Pat Cash diz que Kyrgios tem potencial para suceder Federer e Nadal
Marbella (Espanha), 28 set (EFE).- Campeão de Wimbledon em 1987 e ex-número 4 do mundo, o australiano Pat Cash falou à Agência Efe nesta quinta-feira que vê o compatriota Nick Kyrgios como uma estrela emergente que brilhará mais forte após a aposentadoria do espanhol Rafael Nadal e do suíço Roger Federer, os dois primeiros colocados do ranking atualmente.
"Nick tem muito talento, possui todos os golpes, muita força, e tudo isso fará com que ele vença um Grand Slam, isso é certo. Ele precisa apenas de mais alguns detalhes. Fisicamente, precisa ser mais constante, e mentalmente também. Esses dois aspectos de seu jogo são os que precisam melhorar, e aí ele vencerá um Slam, principalmente depois que Federer e Nadal, Murray e Wawrinka, se aposentarem. Então será a hora de Kyrgios, sem esquecer de (Alexander) Zverev que também almeja isso", disse Cash à Efe na cidade espanhola de Marbella, onde participa do Senior Masters Cup.
O ex-tenista citou também Dominic Thiem, especialista no saibro. Neste ano, o austríaco foi campeão do Rio Open e vice do Masters 1000 de Madri e do ATP 500 de Barcelona, todos disputados nessa superfície.
"Para mim, o melhor deles, especialmente sobre o saibro, é Dominic Thiem. Talvez seja agora o segundo melhor jogador na terra batida, depois de Rafa (Nadal), e o que terá maior projeção entre os jovens", considerou.
Entretanto, na visão do vice-campeão do Aberto da Austrália em 1987 e 1988, esses e todos os outros jovens terão dificuldades para atingir o patamar dos ídolos atuais.
"É impossível pedir-lhes para serem como Rafa e Roger. O nível deles nunca foi visto antes, especialmente o de Rafa com os seus golpes liftados. Roger também, por sua qualidade e seus movimentos", enalteceu.
Com os problemas físicos do sérvio Novak Djokovic, do britânico Andy Murray e do suíço Stan Wawrinka, Nadal e Federer polarizaram a disputa pela liderança do ranking da ATP ao final da temporada. Atualmente, o espanhol tem uma vantagem de 1940 pontos, mas, segundo Cash, a disputa ainda está aberta.
"Rafa não é o melhor em quadra coberta. E tem o ATP Finals, ao final da temporada. Federer é o melhor nestas pistas, mesmo não sem estar 100%", analisou.
O australiano comparou o tênis atual ao de 30 anos atrás. Segundo ele, havia maior variação de estilos no passado e hoje os atletas se parecem mais.
"Os jogadores batem muito mais forte que no meu tempo, em que havia mais variedade de jogo. Havia de tudo, voleadores, tenistas que jogavam de fundo de quadra, especialistas em saibro, em grama...", comentou.
"Agora, com a potência das raquetes, as cordas, e devido ao bom preparo físico eles correm de um lado para outro. É incrível o que fazem, os golpes que eles realizam é incrível. Mas a maioria deles é muito parecida, com algumas exceções como Federer", acrescentou.
Em relação ao circuito feminino, o qual vem acompanhando mais de perto por ser o técnico da americana CoCo Vandeweghe, Cash afirmou que há um equilíbrio maior e uma margem maior para novas vencedoras de Grand Slams.
"Sloane Stevens demonstrou isso ao vencer o US Open, e Jelena Ostapenko, Roland Garros. Temos também Madison Keys, Sharapova voltando, e Serena Williams tentando voltar após ser mãe. Tudo está muito equilibrado, de tal forma que se tirarmos Serena qualquer um pode vencer um Grand Slam, e CoCo sabe que está nesse grupo que tem chances", afirmou.
"Nick tem muito talento, possui todos os golpes, muita força, e tudo isso fará com que ele vença um Grand Slam, isso é certo. Ele precisa apenas de mais alguns detalhes. Fisicamente, precisa ser mais constante, e mentalmente também. Esses dois aspectos de seu jogo são os que precisam melhorar, e aí ele vencerá um Slam, principalmente depois que Federer e Nadal, Murray e Wawrinka, se aposentarem. Então será a hora de Kyrgios, sem esquecer de (Alexander) Zverev que também almeja isso", disse Cash à Efe na cidade espanhola de Marbella, onde participa do Senior Masters Cup.
O ex-tenista citou também Dominic Thiem, especialista no saibro. Neste ano, o austríaco foi campeão do Rio Open e vice do Masters 1000 de Madri e do ATP 500 de Barcelona, todos disputados nessa superfície.
"Para mim, o melhor deles, especialmente sobre o saibro, é Dominic Thiem. Talvez seja agora o segundo melhor jogador na terra batida, depois de Rafa (Nadal), e o que terá maior projeção entre os jovens", considerou.
Entretanto, na visão do vice-campeão do Aberto da Austrália em 1987 e 1988, esses e todos os outros jovens terão dificuldades para atingir o patamar dos ídolos atuais.
"É impossível pedir-lhes para serem como Rafa e Roger. O nível deles nunca foi visto antes, especialmente o de Rafa com os seus golpes liftados. Roger também, por sua qualidade e seus movimentos", enalteceu.
Com os problemas físicos do sérvio Novak Djokovic, do britânico Andy Murray e do suíço Stan Wawrinka, Nadal e Federer polarizaram a disputa pela liderança do ranking da ATP ao final da temporada. Atualmente, o espanhol tem uma vantagem de 1940 pontos, mas, segundo Cash, a disputa ainda está aberta.
"Rafa não é o melhor em quadra coberta. E tem o ATP Finals, ao final da temporada. Federer é o melhor nestas pistas, mesmo não sem estar 100%", analisou.
O australiano comparou o tênis atual ao de 30 anos atrás. Segundo ele, havia maior variação de estilos no passado e hoje os atletas se parecem mais.
"Os jogadores batem muito mais forte que no meu tempo, em que havia mais variedade de jogo. Havia de tudo, voleadores, tenistas que jogavam de fundo de quadra, especialistas em saibro, em grama...", comentou.
"Agora, com a potência das raquetes, as cordas, e devido ao bom preparo físico eles correm de um lado para outro. É incrível o que fazem, os golpes que eles realizam é incrível. Mas a maioria deles é muito parecida, com algumas exceções como Federer", acrescentou.
Em relação ao circuito feminino, o qual vem acompanhando mais de perto por ser o técnico da americana CoCo Vandeweghe, Cash afirmou que há um equilíbrio maior e uma margem maior para novas vencedoras de Grand Slams.
"Sloane Stevens demonstrou isso ao vencer o US Open, e Jelena Ostapenko, Roland Garros. Temos também Madison Keys, Sharapova voltando, e Serena Williams tentando voltar após ser mãe. Tudo está muito equilibrado, de tal forma que se tirarmos Serena qualquer um pode vencer um Grand Slam, e CoCo sabe que está nesse grupo que tem chances", afirmou.
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