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Jogador venezuelano completa 11 dias preso, e família protesta

30/07/2017 19h45

Caracas, 30 jul (EFE).- O atacante Édgar Rito, do Gran Valencia, que disputa a segunda divisão do Campeonato Venezuelano, completou 11 dias preso neste domingo, após ter sido detido em protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro, no estado de Carabobo.

"Segue preso nosso Édgar Rito. Afastado da família, dos amigos e do futebol. Até quando? Exigimos liberdade", escreveu a mulher do jogador, Jailin Almarza, no perfil que mantém no Twitter.

Rito, de 29 anos, participava de ato no setor na cidade de Valência, capital de Carabobo, quando foi levado por agentes das forças de serurança locais.

Almarza, que não se referiu às acusações que fazem ao marido, disse que apenas ela e a sogra mantém contato com o atacante, que "está bem de saúde, bem disposto e querendo sair logo da prisão".

O Gran Valencia, por sua vez, se manifestou hoje, por meio de comunicado, para garantiu que está tomando medidas para garantir a "integridade do jogador". Além disso, o clube negou os boatos de que teria dispensado Rito.

Neste domingo, acontece eleição para escolher os mais de 500 membros da Assembleia Nacional Constituinte, que terá a incumbência de escrever a nova Constituição do país. A oposição rejeita a iniciativa, acusando o Nicolás Maduro de instaurar uma ditadura, e por considerar o pleito fraudulento.

Uma série de protestos acontecem hoje, contra a votação, em todo o país. Segundo a oposição, pelo menos 14 pessoas morreram em confrontos. A Promotoria local aponta para oito óbitos.