seguida, aos 31, a campeã da Sul-Americana de 2016 ficou com um homem a mais devido à expulsão de Espino, mas não soube explorar a vantagem. Uma das únicas duas chances no dez contra 11 veio aos 33, em chute de fora da área do jovem Bruno Silva, de apenas 17 anos. Conde deu rebote e, livre na área, Apodi concluiu para longe.
O abafa da Chape aumentou, e aos 40 minutos Apodi retribuiu o presente para Bruno Silva, que pegou de primeira. Conde desviou, a bola bateu na trave e não entrou.
Nos instantes finais, porém, o time catarinense se desesperou, teve dois jogadores expulsos, ambos que haviam entrado no decorrer do jogo, e não teve forças para reagir. Perotti entrou de sola em um adversário, enquanto Eduardo deixou o braço propositalmente em dividida na lateral.
Ficha técnica:.
Chapecoense: Jandrei; Apodi, Douglas Silva, Fabrício Bruno e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Lucas Mineiro (Bruno Silva) e Nadson (Perotti); Guilherme (Eduardo) e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.
Nacional-URU: Conde; Fucile, Corujo, Arismendi e Espino; Oliva Santiago Romero e Zunino (Barcia); Viúdez (Bergessio), Fernández (González) e De Pena. Técnico: Alexander Medina.
Árbitro: Patricio Loustau (Argentina), auxiliado pelos compatrioras Hernán Maidana e Juan Belatti.
Cartões amarelos: Fabrício Bruno, Guilherme e Amaral (Chapecoense); Espino, Fernández e Fucile (Nacional).
Cartões vermelhos: Perotti e Eduardo (Chapecoense); Espino (Nacional).
Gol: Romero (Nacional).
Estádio: Arena Condá, em Chapecó (SC).
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