Justiça espanhola rejeita pela 2ª vez pedido de liberação de Sandro Rosell
Madri, 31 jul (EFE).- A juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional espanhola, negou o pedido da defesa de pôr em liberdade o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell, preso desde o dia 25 de maio acusado de ficar com 6,5 milhões de euros da venda de direitos audiovisuais de 24 jogos amistosos da seleção brasileira, que depois desviou para Andorra.
É a segunda vez que a justiça espanhola nega um pedido de liberação do dirigente. Na semana passada, o mesmo tribunal rejeitou um recurso de apelação contra a decisão da juíza de que Rosell fosse preso de maneira provisória.
No documento em que negou o segundo pedido do ex-presidente do Barça, Lamela também definiu que outro dos investigados na chamada operação Rimet, o advogado e político andorrano Joan Besolí, também continue detido.
Segundo a juíza, existe risco de fuga, de destruição de provas e de voltar a cometer uma infração penal, já que existem indícios fundamentados da suposta participação de ambos em delitos de pertinência a organização criminosa e de lavagem de dinheiro.
Outro dos motivos para mantê-los na prisão é que o senado do Brasil estuda iniciar investigações relacionadas ao caso, diretamente relacionado à CBF.
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