Uruguai e Argentina ficam no 0 a 0 em clássico no Estádio Centenário
Montevidéu, 31 ago (EFE).- Uruguai e Argentina fizeram jogo com muita disputa, algumas entradas duras e poucas oportunidades de gol no Estádio Centenário, em Montevidéu, e ficaram no 0 a 0 em clássico válido pelas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018.
O resultado acabou sendo ruim para as duas seleções, que ainda estão lutando para carimbar passaporte para a Rússia, o que apenas a seleção brasileira, líder da competição qualificatória com 33 pontos, conseguiu fazer até o momento, com quatro rodadas de antecedência.
Os uruguaios chegaram aos 24 pontos e, assim, permanecem na terceira colocação, atrás também da Colômbia, que foi aos 25 ao também empatar sem gols, em visita à já eliminada Venezuela, também nesta quinta-feira.
Os argentinos, por sua vez, estão em situação ainda mais complicada, pois aparecem com 23 pontos, na quinta colocação, que não dá vaga direta, mas, sim, obrigam a participação em repescagem contra o campeão da Oceania. Os vice-campeões mundiais, no entanto, ainda podem descer um posto, caso o Equador vença hoje o Brasil.
Nas duas escalações, apesar da presença do argentino Lionel Messi, o nome que mais chamou a atenção foi do uruguaio Luis Suárez, que se lesionou há duas semanas em jogo do Barcelona, tinha previsão de cerca de um mês de afastamento, mas retornou aos gramados antecipadamente, para atuar no clássico.
Os dois craques da equipe 'blaugrana', aliás, protagonizaram juntos um momento marcante, fazendo propaganda da campanha dos dois países vizinhos para sediar a edição centenária da Copa do Mundo. Suárez vestiu uma camisa do Uruguai com o número 20, a frente, e Messi a da Argentina, com o 30, formando o ano de 2030.
Com a bola rolando, o confronto entre os finalistas do primeiro Mundial, como era de se esperar, apresentou muito equilíbrio, marcação forte e busca pelas referências de cada equipe, que começaram muito bem marcadas pelas defesas.
Aos 12 minutos do primeiro tempo, Suárez cobrou falta do lado esquerdo da intermediária, a zaga cortou, mas Vecino pegou rebote e bateu para a área, onde Godín apareceu livre para marcar. A arbitragem comandada pelo peruano Víctor Carrillo, no entanto, anulou o lance, devido posição irregular do zagueiro uruguaio.
A Argentina cresceu no jogo aos poucos, com Messi aparecendo cada vez mais. Aos 23, o craque serviu Mercado, que finalizou mal, para fora. Sete minutos depois, em jogada pela direita, o camisa 10 deu tapa cheio de veneno, que cruzou toda a área. Otamendi se esticou todo e, por pouco não conseguiu cabecear em direção ao gol.
A resposta uruguaia veio aos 31, quando a equipe estava ligada para se aproveitar de vacilo da zaga 'albiceleste'. Suárez ficou com a bola na intermediária e tentou surpreender Romero, concluindo por cobertura, em bola que passou por cima do travessão.
Aos 37, quem apareceu foi Cavani, até então apagado no clássico. Após bomba de Cebolla Rodríguez da entrada da área, o companheiro de Neymar no PSG ficou frente a frente com o goleiro argentino, que saiu bem e conseguiu bloquear a finalização. Na sobra, Suárez achou outra vez o camisa 9, que bateu para fora.
Nos minutos finais da etapa inicial, os visitantes tiveram duas boas oportunidades de marcar. Primeiro com Biglia, aos 38, em chute que desviou em adversário e passou perto do gol. Quatro minutos depois, Dybala tabelou com Messi, que invadiu a área e bateu para boa defesa de Muslera.
A etapa complementar começou com clima muito quente, devido forte entrada do volante González em Messi. Os argentinos se revoltaram e começou empura-empurra na zona central do campo. Víctor Carrillo optou por mostrar cartão amarelo para o jogador uruguaio.
O sangue quente fez o futebol ficar um pouco de lado, tanto é que a primeira oportunidade clara veio apenas aos 12 minutos, quando Lionel Messi cobrou falta da entrada da área e obrigou o goleiro uruguaio a fazer boa defesa, jogando a bola para escanteio.
Sofrendo com a forte marcação, o Uruguai mostrou dificuldades para conseguir agredir no segundo tempo. Aos 37, a seleção comandada por Óscar Tábarez ainda perdeu Suárez, que voltou a sentir dores no joelho e deu lugar a Stuani.
Os minutos finais do duelo foram de vaias uruguaias, durante as tentativas de ações ofensivas dos argentinos, mas também como forma de pressionar a própria seleção, que não mostrava muita disposição para buscar a vitória, que complicaria ainda mais a situação do arquirrival.
Aos 46, após bola alçada por Cebolla Rodríguez em cobrança de falta, Giménez pegou sobra de bate e rebate na área e tentou emendar finalização elástica. O chute, no entanto, saiu sem força e permitiu que Romero fizesse defesa tranquila para garantir a manutenção do 0 a 0.
Ficha técnica:.
Uruguai: Muslera; Cáceres, Giménez, Godín e Silva; Nández, Vecino González (Corujo) e Rodríguez; Suárez (Stuani) e Cavani. Técnico: Óscar Tábarez.
Argentina: Romero; Mercado, Fazio e Otamendi; Biglia, Pizarro, Acuña (Acosta) e Di María (Joaquín Correa); Messi, Dybala (Pastore) e Icardi. Técnico: Jorge Sampaoli.
Árbitro: Víctor Carrillo (Peru), auxiliado pelos compatriotas Jonny Bossio e Coty Carrera.
Cartões amarelos: Giménez, González e Rodríguez (Uruguai); Acuña e Pastore (Argentina).
Estádio Centenário, em Montevidéu.
O resultado acabou sendo ruim para as duas seleções, que ainda estão lutando para carimbar passaporte para a Rússia, o que apenas a seleção brasileira, líder da competição qualificatória com 33 pontos, conseguiu fazer até o momento, com quatro rodadas de antecedência.
Os uruguaios chegaram aos 24 pontos e, assim, permanecem na terceira colocação, atrás também da Colômbia, que foi aos 25 ao também empatar sem gols, em visita à já eliminada Venezuela, também nesta quinta-feira.
Os argentinos, por sua vez, estão em situação ainda mais complicada, pois aparecem com 23 pontos, na quinta colocação, que não dá vaga direta, mas, sim, obrigam a participação em repescagem contra o campeão da Oceania. Os vice-campeões mundiais, no entanto, ainda podem descer um posto, caso o Equador vença hoje o Brasil.
Nas duas escalações, apesar da presença do argentino Lionel Messi, o nome que mais chamou a atenção foi do uruguaio Luis Suárez, que se lesionou há duas semanas em jogo do Barcelona, tinha previsão de cerca de um mês de afastamento, mas retornou aos gramados antecipadamente, para atuar no clássico.
Os dois craques da equipe 'blaugrana', aliás, protagonizaram juntos um momento marcante, fazendo propaganda da campanha dos dois países vizinhos para sediar a edição centenária da Copa do Mundo. Suárez vestiu uma camisa do Uruguai com o número 20, a frente, e Messi a da Argentina, com o 30, formando o ano de 2030.
Com a bola rolando, o confronto entre os finalistas do primeiro Mundial, como era de se esperar, apresentou muito equilíbrio, marcação forte e busca pelas referências de cada equipe, que começaram muito bem marcadas pelas defesas.
Aos 12 minutos do primeiro tempo, Suárez cobrou falta do lado esquerdo da intermediária, a zaga cortou, mas Vecino pegou rebote e bateu para a área, onde Godín apareceu livre para marcar. A arbitragem comandada pelo peruano Víctor Carrillo, no entanto, anulou o lance, devido posição irregular do zagueiro uruguaio.
A Argentina cresceu no jogo aos poucos, com Messi aparecendo cada vez mais. Aos 23, o craque serviu Mercado, que finalizou mal, para fora. Sete minutos depois, em jogada pela direita, o camisa 10 deu tapa cheio de veneno, que cruzou toda a área. Otamendi se esticou todo e, por pouco não conseguiu cabecear em direção ao gol.
A resposta uruguaia veio aos 31, quando a equipe estava ligada para se aproveitar de vacilo da zaga 'albiceleste'. Suárez ficou com a bola na intermediária e tentou surpreender Romero, concluindo por cobertura, em bola que passou por cima do travessão.
Aos 37, quem apareceu foi Cavani, até então apagado no clássico. Após bomba de Cebolla Rodríguez da entrada da área, o companheiro de Neymar no PSG ficou frente a frente com o goleiro argentino, que saiu bem e conseguiu bloquear a finalização. Na sobra, Suárez achou outra vez o camisa 9, que bateu para fora.
Nos minutos finais da etapa inicial, os visitantes tiveram duas boas oportunidades de marcar. Primeiro com Biglia, aos 38, em chute que desviou em adversário e passou perto do gol. Quatro minutos depois, Dybala tabelou com Messi, que invadiu a área e bateu para boa defesa de Muslera.
A etapa complementar começou com clima muito quente, devido forte entrada do volante González em Messi. Os argentinos se revoltaram e começou empura-empurra na zona central do campo. Víctor Carrillo optou por mostrar cartão amarelo para o jogador uruguaio.
O sangue quente fez o futebol ficar um pouco de lado, tanto é que a primeira oportunidade clara veio apenas aos 12 minutos, quando Lionel Messi cobrou falta da entrada da área e obrigou o goleiro uruguaio a fazer boa defesa, jogando a bola para escanteio.
Sofrendo com a forte marcação, o Uruguai mostrou dificuldades para conseguir agredir no segundo tempo. Aos 37, a seleção comandada por Óscar Tábarez ainda perdeu Suárez, que voltou a sentir dores no joelho e deu lugar a Stuani.
Os minutos finais do duelo foram de vaias uruguaias, durante as tentativas de ações ofensivas dos argentinos, mas também como forma de pressionar a própria seleção, que não mostrava muita disposição para buscar a vitória, que complicaria ainda mais a situação do arquirrival.
Aos 46, após bola alçada por Cebolla Rodríguez em cobrança de falta, Giménez pegou sobra de bate e rebate na área e tentou emendar finalização elástica. O chute, no entanto, saiu sem força e permitiu que Romero fizesse defesa tranquila para garantir a manutenção do 0 a 0.
Ficha técnica:.
Uruguai: Muslera; Cáceres, Giménez, Godín e Silva; Nández, Vecino González (Corujo) e Rodríguez; Suárez (Stuani) e Cavani. Técnico: Óscar Tábarez.
Argentina: Romero; Mercado, Fazio e Otamendi; Biglia, Pizarro, Acuña (Acosta) e Di María (Joaquín Correa); Messi, Dybala (Pastore) e Icardi. Técnico: Jorge Sampaoli.
Árbitro: Víctor Carrillo (Peru), auxiliado pelos compatriotas Jonny Bossio e Coty Carrera.
Cartões amarelos: Giménez, González e Rodríguez (Uruguai); Acuña e Pastore (Argentina).
Estádio Centenário, em Montevidéu.
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