Federação italiana investigará ultras da Lazio por manifestações antissemitas
(Atualiza com detalhes dos atos da torcida da Lazio).
Roma, 24 out (EFE).- A Federação Italiana de Futebol (FIGC) confirmou à Agência Efe nesta terça-feira que abrirá investigação sobre atos antissemitas de torcedores da Lazio, durante jogo contra o Cagliari, pelo campeonato nacional.
A entidade tomou a decisão a partir da colocação de adesivos no setor sul do Estádio Olímpico, com uma imagem da adolescente alemã de origem judaica Anne Frank, vítima do Holocausto, vestindo a camisa da Roma, como forma de provocar os ultras, como são conhecidos os torcedores organizados no país, rivais.
A jovem, entre junho de 1942 e agosto de 1944, permaneceu escondida com a família no quarto de uma casa, até ter sido denunciada e levada para um campo de concentração, onde morreria de tifo, no início de 1945, ficando célebre pelo diário que escreveu durante o período no imóvel.
A Lazio condenou os atos, e o presidente do clube, Claudio Lotto, esteve neste manhã em uma sinagoga da capital italiano, realizado entrega simbólica de coroa de flores.
O dirigente pediu que, o mais rapidamente possível, sejam identificados os autores das ofensas.
Lotto garantiu que a Lazio está lutando há anos para se afastar de todos os tipos de ações "racistas, antissemitas e xenófobas". O presidente ainda anunciou que, anualmente, 200 jovens torcedores visitarão o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
As ações dos ultras da Lazio ecoaram na classe política da Itália, inclusive, com o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi pedindo que todos os clubes do campeonato do país atuem com um Estrela de Davi nas camisas, pelas próximas rodadas.
O grupo de torcedores do time celeste ocupou o setor sul, habitualmente destinado aos ultras da Roma, justamente, por causa do fechamento do setor norte, que ocupam, devido a manifestações racistas no jogo contra o Sassuolo, há três semanas.
Roma, 24 out (EFE).- A Federação Italiana de Futebol (FIGC) confirmou à Agência Efe nesta terça-feira que abrirá investigação sobre atos antissemitas de torcedores da Lazio, durante jogo contra o Cagliari, pelo campeonato nacional.
A entidade tomou a decisão a partir da colocação de adesivos no setor sul do Estádio Olímpico, com uma imagem da adolescente alemã de origem judaica Anne Frank, vítima do Holocausto, vestindo a camisa da Roma, como forma de provocar os ultras, como são conhecidos os torcedores organizados no país, rivais.
A jovem, entre junho de 1942 e agosto de 1944, permaneceu escondida com a família no quarto de uma casa, até ter sido denunciada e levada para um campo de concentração, onde morreria de tifo, no início de 1945, ficando célebre pelo diário que escreveu durante o período no imóvel.
A Lazio condenou os atos, e o presidente do clube, Claudio Lotto, esteve neste manhã em uma sinagoga da capital italiano, realizado entrega simbólica de coroa de flores.
O dirigente pediu que, o mais rapidamente possível, sejam identificados os autores das ofensas.
Lotto garantiu que a Lazio está lutando há anos para se afastar de todos os tipos de ações "racistas, antissemitas e xenófobas". O presidente ainda anunciou que, anualmente, 200 jovens torcedores visitarão o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
As ações dos ultras da Lazio ecoaram na classe política da Itália, inclusive, com o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi pedindo que todos os clubes do campeonato do país atuem com um Estrela de Davi nas camisas, pelas próximas rodadas.
O grupo de torcedores do time celeste ocupou o setor sul, habitualmente destinado aos ultras da Roma, justamente, por causa do fechamento do setor norte, que ocupam, devido a manifestações racistas no jogo contra o Sassuolo, há três semanas.
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