Entidade humanitária acusa Fifa de conivência com abusos no Catar
Genebra, 20 set (EFE).- A Federação Árabe de Direitos Humanos (AFHR, na sigla em inglês) denunciou nesta quarta-feira a Fifa, como conivente com os abusos cometidos no Catar, ao aceitar que o país sedie a Copa do Mundo de 2022, apesar das acusações de graves violações contra trabalhadores e imigrantes.
"Tem responsabilidade de garantir que um país que receba seu maior evento, tenha respeito aos direitos fundamentais básicos", afirmou Sura Salaam, integrante da AFHR, em entrevista coletiva concedida em Genebra, na Suíça.
O posicionamento da entidade de defesa dos direitos humanos é de que a Fifa pressione o Catar, para que obrigações sejam cumpridas e acabem as violações contra "seus cidadãos, dos trabalhadores da construção civil, dos imigrantes".
"Como pode a Fifa ser associada a um país que apoia e financia o terrorismo? Sabemos que a Fifa não é um Estado e não está propensa as mesmas responsabilidades legais de uma nação. Mas a Fifa não deveria estar promovendo boas práticas?", indagou Salaam.
A Federação Árabe de Direitos Humanos destaca negativamente o número de óbitos entre operários que atuam nas obras de construção de estádio e infra-estrutura no país.
"Até agora, já morreram 1.200 trabalhadores, mas calcula-se que até o início da competição, serão 7 mil mortos", lamentou Salaam. EFE
mh/bg
"Tem responsabilidade de garantir que um país que receba seu maior evento, tenha respeito aos direitos fundamentais básicos", afirmou Sura Salaam, integrante da AFHR, em entrevista coletiva concedida em Genebra, na Suíça.
O posicionamento da entidade de defesa dos direitos humanos é de que a Fifa pressione o Catar, para que obrigações sejam cumpridas e acabem as violações contra "seus cidadãos, dos trabalhadores da construção civil, dos imigrantes".
"Como pode a Fifa ser associada a um país que apoia e financia o terrorismo? Sabemos que a Fifa não é um Estado e não está propensa as mesmas responsabilidades legais de uma nação. Mas a Fifa não deveria estar promovendo boas práticas?", indagou Salaam.
A Federação Árabe de Direitos Humanos destaca negativamente o número de óbitos entre operários que atuam nas obras de construção de estádio e infra-estrutura no país.
"Até agora, já morreram 1.200 trabalhadores, mas calcula-se que até o início da competição, serão 7 mil mortos", lamentou Salaam. EFE
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