Justiça decreta prisão sem fiança para presidente da federação espanhola
Madri, 20 jul (EFE).- O juiz Santiago Pedraz, da Audiência Nacional, decretou nesta quinta-feira a prisão preventiva, sem direito a fiança, do presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, e do filho do dirigente, Gorka Villar, informou a Promotoria Geral do Estado.
O juiz também decidiu sobre Juan Padrón, mandatário da federação de Tenerife, cuja decisão é semelhante a dos outros dois acusados. Já Ramón Hernández, secretário-geral da entidade territorial, poderá ficar em liberdade caso pague fiança de 100 mil euros (R$ 365,2 mil).
Todos foram ouvidos nesta quinta-feira por Santiago Pedraz, dois dias depois de serem presos por envolvimento em esquema de corrupção. Eles são acusados pelos crimes de administração desleal, apropriação indébita, corrupção, falsificação de documentos e possível ocultação de bens, todos relacionados com a organização de partidas da seleção espanhola masculina.
A investigação, segundo a Guarda Civil Espanhola, foi iniciada no início de 2016, após uma denúncia formulada pelo Conselho Superior de Esportes (CSD), ligado ao Ministério dos Esportes.
No despacho de hoje, o juiz aponta que Ángel María Villar criou uma rede de corrupção, que englobava as federações regionais e outras entidades ligadas à elas, "com conhecimento e consentimento dos principais dirigentes delas".
Segundo Santiago Pedraz, o presidente da federação espanhola usou várias empresas para desviar dinheiro e estabeleceu um "clientelismo", tanto na contratação de pessoal, que recai, fundamentalmente com familiares, como em contratos de fornecimento e prestação de serviços.
O esquema, de acordo com a decisão de hoje do juiz, está montado desde 2009.
Entre as condutas irregulares de Ángel María Villar, o magistrado destaca uma série de "excessos na gestão da administração do patrimônio e recursos da RFEF e também da seleção espanhola".
O juiz detalha excessos nas nomeações de integrantes da Assembleia da federação e da concessão de benefícios para eles, "para o favorecimento do presidente", que garantiria a "maioria necessária" para ser reeleito.
Já nesta quinta-feira, às 21h locais (16h de Brasília), na prisão de Soto del Real, em cumprimento do pedido da Promotoria Anticorrupção, acatado pela justiça.
O juiz também decidiu sobre Juan Padrón, mandatário da federação de Tenerife, cuja decisão é semelhante a dos outros dois acusados. Já Ramón Hernández, secretário-geral da entidade territorial, poderá ficar em liberdade caso pague fiança de 100 mil euros (R$ 365,2 mil).
Todos foram ouvidos nesta quinta-feira por Santiago Pedraz, dois dias depois de serem presos por envolvimento em esquema de corrupção. Eles são acusados pelos crimes de administração desleal, apropriação indébita, corrupção, falsificação de documentos e possível ocultação de bens, todos relacionados com a organização de partidas da seleção espanhola masculina.
A investigação, segundo a Guarda Civil Espanhola, foi iniciada no início de 2016, após uma denúncia formulada pelo Conselho Superior de Esportes (CSD), ligado ao Ministério dos Esportes.
No despacho de hoje, o juiz aponta que Ángel María Villar criou uma rede de corrupção, que englobava as federações regionais e outras entidades ligadas à elas, "com conhecimento e consentimento dos principais dirigentes delas".
Segundo Santiago Pedraz, o presidente da federação espanhola usou várias empresas para desviar dinheiro e estabeleceu um "clientelismo", tanto na contratação de pessoal, que recai, fundamentalmente com familiares, como em contratos de fornecimento e prestação de serviços.
O esquema, de acordo com a decisão de hoje do juiz, está montado desde 2009.
Entre as condutas irregulares de Ángel María Villar, o magistrado destaca uma série de "excessos na gestão da administração do patrimônio e recursos da RFEF e também da seleção espanhola".
O juiz detalha excessos nas nomeações de integrantes da Assembleia da federação e da concessão de benefícios para eles, "para o favorecimento do presidente", que garantiria a "maioria necessária" para ser reeleito.
Já nesta quinta-feira, às 21h locais (16h de Brasília), na prisão de Soto del Real, em cumprimento do pedido da Promotoria Anticorrupção, acatado pela justiça.
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