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Porto repete placar de 2004, bate Monaco e se reabilita na Champions

26/09/2017 18h00

Mônaco, 26 set (EFE).- O Porto reencontrou nesta terça-feira o Monaco, rival na conquista do título da Liga dos Campeões em 2003-2004, repetiu fora de casa o placar daquela final, 3 a 0, e se reabilitou no grupo G, que ainda teve o Besiktas passando pelo RB Leipzig, com direito a gol do meia brasileiro Anderson Talisca.

Há quase 13 anos, os Dragões ergueram o troféu continental pela segunda vez, com direito a gols de Carlos Alberto e Deco. Hoje, o grande destaque foi o centroavante camaronês Vincent Aboubakar, que balançou as redes duas vezes. O polivalente mexicano Miguel Layún também marcou para a equipe lusa.

Esta foi a primeira vitória do Porto, do zagueiro Felipe, do lateral-esquerdo Alex Telles, ambos titulares; do atacante Tiquinho Soares, que passou 90 minutos no banco de reservas; e do meia Otávio, que não foi relacionado.

Há duas semanas, o time azul e branco foi derrotado pelo Besiktas fora de casa, por 3 a 1. Agora, a equipe já ocupa a segunda posição na chave, enquanto o Monaco, do zagueiro Jemerson, do lateral-esquerdo Jorge e o volante Fabinho, está na lanterna com um, mesmo pontuação do RB Leipzig.

A equipe turca alcançou os seis pontos, ao superar os atuais vice-campeões alemães por 2 a 0, em seus domínios. O atacante holandês Ryan Babel abriu o placar, e Talisca ampliou de cabeça, após passe de três dedos do português Ricardo Quaresma.

A partida na Turquia chegou a ser paralisada no segundo tempo, por alguns minutos, devido falta de luz.

Em Monaco, os dois times tiveram desfalques importantes para o jogo desta terça-feira. O Monaco atuou desfalcado do goleiro Danijel Subasic, que, lesionado, deu lugar a Diego Benaglio. No Porto, o meia André André também ficou fora devido problemas físicos.

O time do Principado foi o responsável por criar a primeira oportunidade de gol, logo aos 4 minutos do primeiro tempo. Lemar serviu Falcao García, que encheu o pé, obrigando Casillas a fazer defesa em dois tempos para salvar os visitantes.

Pouco depois, aos 6, os donos da casa reclamaram muito com o árbitro esloveno Slavko Vincic, sobre um toque de mão do zagueiro Felipe dentro da área do Porto. O dono do apito, no entanto, não viu qualquer irregularidade e mandou o jogo seguir.

Falcao García sofreu um susto aos 17, ao se chocar com o lateral-direito português Ricardo e sofrer corte no supercílio.

Aos 31, após lateral cobrado da esquerda por Alex Telles, Danilo soltou a bomba, obrigando Benaglio a fazer grande defesa. No rebote, Aboubakar fuzilou o goleiro, que pegou mais uma, só que o próprio centrovante camaronês encheu o pé na terceira finalização e marcou.

O gol empolgou os Dragões, que ganharam ainda mais ânimo e tiveram nova oportunidade clara aos 42 minutos, quando Ricardo acionou Brahimi, que bateu firme, em bola que saiu tirando tinta da trave do Monaco.

O segundo começou com o Monaco tentando tomar a iniciativa, mas sem qualquer inspiração. Enquanto isso, o Porto seguiu levando perigo. Aos 14, Marega recebeu livre e fuzilou Benaglio, que seguiu trabalhando bem e fez a defesa.

Aos 24, o time luso, praticamente, matou o duelo, em contra-ataque fulminante, 100% africano, em que Brahimi acionou Marega, que, por sua vez, deixou Aboubakar na cara do gol para finalizar para o fundo das redes.

Falcao García ainda tentou recolocar o Monaco no jogo no minuto seguinte, ao receber passe na medida do luso-brasileiro Ronny Lopes. O colombiano bateu de primeira, mas acabou acertando a trave do goleiro Casillas.

Já no minuto final, Benaglio fez de tudo mais uma vez para parar o ataque do Monaco, com duas defesas, em finalizações de Marega e Herrera. Layún, que havia substituído Aboubakar no decorrer da etapa final, fuzilou o goleiro, dando números finais ao duelo.



Ficha técnica:.

Monaco: Benaglio; Sidibé, Glik, Jemerson e Jorge; Fabinho, João Moutinho e Lemar; Ghezzal (Keita Baldé), Diakhaby (Carrillo) e Falcao García. Técnico: Leonardo Jardim.

Porto: Casillas; Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera, Sérgio Oliveira e Brahimi (Layún); Marega e Aboubakar (Corona). Técnico: Sérgio Conceição.

Árbitro: Slavko Vincic (Eslovênia), auxiliado pelos compatriotas Tomas Klancnik e Andraz Kovacic.

Gols: Aboubakar (2) e Layún (Porto).

Cartões amarelos: Diakhaby Fabinho e Sidibé (Monaco); Herrera, Sérgio Oliveira e Danilo (Porto).

Estádio: Louis II (Mônaco).