Torcedores do Colo-Colo incendeiam pneus em protesto contra diretoria

Santiago do Chile, 23 jan (EFE).- Um grupo de torcedores do Colo-Colo protestou nesta terça-feira, inclusive, incendiando pneus, em um dos portões do Estádio Monumental, em Santiago, contra os dirigentes do clube, pela falta de reforços para a temporada.

Os manifestantes também lançaram pedras no interior da instalação. A principal exigência é o pedido de renúncia de Aníbal Mosa, presidente da sociedade anônima 'Blanco y Negro', que administra o clube.

"A paciência se esgotou", gritavam os torcedores, que deixaram a frente do estádio antes da chegada da polícia.

O Colo-Colo, que está no grupo 2 da Taça Libertadores, com Atlético Nacional, Bolívar e Delfín, só contratou o goleiro Bryan Cortés, para sre reserva do argentino Agustín Oríon.

O clube ainda perdeu os atacantes Iván Morales e Octavio Riveros, que ficaram afastado por alguns meses, devido graves lesões. Por outro lado, divergências financeiras impediram a contratação de Lucas Barrios, no fim do ano passado.

Os meias Matías Fernández e Carlos Carmona foram outros apontados pela imprensa chilena como próximos do Colo-Colo, mas acabaram no Necaxa, do México, e Atlanta United, dos Estados Unidos, respectivamente. Já o ex-Palmeiras e Grêmio acertou com o Argentinos Juniors.

O grupo de torcedores protestou também contra o cancelamento da 'Noche Alva', amistoso de apresentação do elenco para a temporada. O jogo aconteceria ontem, contra o Barcelona, do Equador.

A equipe de Guayaquil cancelou a viagem na véspera da partida, pois a diretoria do Colo-Colo não conseguiu fretar um voo para a delegação. Antecipadamente, 14 mil ingressos foram vendidos para o duelo.

"Sinto uma vergonha enorme. Peço desculpas as pessoas que foram prejudicadas. Para nós, era importante jogar, para nos prepararmos para o que vem pela frente. Não esperávamos que isso aconteceria. É lamentável", disse o veterano atacante Esteban Paredes.