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São Silvestre encerra ano esportivo no Brasil com favoritismo de africanos

30/12/2017 15h04

São Paulo, 30 dez (EFE).- O ano esportivo no Brasil será encerrado neste domingo, último dia de 2017, com a tradicional corrida de São Silvestre, que acontece em São Paulo e chega a edição de número 93, mais uma vez com favoritismo claro dos fundistas africanos, que dominam entre homens e mulheres desde 2011.

Ao todo, serão 30 mil atletas nas ruas do centro da capital paulista, representando 40 países, de todos os continentes. A largada será às 8h20 (de Brasília), com o pelotão feminino, e 9h, com o masculino, sempre na Avenida Paulista.

De 2011 para cá, sempre fundistas de Quênia ou Etiópia sobem ao topo do pódio da São Silvestre, o que faz Marílson Gomes dos Santos, campeão um ano antes, entre os homens, o último intruso no domínio dos dois países africanos.

No masculino, os últimos vencedores, na ordem, foram Tariku Bekele (Etiópia), Edwin Kipsang (Quênia), que levou a melhor duas vezes seguidas, Dawit Admasu (Etiópia), Stanley Biwott (Quênia) e Leul Aleme (Etiópia).

Já na competição feminina, de 2011 até 2016, as vencedoras foram Maurine Kipchumba e Nancy Kipron (ambas do Quênia), Yimer Wude Ayalew (Etiópia), duas vezes na sequência, e Jemima Sumgong (Quênia).

Entre as mulheres, a brasileira Lucélia Peres foi a última fundista não-etíope ou não-queniana a ganhar a São Silvestre, no distante ano de 2006.

A principal atração desta edição, no entanto, nunca cruzou a linha de chegada da prova. O queniano Paul Lonyangata surge como principal favorito ao título, por trazer na bagagem a vitória neste ano na Maratona de Paris, na França.

"Eu não conheço o percurso, mas vou correndo e sentindo o caminho durante a corrida. Acho que, no domingo, um queniano será vencedor, então, espero que eu ganhe", disse o atleta.

Outros destaques no masculino são Dawitt Admasu, campeão da São Silvestre em 2014, Stanley Biwott, campeão da São Silvestre e da Maratona de Nova York em 2015. Entre os brasileiros, o nome mais forte é o de Giovanni dos Santos, que foi ao pódio nas últimas seis edições.

Já na prova feminina, os holofotes se voltam para Ymer Wude, que além dos títulos de 2014 e 2015, também arrebatou a medalha de ouro em 2008. Outra favorita é a queniana Leah Jerotich, que já esteve no Brasil neste ano, para vencer a Maratona de São Paulo.

Entre as fundistas da casa, o nome que aparece com mais força é o de Tatiele de Carvalho, que terminou a última edição da São Silvestre na sétima posição, como a melhor do país.