Presidente da Geórgia defende jogador de futebol atacado por extremistas
Tbilisi, 31 out (EFE).- O presidente da Geórgia, Giorgi Margvelashvili, condenou nesta terça-feira os ataques de grupos de extrema-direita contra o zagueiro da seleção do país Guram Kashia, que utilizou braçadeira de capitão com um arco-íris, em jogo do Vitesse, clube que defende, pelo Campeonato Holandês.
"A campanha é inaceitável. Todos têm o direito de se expressas. É preciso respeitar os direitos e liberdades das pessoas", garantiu o líder do governo georgiano.
O defensor, de 30 anos, com 57 partidas pela seleção nacional, utilizou a braçadeira fazendo menção a bandeira do movimento LGBT no último dia 15, em partida do Vitesse contra o Heracles, que terminou empatada em 1 a 1, provocando a ira de grupos de extrema-direita.
"Temos que boicotar a seleção"; "Se ele seguir na seleção, não irei ao estádio"; "Kashia faz propaganda dos gays", são algumas das mensagens publicadas nos últimos dias nas redes sociais.
O jogador, que afirmou ter utilizado a braçadeira com as cores do arco-íris como gesto de apoio a liberdade de expressão, garantiu que pretende seguir defendendo a Geórgia. O presidente da federação local, Levan Kobiashvili, já manifestou apoio ao zagueiro.
Líder de um grupo de extrema-direita, Vladímir Sadgbobelashvili, prometeu que pintará a sede da entidade esportivo com as cores do arco-íris, se Kashia não for banido da seleção.
"A campanha é inaceitável. Todos têm o direito de se expressas. É preciso respeitar os direitos e liberdades das pessoas", garantiu o líder do governo georgiano.
O defensor, de 30 anos, com 57 partidas pela seleção nacional, utilizou a braçadeira fazendo menção a bandeira do movimento LGBT no último dia 15, em partida do Vitesse contra o Heracles, que terminou empatada em 1 a 1, provocando a ira de grupos de extrema-direita.
"Temos que boicotar a seleção"; "Se ele seguir na seleção, não irei ao estádio"; "Kashia faz propaganda dos gays", são algumas das mensagens publicadas nos últimos dias nas redes sociais.
O jogador, que afirmou ter utilizado a braçadeira com as cores do arco-íris como gesto de apoio a liberdade de expressão, garantiu que pretende seguir defendendo a Geórgia. O presidente da federação local, Levan Kobiashvili, já manifestou apoio ao zagueiro.
Líder de um grupo de extrema-direita, Vladímir Sadgbobelashvili, prometeu que pintará a sede da entidade esportivo com as cores do arco-íris, se Kashia não for banido da seleção.
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