Wada decidirá em novembro se Rusada é cumpridora do Código Mundial Antidoping
Madri, 25 set (EFE).- A Agência Mundial Antidoing (Wada) decidirá em novembro se restitui a Agência antidoping da Rússia (Rusada) como cumpridora do Código Mundial, após realizar uma auditoria e de analisar o relatório de um dos dois especialistas designados pelo organismo para regular a situação.
Após declarar a Rusada como não cumpridora em novembro de 2015, ao ser publicado o relatório McLaren que revelou um sistema organizado de dopagem no país, a Wada acordou um "roteiro" com a própria agência russa e o ministério do Esporte do país junto ao comitê Olímpico e à Comissão Antidoping Independente da Rússia.
Para que o Conselho da Wada tome uma decisão definitiva sobre a Rússia em novembro, seu Comitê de Revisão de Cumprimento (CRC) se reunirá em caráter extraordinário em 24 de outubro para receber as informações sobre o comitê de auditoria e de um dos dois especialistas que colaboraram com a Rússia para normalizar sua política antidoping.
"A Wada nunca se desviou do roteiro estipulado, que estabelecia os critérios para que a Rusada fosse reconhecida de novo como cumpridora do Código após as recomendações feitas pelo Comitê de Revisão de Cumprimento", afirmou o diretor-geral da Wada o suíço Olivier Niggli, na última reunião de seu comitê Executivo, realizada ontem, em Paris.
Além de anunciar a auditoria que realizada a partir desta segunda-feira, Niggli lembrou as novas exigências que a Rússia deve cumprir.
Uma delas diz que as autoridades antidoping russas devem aceitar publicamente os resultados do relatório McLaren e que o governo russo deve permitir que as entidades apropriadas tenham acesso às mostras de urina conservada no laboratório de Moscou, que permanecem lacradas devido a uma investigação federal.
A primeira parte do relatório McLaren, divulgada em 18 de julho de 2016, confirmou um processo institucionalizado de manipulação de controles de doping na Rússia, e em 9 de dezembro a segunda parte do mesmo reafirmou essa manipulação e se concentrou no número de atletas que se tinham beneficiado por ela.
Além da situação na Rússia, o Executivo da Wada debateu sua evolução orçamentária para o período 2018-2021, com base nos US$ 29,7 milhões que dispõe para este ano, informou o órgão em um comunicado.
O Comitê Executivo recomendou um fundo de US$ 2,9 milhões para investigação em 2017, bem como a lista de substâncias e métodos proibidos para 2018, que será publicada antes do início de outubro. EFE
omm/cs
Após declarar a Rusada como não cumpridora em novembro de 2015, ao ser publicado o relatório McLaren que revelou um sistema organizado de dopagem no país, a Wada acordou um "roteiro" com a própria agência russa e o ministério do Esporte do país junto ao comitê Olímpico e à Comissão Antidoping Independente da Rússia.
Para que o Conselho da Wada tome uma decisão definitiva sobre a Rússia em novembro, seu Comitê de Revisão de Cumprimento (CRC) se reunirá em caráter extraordinário em 24 de outubro para receber as informações sobre o comitê de auditoria e de um dos dois especialistas que colaboraram com a Rússia para normalizar sua política antidoping.
"A Wada nunca se desviou do roteiro estipulado, que estabelecia os critérios para que a Rusada fosse reconhecida de novo como cumpridora do Código após as recomendações feitas pelo Comitê de Revisão de Cumprimento", afirmou o diretor-geral da Wada o suíço Olivier Niggli, na última reunião de seu comitê Executivo, realizada ontem, em Paris.
Além de anunciar a auditoria que realizada a partir desta segunda-feira, Niggli lembrou as novas exigências que a Rússia deve cumprir.
Uma delas diz que as autoridades antidoping russas devem aceitar publicamente os resultados do relatório McLaren e que o governo russo deve permitir que as entidades apropriadas tenham acesso às mostras de urina conservada no laboratório de Moscou, que permanecem lacradas devido a uma investigação federal.
A primeira parte do relatório McLaren, divulgada em 18 de julho de 2016, confirmou um processo institucionalizado de manipulação de controles de doping na Rússia, e em 9 de dezembro a segunda parte do mesmo reafirmou essa manipulação e se concentrou no número de atletas que se tinham beneficiado por ela.
Além da situação na Rússia, o Executivo da Wada debateu sua evolução orçamentária para o período 2018-2021, com base nos US$ 29,7 milhões que dispõe para este ano, informou o órgão em um comunicado.
O Comitê Executivo recomendou um fundo de US$ 2,9 milhões para investigação em 2017, bem como a lista de substâncias e métodos proibidos para 2018, que será publicada antes do início de outubro. EFE
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