Eurodeputados ouvem Fifa e Uefa sobre lavagem de dinheiro no futebol
Bruxelas, 26 set (EFE).- Representantes da Fifa, da Uefa e da Associação Europeia de Agentes de Futebol prestaram esclarecimentos nesta terça-feira ao Comitê de Investigação sobre Lavagem de Capitais e Evasão Fiscal do Parlamento Europeu, como desdobramento das informações vazadas pelo site "Football Leaks".
Ao término do inquérito sobre o caso, os eurodeputados elaborarão um relatório, para ser apresentado em plenário na Eurocâmara. Após a sessão, diversos parlamentares não esconderam a insatisfação com as informações das entidades.
"Houve uma falta de respeito da Uefa e da Fifa para com a instituição do Parlamento Europeu. Quando convocamos organismo para virem aqui dar explicações sobre o que fazem contra fraudes fiscais, elas vêm, a maioria, com o mais alto escalão. Hoje, mandaram apenas alguns técnicos", disse o eurodeputado espanhol Ernest Urtasun.
"Muitos de nós não ficamos nada satisfeitos. No entanto, evidenciaram que os órgãos reguladores, ou não sabem, ou são coniventes. Jogam bolas para fora", completou a parlamentar espanhola Maite Pagazaurtundua.
A Fifa foi representada pela responsável pelo departamento de integridade nas transferências, Kimberly Morris, que rafificou o compromisso da entidade com "a boa governança e transparência". Além disso, garantiu que as atuais normais protegem a normal realização das competições e seus participantes.
O consultor legal sênior da Uefa Julien Zylberstein, por sua vez, defendeu no Comitê as normas do Fair Play Financeiro estipulada para a participação de clubes europeus em competições continentais.
O repórter holandês Merijn Rengers, do jornal "NRC Handelsblad", que faz parte do consórcio de veículos europeus que divulgou vazamentos do "Football Leaks", também participou da sessão, lembrando que o público se preocupa com as transferências, mas não com práticas de agentes e dirigentes.
"Todo mundo estava usando canais obscuros de dinheiro. Todos", acusou o jornalista.
Ao término do inquérito sobre o caso, os eurodeputados elaborarão um relatório, para ser apresentado em plenário na Eurocâmara. Após a sessão, diversos parlamentares não esconderam a insatisfação com as informações das entidades.
"Houve uma falta de respeito da Uefa e da Fifa para com a instituição do Parlamento Europeu. Quando convocamos organismo para virem aqui dar explicações sobre o que fazem contra fraudes fiscais, elas vêm, a maioria, com o mais alto escalão. Hoje, mandaram apenas alguns técnicos", disse o eurodeputado espanhol Ernest Urtasun.
"Muitos de nós não ficamos nada satisfeitos. No entanto, evidenciaram que os órgãos reguladores, ou não sabem, ou são coniventes. Jogam bolas para fora", completou a parlamentar espanhola Maite Pagazaurtundua.
A Fifa foi representada pela responsável pelo departamento de integridade nas transferências, Kimberly Morris, que rafificou o compromisso da entidade com "a boa governança e transparência". Além disso, garantiu que as atuais normais protegem a normal realização das competições e seus participantes.
O consultor legal sênior da Uefa Julien Zylberstein, por sua vez, defendeu no Comitê as normas do Fair Play Financeiro estipulada para a participação de clubes europeus em competições continentais.
O repórter holandês Merijn Rengers, do jornal "NRC Handelsblad", que faz parte do consórcio de veículos europeus que divulgou vazamentos do "Football Leaks", também participou da sessão, lembrando que o público se preocupa com as transferências, mas não com práticas de agentes e dirigentes.
"Todo mundo estava usando canais obscuros de dinheiro. Todos", acusou o jornalista.
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