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Barrios rejeitou salário igual ao de Valdivia no Colo-Colo, diz jornal

Jefferson Bernardes/AFP
Imagem: Jefferson Bernardes/AFP

30/12/2017 12h38

Santiago do Chile, 30 dez (EFE).- O presidente do Colo-Colo, Aníbal Mosa, encerrou as negociações para contratar o paraguaio Lucas Barrios depois de uma série de reuniões com representantes do atacante, que duraram até a noite desta sexta-feira.

Há dois dias, o jogador garantiu que o retorno ao clube que defendeu entre 2008 e 2009, e no qual marcou 49 gols em 53 jogos, só não ocorreria porque o dirigente máximo "não o quer".

No mesmo dia, Mosa embarcou para Buenos Aires, onde se encontrou com Pablo Morales, um dos representantes de Barrios. Segundo o jornal chileno "El Mercúrio", foi apresentada proposta de 62 milhões de pesos (R$ 333,4 mil) por mês.

O valor o colocaria na condição de mais bem pago da equipe, ao lado do meia chileno Jorge Valdivia, que tem a mesma remuneração. A pedida de Barrios, segundo a publicação, no entanto, foi de 87 milhões de pesos (R$ 467,9 mil) por mês.

Ainda conforme relata o "El Mercúrio", o presidente respondeu que não havia possibilidade financeira para o clube arcar com a pedida salarial do vice-campeão mundial, com o Grêmio.

"Ficamos com a tranquilidade de que fizemos tudo o que era possível. Lucas sempre terá as portas abertas no Colo-Colo. Ele e o representante disseram que não, portanto, temos que buscar outras opções", afirmou Mosa, que descartou nova oferta ao atacante.

As notícias sobre o salário que Barrios receberia no Colo-Colo repercutiram no elenco, segundo o jornal. O veterano atacante chileno Esteban Paredes teria ficado insatisfeito e pedido aumento. Hoje, Barrios garantiu que a falta de acerto não foi motivada por dinheiro.

"Estava tudo preparado, ele deu a entender a todos do clube que viria para assinar. Queria, sim, me deixar exposto. Não foi uma discussão sobre finanças. Ele diz que não aconteceu, porque eu pedi algo. Isso é, totalmente, falso", garantiu o paraguaio.