Circuito de kart onde Schumacher começou dará lugar a mina de lignite
Berlim, 10 jan (EFE).- O circuito de kart em que Michael Schumacher deu os primeiros passos antes de se tornar heptacampeão mundial de Fórmula 1 deixará de existir a partir de 2020, quando os direitos de uso do terreno expirarão e o local se tornará uma mina de lignite operada pela gigante do setor de energia RWE.
O KSM Racing Club, em Kerpen, com 550 sócios, 150 deles garotos, é dono de um terço do circuito, que também sediou o começo da carreira de Sebastian Vettel. A agremiação anunciou que a possível venda de sua parta à RWE será tema na assembleia anual do próximo dia 1º, informou nesta quarta-feira o jornal local "Express".
A agente do ex-piloto, dono dos outros dois terços do terreno, Sabine Kehm, declarou ao periódico que os Schumacher está a par do assunto.
Outro que falou em nome da família foi Ralf, irmão mais novo de Michael e que também competiu na Fórmula 1. Ele confirmou que não haverá uma nova pista de kart no local e destacou que foi feita uma busca conjunta com o RWE para buscar um espaço para um novo circuito com apoio da população, mas não houve sucesso.
Estima-se que o valor do terreno de 20 hectares, com a pista de 1.107 metros e outros edifícios, varia entre 8 e 12 milhões de euros, uma soma irrisória para a RWE, segundo a "Express".
"Para nós, o importante não é uma indenização. Do que precisamos é de uma pista de kart. Sem instalação esportiva para os nossos sócios, não existirá clube", lamentou o presidente da agremiação, Gerhard Noack.
Segundo o prefeito de Kerpen, Dieter Spürck, manter o circuito representaria para a mina uma redução de apenas 0,25% da área de extração. A companhia, no entanto, se nega a mudar os limites por medo de estar abrindo um precedente.
O KSM Racing Club, em Kerpen, com 550 sócios, 150 deles garotos, é dono de um terço do circuito, que também sediou o começo da carreira de Sebastian Vettel. A agremiação anunciou que a possível venda de sua parta à RWE será tema na assembleia anual do próximo dia 1º, informou nesta quarta-feira o jornal local "Express".
A agente do ex-piloto, dono dos outros dois terços do terreno, Sabine Kehm, declarou ao periódico que os Schumacher está a par do assunto.
Outro que falou em nome da família foi Ralf, irmão mais novo de Michael e que também competiu na Fórmula 1. Ele confirmou que não haverá uma nova pista de kart no local e destacou que foi feita uma busca conjunta com o RWE para buscar um espaço para um novo circuito com apoio da população, mas não houve sucesso.
Estima-se que o valor do terreno de 20 hectares, com a pista de 1.107 metros e outros edifícios, varia entre 8 e 12 milhões de euros, uma soma irrisória para a RWE, segundo a "Express".
"Para nós, o importante não é uma indenização. Do que precisamos é de uma pista de kart. Sem instalação esportiva para os nossos sócios, não existirá clube", lamentou o presidente da agremiação, Gerhard Noack.
Segundo o prefeito de Kerpen, Dieter Spürck, manter o circuito representaria para a mina uma redução de apenas 0,25% da área de extração. A companhia, no entanto, se nega a mudar os limites por medo de estar abrindo um precedente.
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