Dirigente de universidade de técnico condenado por abuso nos EUA renuncia
Lansing (Michigan, EUA), 26 jan (EFE).- O diretor esportivo da Universidade Estadual de Michigan, Mark Hollis, renunciou nesta sexta-feira ao cargo, um dia após a reitora da instituição, Lou Anna Simon, fazer o mesmo por causa do escândalo de abusos sexuais cometidos pelo ex-médico da seleção de ginástica dos Estados Unidos, Larry Nassar.
Ex-funcionário da universidade, Nassar foi condenado na última quarta-feira a uma pena de no mínimo 40 anos de prisão e máximo de 175.
"Foi uma honra absoluta guiar o Departamento de Esportes durante a última década. Dito isso, hoje estou anunciando a minha saída", afirmou Hollis em comunicado divulgado pela universidade.
"Esta não foi uma decisão fácil para a minha família, e não devem ser tiradas conclusões baseadas na nossa decisão, somente ouvir os fatos. Não estou fugindo de nada, estou saindo para algo. Comodidade, compaixão e compreensão para com as vítimas e a nossa comunidade; união, tempo e amor para a minha família", destacou Hollis.
O ex-dirigente supervisionou o esporte no campus onde Nassar agrediu sexualmente suas pacientes e outras pessoas na clínica da universidade durante quase duas décadas.
Ninguém alegou que Hollis tivesse conhecimento direto dos crimes de Nassar, mas pelo menos seis mulheres disseram que alertaram um técnico de atletismo sobre o comportamento de Nassar e que não provocaram medidas significativas. Algumas dessas advertências foram feitas em 1997.
No começo desta semana, a NCAA, entidade que organiza o esporte universitário nos Estados Unidos, enviou uma carta ao centro acadêmico na qual solicitava informações sobre possíveis infrações relacionadas com o caso Nassar.
Várias das mulheres que dizem ter sido abusadas pelo médico são ex-atletas da universidade que fizeram parte das equipes femininas de ginástica, vôlei e remo.
Hollins também deixou claro através de seu comunicado que todo o pessoal do departamento esportivo colaborou ao máximo, da melhor maneira possível, com o pedido da NCAA.
"Permitam-me ser claro. Apesar da minha aposentadoria, cooperarei plenamente com estas e outras investigações. Como universidade, devemos nos focar na recuperação das vítimas e de toda a comunidade", acrescentou Hollis no comunicado.
Ex-funcionário da universidade, Nassar foi condenado na última quarta-feira a uma pena de no mínimo 40 anos de prisão e máximo de 175.
"Foi uma honra absoluta guiar o Departamento de Esportes durante a última década. Dito isso, hoje estou anunciando a minha saída", afirmou Hollis em comunicado divulgado pela universidade.
"Esta não foi uma decisão fácil para a minha família, e não devem ser tiradas conclusões baseadas na nossa decisão, somente ouvir os fatos. Não estou fugindo de nada, estou saindo para algo. Comodidade, compaixão e compreensão para com as vítimas e a nossa comunidade; união, tempo e amor para a minha família", destacou Hollis.
O ex-dirigente supervisionou o esporte no campus onde Nassar agrediu sexualmente suas pacientes e outras pessoas na clínica da universidade durante quase duas décadas.
Ninguém alegou que Hollis tivesse conhecimento direto dos crimes de Nassar, mas pelo menos seis mulheres disseram que alertaram um técnico de atletismo sobre o comportamento de Nassar e que não provocaram medidas significativas. Algumas dessas advertências foram feitas em 1997.
No começo desta semana, a NCAA, entidade que organiza o esporte universitário nos Estados Unidos, enviou uma carta ao centro acadêmico na qual solicitava informações sobre possíveis infrações relacionadas com o caso Nassar.
Várias das mulheres que dizem ter sido abusadas pelo médico são ex-atletas da universidade que fizeram parte das equipes femininas de ginástica, vôlei e remo.
Hollins também deixou claro através de seu comunicado que todo o pessoal do departamento esportivo colaborou ao máximo, da melhor maneira possível, com o pedido da NCAA.
"Permitam-me ser claro. Apesar da minha aposentadoria, cooperarei plenamente com estas e outras investigações. Como universidade, devemos nos focar na recuperação das vítimas e de toda a comunidade", acrescentou Hollis no comunicado.
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