Brasil fica fora do pódio em São Silvestre dominada por atletas africanos
São Paulo, 31 dez (EFE).- O Brasil ficou fora neste domingo do pódio da 93ª edição da Corrida de São Silvestre, que encerra o calendário esportivo do país, em dia de vitória do etíope naturalizado bareinita Dawitt Admasu, que já havia sido campeão em 2014, e da queniana Flomena Cheyech, vice no ano passado.
Nas ruas do centro da cidade de São Paulo, os atletas nascidos em Etiópia e Quênia ampliaram hegemonia que já vem desde 2011. Desde então, as provas masculina e feminina sempre têm fundista de uma das duas nações na primeira colocação.
Entre os homens, o último "intruso" a ser campeão foi o brasileiro Marílson Gomes dos Santos, em 2010. Já na disputa envolvendo as mulheres, a brasileira Lucélia Peres ganhou em 2006, antes de ser iniciado o domínio dos países africanos.
Hoje, Admasu arrancou nos cinco últimos quilômetros, para cruzar a linha de chegada na frente com o tempo de 44min17s. Após confirmar a vitória, o etíope naturalizado bairenita desabou no solo e chegou a ser atendido pela equipe médica da competição.
O etíope Belay Bezabh ficou na segunda colocação, seguido pelo queniano Edwin Rotich, que chegou a liderar a prova, mesmo depois de ter caído, ainda no início da disputa, mas não conseguiu manter o ritmo. O bairenita Birhanu Balew e queniano Paul Kipchumba, em quarto e quinto, completaram o pódio.
O melhor brasileiro desta edição da São Silvestre foi Ederson Vilela, que terminou na 11ª colocação, com o tempo de 46min59s.
No feminino, Flomena Cheyech garantiu o segundo título consecutivo do Quênia, que ficou na frente com Jemima Sumgong - que não participou da edição deste ano -, em 2016. A fundista disparou ainda no começo do percurso de 15 quilômetros e venceu com marca de 49min15s.
Na sequência, vieram quatro corredoras da Etiópia, na ordem, Sintayehu Hailemichael, Birhane Dibaba e Wude Ayalew Yimer, esta última, que havia levado a melhor em 2008, 2014 e 2015 e que repete o quarto lugar do ano passado. A queniana Paiskalia Chepkorir completou o pódio.
Entre as fundistas do Brasil, a melhor colocada foi Joziane Silva Cardoso, que foi a melhor do país nas provas de elite em 2017, ao concluir a prova na décima colocação.
Confira o pódio da 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre:.
Masculino:.
.1. Dawitt Admasu (Etiópia) 44min17s.
.2. Belay Bezabh (Etiópia) 44min33s.
.3. Edwin Rotich (Quênia) 44min43s.
.4. Birhanu Balew (Bahrein) 45min06s.
.5. Paul Kipchumba (Quênia) 45min28s.
Feminino::.
.1. Flomena Cheyech (Quênia) 50min18s.
.2. Sintayehu Hailemichael (Etiópia) 50min55s.
.3. Birhane Dibaba (Etiópia) 50min77s.
.4. Wude Ayalew Yimer (Etiópia) 51min35s.
.5. Paiskalia Chepkorir (Quênia) 51min55s.
Nas ruas do centro da cidade de São Paulo, os atletas nascidos em Etiópia e Quênia ampliaram hegemonia que já vem desde 2011. Desde então, as provas masculina e feminina sempre têm fundista de uma das duas nações na primeira colocação.
Entre os homens, o último "intruso" a ser campeão foi o brasileiro Marílson Gomes dos Santos, em 2010. Já na disputa envolvendo as mulheres, a brasileira Lucélia Peres ganhou em 2006, antes de ser iniciado o domínio dos países africanos.
Hoje, Admasu arrancou nos cinco últimos quilômetros, para cruzar a linha de chegada na frente com o tempo de 44min17s. Após confirmar a vitória, o etíope naturalizado bairenita desabou no solo e chegou a ser atendido pela equipe médica da competição.
O etíope Belay Bezabh ficou na segunda colocação, seguido pelo queniano Edwin Rotich, que chegou a liderar a prova, mesmo depois de ter caído, ainda no início da disputa, mas não conseguiu manter o ritmo. O bairenita Birhanu Balew e queniano Paul Kipchumba, em quarto e quinto, completaram o pódio.
O melhor brasileiro desta edição da São Silvestre foi Ederson Vilela, que terminou na 11ª colocação, com o tempo de 46min59s.
No feminino, Flomena Cheyech garantiu o segundo título consecutivo do Quênia, que ficou na frente com Jemima Sumgong - que não participou da edição deste ano -, em 2016. A fundista disparou ainda no começo do percurso de 15 quilômetros e venceu com marca de 49min15s.
Na sequência, vieram quatro corredoras da Etiópia, na ordem, Sintayehu Hailemichael, Birhane Dibaba e Wude Ayalew Yimer, esta última, que havia levado a melhor em 2008, 2014 e 2015 e que repete o quarto lugar do ano passado. A queniana Paiskalia Chepkorir completou o pódio.
Entre as fundistas do Brasil, a melhor colocada foi Joziane Silva Cardoso, que foi a melhor do país nas provas de elite em 2017, ao concluir a prova na décima colocação.
Confira o pódio da 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre:.
Masculino:.
.1. Dawitt Admasu (Etiópia) 44min17s.
.2. Belay Bezabh (Etiópia) 44min33s.
.3. Edwin Rotich (Quênia) 44min43s.
.4. Birhanu Balew (Bahrein) 45min06s.
.5. Paul Kipchumba (Quênia) 45min28s.
Feminino::.
.1. Flomena Cheyech (Quênia) 50min18s.
.2. Sintayehu Hailemichael (Etiópia) 50min55s.
.3. Birhane Dibaba (Etiópia) 50min77s.
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